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A redução de velocidade é uma medida que vem sendo tomada no mundo todo e resulta na consequente diminuição dos atropelamentos e das colisões graves (Gazeta, 27/8). É reducionismo dizer que a culpa é do pedestre. Não dá para acreditar que, com 10 ou 20 km/h a mais, o motorista vá ganhar um tempo substancial em seu trajeto. Mas a alta velocidade aumenta significativamente o risco de ferir ou matar um pedestre. Mesmo que a pessoa cometa alguma falta, como por exemplo atravessar a rua fora da faixa, não é por isso que o motorista tem o direito de atropelá-la. Além de que existem muitos condutores que não respeitam as faixas de segurança.

Antonio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo

Redução de velocidade 2

Querem reduzir a velocidade para diminuir os acidentes, mas já pensaram em orientar os pedestres e os ciclistas? Há pessoas que atravessam fora da faixa, no meio dos carros e sem olhar direito. Outra questão é que há ciclistas conscientes, mas outros não são. Quando acontece algo, sempre a culpa é do motorista.

Paulo Roberto Fornazari

Redução de velocidade 3

Parabéns à Prefeitura de Curitiba pela iniciativa. Torço para que optem pelo limite de 30 km/h. Segurança em primeiro lugar. E, mesmo assim, ainda existe a possibilidade de a velocidade média dos veículos aumentar.

Dennys Rocha

Redução de velocidade 4

Estão culpando quem opta pelos veículos particulares como meio – eficiente – de transporte. O Estado não tem condições de promover transporte público de qualidade e, ao invés de fazer isso, usa a velocidade dos automóveis para não assumir um erro de gestão urbana.

João Pedro Pizzatto

Crise

Eu acredito que a presidente Dilma e grande parte do governo não perceberam o que pode acontecer com relação à crise. A política econômica adotada pela equipe teve erros e acertos. Alguns preceitos, como o superávit primário, precisam ser relativizados em determinados ciclos econômicos. Como exemplo, tome-se os Estados Unidos. Desde 2009, após a crise do subprime em 2008, o governo de Obama injetou US$ 4,5 trilhões na economia interna, mas só agora ela começa a “dar sinal de vida”. O grande erro da presidente Dilma, após a eleição, foi tentar fazer algo parecido com o que ela criticava na oposição.

Ricardo Bellodi

Impeachment

Em entrevistas a diversos veículos de comunicação, nacionais e internacionais, os empresários brasileiros alertaram: o impeachment de Dilma Rousseff seria prejudicial ao país. Se ocorresse, a mola que impulsiona a já debilitada economia travaria, sem previsão de recuperação. A febre pela queda da presidente teve seu momento, mas já passou. Respirando novamente, o governo federal esboça uma correção de rumos e ambiciona a retomada do crescimento. O pronunciamento de Dilma e Lula na televisão foi um começo. Falta explicar outras coisas. Por exemplo, o porquê de o PT ter se distanciado tanto de suas bandeiras históricas. Mais do que uma revisão de gestão, portanto, está na hora do partido revisar seus próprios conceitos. Há muito trabalho pela frente.

Gabriel Bocorny Guidotti, Bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre – RS

Idade escolar

Entendo ser improcedente a determinação do Conselho Estadual da Educação de que apenas crianças que completarem 6 anos até 31 de março poderão ingressar no Ensino Fundamental em 2016. O máximo que o Conselho deveria fazer é sugestão da idade de corte (Gazeta, 27/8). A decisão final tinha de ser dos pais. Eles levariam em conta a maturidade e o desenvolvimento da criança, além de ouvir, é claro, os professores. O conceito de que o Estado sabe o que é melhor para cada um de nós e das nossas famílias precisa ser erradicado do nosso país.

Marcos Almeida Prado Lefrevre

Setor aéreo

Sobre o artigo “Questão de sobrevivência para o setor aéreo”, de André Luiz Bonat Cordeiro (Gazeta, 26/8), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) – composta pela Avianca, Azul, Gol e TAM – entende que a afirmação de que “a aprovação de 100% de abertura para as empresas de capital estrangeiro demonstra que o Brasil vai seguir tendência mundial e aumentar a concorrência do mercado interno” não corresponde à realidade dos mais importantes mercados. Nos Estados Unidos, segundo maior mercado doméstico do mundo , o limite de participação estrangeira em companhia aérea é de 25%, mesmo percentual adotado pelo Canadá. Na China, o maior mercado do mundo, o limite de capital estrangeiro é de 35%. Na Europa, esse teto é de 49%, percentual defendido pela Abear para o mercado nacional.

Adrian Alexandri, diretor de comunicação da Abear
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