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É impressionante a afirmação do presidente da Associação dos Notários do Paraná quando diz que o reajuste de 50% nas custas judiciais nada representa para a enorme despesa que os cartórios têm (Gazeta, 9/9). E ainda pede a colaboração dos deputados para que aprovem tal modificação. Es­­peramos um mínimo de bom senso dos nossos representantes quando votarem esse aumento.

Gilmar Tadeu Strasbach

Reajuste das custas judiciais 2

É justo que se aumentem o valor das custas judiciais. No entanto, antes disso, devem: reestruturar suas instalações; preparar, instruir e qualificar os funcionários que trabalham nessas repartições que não possuem a menor condição técnica nem remuneração adequada para prestar qualquer tipo de assistência ou orientação; informatizar os cartórios dentro dos mínimos requisitos legais; contratar mais funcionários concursados com formação e conhecimento adequados; dispensar estagiários (mão-de-obra barata e desqualificada); atender à sua função social; implantar políticas de atendimento e de postura de seus funcionários para satisfazer adequadamente o cidadão; e se preocupar com a celeridade e efetividade do Judiciário. Uma vez preenchidas essas obrigações básicas, entendo ser possível autorizar um reajuste dentro dos critérios legais.

Leucimar Gandin, advogado

Reajuste das custas judiciais 3

Repúdio. Não tem outra palavra a não ser essa. O povo paranaense não pode aceitar uma barbaridade dessas. Os cartórios já ganham rios de dinheiro e ainda querem mais? Povo paranaense, não vamos deixar isso acontecer, anotem os nomes dos que votarem a favor e protestem nas urnas, não votando neles.

Valdecir Balduino

Paraná de difícil acesso

Parabéns pela iniciativa deste jornal em mostrar ao Paraná como ainda há gente que vive em situações da idade da pedra, como esses 33 mil paranaenses que vivem isolados em seis cidades sem estradas (Gazeta, 9/9). E nossos governos falam em tecnologias 24 horas por dia.

Maria Mintkevicz

Destruição

Partindo do pensamento de que uma imagem vale mais que mil palavras, o que vimos esta semana em todos os grandes jornais foi o retrato da destruição em vários estados brasileiros e na Argentina, de onde veio o tornado que atingiu no país. É o troco da natureza, pela degradação e devastação da cobertura vegetal. Sem árvores nas propriedades, os corredores de ventos agora ficam mais violentos e levam tudo que encontram pela frente. Nossos governantes não estão nem aí para o aquecimento global nem para as mudanças climáticas. Lamentavelmente em nosso país os grandes agricultores ainda insistem em não manter as reservas legais que seriam as áreas de proteção, não só para suas propriedades, mas para as cidades, que agora contam milhares de desabrigados e milhões em prejuízos nas propriedades e no perímetro urbano.

José Pedro Naisser, ecologista

Requião e o feriado 1

Mais um decreto ridículo do governador com relação a fazer os servidores estaduais lotados em Curitiba trabalharem no feriado do dia 8 de setembro. Hoje uma boa parte dos servidores estaduais tem condições financeiras para fazer turismo num feriado prolongado como este, mas não puderam fazer porque tiveram que trabalhar em repartições que ficaram às moscas (Gazeta, 9/9). É mais uma mostra de que o governo do Paraná não entende de turismo. Mas para que viajar se as estradas paranaenses estão sucateadas?

Hercilio Struck

Requião e o feriado 2

O argumento de não poder parar a capital, que é o centro administrativo do estado, é excelente. Não teria sentido a administração do estado parar por causa de um feriado municipal. Porém, a solução adequada para todo mundo seria pagar horas extras ao funcionalismo, que são cidadãos curitibanos e que teriam o direito de gozar o feriado municipal. Uma ação correta (não parar) e outra incorreta (não pagar extras).

Jakson Bottcher

Mal aparelhamento

Excelente o editorial que fala sobre a ingerência política nas empresas estatais (Gazeta, 9/9). Embora no texto as citações refiram-se às ingerências federais, esta prática é muito comum nos governos estaduais também. Perde-se a confiança nas instituições, fato determinante para o descrédito que os investidores estrangeiros demonstram com relação ao nosso país, e como foi dito, principalmente perde-se o senso democrático.

Odair Fernando Swarofsky

Ponte no litoral

Conversando, em recente evento social, o vice-governador, Orlando Pessuti, comentava a urgente necessidade de se construir uma ponte ligando Caiobá e Guaratuba. Seria um atrativo em nosso litoral, desapareceriam as filas para cruzar a baía e, o que é mais importante, estaríamos livres dos riscos de um sistema de ferryboats muito precário. Isso foi dito há cerca de um mês, e o noticiário do feriado (Gazeta, 9/9), que revela que um carro caiu no mar ao tentar entrar na embarcação, vem mostrar como é acertada a preocupação de nosso vice-governador.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Aliança Dilma/Osmar

Não vejo vantagem para Osmar Dias em uma aliança com Dilma Rousseff, pois a candidata do PT não decola por vários fatores, entre eles as interferências em assuntos não muito bem explica­­dos e também porque o eleitor não liga o nome da candidata ao partido de Osmar. Acho que Osmar mais perde do que ganha, pois a população da nossa região está desapontada com a adminis­­tração do PT, por isso acho que a ministra deverá ter um número pequeno de votos no Paraná.

Celso Cesar Cordeiro

Ideal de beleza

A imagem das pessoas que parecem perfeitas em revistas e na televisão afetam as outras pessoas. Hoje estamos vivendo a "Ditadura da Beleza", quando os aspectos da sociedade atual são refletidos e transformados em um ideal inventado nos computadores e assim enviados de novo aos indefesos consu­­midores, enganados por um corpo irreal criado no "photo­­shop". Assim os consumidores são convidados a se olharem nos espelhos das revistas e da tevê, procurando uma maneira de se transformarem na figura perfeita, ou seja, numa imagem criada para vender o produto. Consequentemente os consumidores se sentem "feios" e criam uma luta atrás de serem iguais às imagens. Eles acabam perdendo sua cultura, liberdade de expressão, qualidades e identidade!

Juliana Maczuga, São José dos Pinhais – PR

Fé na escola

A escola é o único espaço deste país em que ainda o jovem pode acreditar e ter esperança. Mesmo vendo que outras instituições brasileiras, como Senado, Igrejas, Judiciário, governos, etc. estejam perdidos em um mar da lama, corrupção e ganância, a escola, principalmente a pública, tenta resgatar um pouco da essência humana: solidariedade, humildade, honestidade, confiança.

Sonia R. Miranda

Indústria da multa 1

De fato a indústria de multa existe, mas o motorista habituado a respeitar as leis de trânsito não é multado. A falta de atenção e o desrespeito predominam no trânsito. Muitos motoristas falam ao celular enquanto dirigem, não usam cinto de segurança e andam em velocidade superior à permitida. A indústria de multa aproveita os descuidos desses motoristas para arrecadar e tentar educá-los, o que eu acho meio difícil, porque educação vem de berço.

Carlos Frederico Conson

Indústria da multa 2

Essa é mais uma maneira que o Estado encontrou para arrecadar mais impostos. Nós cidadãos temos que alimentar este grande elefante chamado Estado que é ineficiente, gordo e insaciável. Nossos representantes não aperfeiçoam leis para que se tornem eficazes, eles não têm interesse nisso. Mais fácil é arrecadar, mesmo que isso não represente eficácia no objetivo educacional ou correcional.

Carlos Alberto Avi Rodriguez

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