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De extrema infelicidade a opinião externada pelo senhor Procurador-Geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, na matéria sobre medicamentos especais, veiculada no dia 27. Ele alega a existência de "uma verdadeira indústria de ações", quando o cidadão é obrigado a ingressar em Juízo para fazer valer um direito garantido constitucionalmente. Infeliz a afirmação de que as liminares são concedidas pois os juízes pelo "simples" fato de que o paciente corre o risco de morte. Tal afirmação se mostra no mínimo óbvia. Ou senhor procurador preferia que os nossos magistrados cometessem o crime da eutanásia? É séria a acusação. É importante que o estado e o governo federal adotem as medidas cabíveis e necessárias para que os medicamentos especiais e vitais para a sobrevivência do cidadão estejam à sua disposição.

Wilson Naldo Grube Filho e Amilcar Delvan Stühler, advogadosCuritiba – PR

Remédio 2

Não se pode negar a atenção integral e gratuita à saúde, direito assegurado pela Constituição. No entanto, boa parte das liminares concedidas pela Justiça são verdadeiras "receitas judiciais", prescritas sem respaldo técnico e administrativo adequado. Os advogados, na maioria das vezes, anexam às suas petições informações técnicas obtidas via internet, o que qualquer cidadão comum pode fazer. A Constituição garante o direito aos medicamentos especiais, mas não o vincula à disponibilidade de recursos. Os medicamentos especiais não oferecidos pelo Ministério da Saúde ou pelas Secretarias Estaduais deveriam ser fornecidos somente mediante parecer técnico de instituições de saúde que atestem a necessidade do uso, considerando o custo/benefício e os riscos envolvidos com o uso do medicamento ou a falta dele.

Carlos Renato d’Avila, médicoCuritiba – PR

Remédio 3

O Estado tem obrigação de fornecer o remédio se o produto não existir no Brasil ou se custo for alto para o requisitante. É fácil falar que este dinheiro poderia ser distribuído para ajudar mais pessoas, mas quando se tem um filho sofrendo e definhando dia-a-dia, é claro que a validade da luta fica inquestionável.

Cássia Fernanda de Lima, comercianteCuritiba – PR

Jacaré

Impressionou-me a rapidez do Ibama e da prefeitura em resolver o destino do jacaré do Barigüi (matérias de 23/2, 24/2 e 28/2). Conheço o animal há anos, pois sou freqüentadora do parque. O jacaré não me assusta; não jogo objetos nele e ele não corre atrás de mim. Convivemos pacificamente. É pouco provável que ele venha a atacar, já a chance de sermos assaltados e seqüestrados no parque é assustadoramente grande.

Gisah Miró Ziliotto, empresáriaCuritiba - PR

Identidade

Muito surpreso fiquei ao abrir o jornal de hoje e me deparar com a matéria sobre a nova carteira de identidade em que o modelo apresentado tem a assinatura do senhor Evo Morales, presidente da Bolívia. Achei de mau gosto tremendo e até um derespeito a um chefe de Estado vizinho, embora eu não comungue das idéias dele.

Elias Pascoal Nunes, empresárioArapoti – PR

Nota da Redação

A imagem usada, já com assinatura, foi divulgada pelo governo do estado do Paraná na apresentação do novo modelo da carteira de identidade.

Trens

Em relação à carta da leitora Maria Lima (publicada em 22/2) sobre o barulho provocado por "composição sucateada" que circulava sobre a linha férrea e sobre abusos praticados pela ALL, o Ministério Público do Paraná informa que a fiscalização compete ao município de Curitiba. Tramita em uma das Varas da Fazenda Pública da capital uma ação contra o Município de Curitiba e a própria ALL, visando à instalação de cancelas nas passagens de nível de toda a cidade, a fim de que o uso das buzinas seja abolido. O processo, no entanto, não está concluído, até porque as partes são contra a instalação das cancelas.

Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba

Vigilância

Sou moradora do Jardim Social e em meu bairro se proliferam pseudo empresas de vigilância, que empregam menores e pessoas sem capacitação para a função. Eles rondam as quadras apitanto intermitentemente, durante toda a madrugada. Pergunto: essas empresas são estabelecidas com alvará? Têm normas a cumprir? E a insalubridade dos funcionários que ficam a noite toda ao relento? E se levarem um tiro de um assaltante, quem é o responsável por eles? Os moradores? Também acho perigoso que pessoas sem referências tenham acesso ao dia-a-dia das famílias. Isso precisa de um fim! Em nosso bairro a polícia é muito atuante e não precisamos passar relatório de nossas vidas a desocupados.

Maria Victoria GouveiaCuritiba – PR

Trânsito

"O trânsito na Rua Jerônimo Durski, entre Mário Tourinho e Padre Anchieta, em Curitiba, está um verdadeiro caos. Alguns mágicos do planejamento abriram uma rua em quatro pistas, mas nas quadras elas se reduzem a duas. Só podia dar no que deu. Por que não transformar toda a Jerônimo Durski em pista de sentido único, do Campina do Siqueira até a Praça Helena Stadler de Souza?"

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civilCuritiba – PR

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