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Lendo o texto sobre as dificuldades e problemas de ressocialização enfrentados pelos ex-detentos (Gazeta do Povo, de 13/9/2006), vem-me à lembrança a triste realidade que está vivendo um grande amigo e ex-colega de trabalho, egresso de Piraquara. Acusado pela própria esposa, de haver abusado sexualmente da filha, fato que teria acontecido há cinco anos. Pericialmente nada foi provado. Mas, mesmo assim, pegou uma condenação de mais de 17 anos de reclusão. Cumprido mais do que o tempo necessário de 1/3 da pena, retornou para a cidade, onde sempre vivera, mas agora já sem família, sem saúde, sem emprego e sem nunca ter recebido do Estado nenhuma ajuda, apoio ou orientação. Por muita insistência de minha parte, passou em um concurso público da Prefeitura Municipal para a função de jardineiro. Convocado a tomar posse, foi barrado pela própria Justiça, por ser um cidadão que está em liberdade condicional, por um crime que nunca ficou provado haver cometido. Qual será a reabilitação social que o Estado quer para seus cidadãos?

Antonio CiríacoCidade Gaúcha, PR

O que está acontecendo?

O que explica o comportamento do povo brasileiro nessas eleições? Apatia? Medo de mudanças? Acomodação diante dos mais variados escândalos na nossa política? Realmente não consigo achar uma resposta. Estão premiando todo tipo de corrupção ao se reeleger políticos que não honraram o cargo nos últimos quatro anos. Meu consolo é que no máximo em 2010 estaremos livres de uma penca de políticos que hoje ocupam cargos de tão alta responsabilidade e não souberam dignificá-los.

Luizvando de A. Vieira, engenheiro eletricistaCuritiba, PR

Mundo ideal

Nas vésperas de eleições governos trabalham tanto em prol do povo que o ideal seria ter eleições todo ano. Só o governo federal, baixou duas medidas econômicas populescas em menos de 15 dias. Uma para incentivar a construção civil e aquisição da casa própria. A outra, ininteligível na explicação do ministro da Fazenda, pretende promover a concorrência entre os bancos e baixar as taxas de juros. A primeira medida deve trazer bons resultados já de imediato. É objetiva. Reduz impostos em alguns produtos e cria linhas de financiamentos para o setor. Já a outra que mexeria no bolso dos banqueiros não passa de perfumaria. Se o governo quisesse realmente baixar as taxas de juros, poderia, por exemplo, pôr o banco do Brasil e Caixa Econômica em campo, operando com taxas de juros pela metade. É quase certo que no dia seguinte os demais bancos correriam atrás para não perder clientes e negócios.

Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR

Respeito

Estamos em um momento importante, onde estamos sendo convocados, para elegermos nossos representantes nos poderes Executivo e Legislativo. Ocasião para fazer algumas reflexões, exigindo que os eleitos em 1.º de outubro próximo também tratem dos assuntos de interesse dos cidadãos, com um mínimo de seriedade e consideração. Por todas as manifestações de desrespeito para com o cidadão, seja ele do Paraná ou de qualquer outra localidade, é que devemos nos unir para eleger como nossos representantes pessoas que tenham realmente compromissos com o cidadão pagante de impostos, que tornam-se dia a dia cada vez mais insuportáveis ao carregamos nas costas estruturas ineficazes, que não dão retorno às nossas necessidades básicas.

Luiz Roberto Bara AraújoCuritiba, PR

Antiprojetos

Concordo plenamento com o leitor Ravizio Alves da Silva Filho (edição de 15/9/2006), quanto à extinção do 13.º salário. Neste ano foi um prato cheio para os políticos apresentarem seus antiprojetos sociais. Copa do mundo e eleições fizeram com que o povo, já desiludido, fosse agora passado pra trás. Será que após aprovarem o fim do 13.º e da licença-maternidade do restante da população, eles vão aprovar o fim do 13.º, 14.º e 15.º dos seus próprios vencimentos? Será que vão aprovar o fim das férias de 90 dias a que são submetidos? Será que vão aprovar o fim das inúmeras benesses que recebem mensalmente? Afinal, os trabalhadores não têm nenhum benefício complementar, como aqueles que recebem nossos excelentíssimos representantes.

Mair Eliete Pianaro, aposentadaCuritiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Guilherme Sell, que os certificados de participação prometidos aos voluntários da conferências sobre biodiversidade e biossegurança, COP8 e MOP3, começarão a ser entregues na próxima semana. A demora na entrega dos documentos se deve ao grande número de pessoas que se dispuseram a atuar nos eventos. Foram mais de 3 mil voluntários, o maior número já registrados pela ONU em eventos do porte das conferências. Os certificados foram enviados pelo órgão há duas semanas. Agora estão sendo conferidos, um a um, os nomes e as cargas horárias cumpridas.

Vagner Rodrigo da Cruz, que não há registro de atendimento em nome do leitor nas unidades da rede municipal de saúde. Mesmo assim, a Prefeitura esclarece que as Unidades de Saúde 24 Horas priorizam os casos de urgência e emergência. Por isso é feito um pré-atendimento, logo que o usuário procura o serviço, para que seja verificado o grau de urgência e encaminhada à consulta por ordem de chegada, se o caso não for grave e o paciente puder aguardar sua vez. Essa espera nas unidades destinadas a emergências pode ser rápida ou mais demorada, conforme a demanda da unidade. Os cidadãos que usam os serviços públicos municipais de saúde e que não apresentam situação de atendimento emergencial devem agendar consultas nas outras unidades da rede. A Prefeitura informa ao senhor Vagner que a rede municipal de saúde, nas unidades básicas, oferece atendimento nas áreas de pediatria, clínica médica e ginecologia e obstetrícia. Se for necessário, o usuário é encaminhado a exames ou atendimentos especializados na rede conveniada ao Sistema Único de Saúde.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

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