• Carregando...

No artigo "E o velho Chico?" (Gazeta, 22/4) José Henrique do Carmo comete os mesmos equívocos dos parcialmente informados sobre a questão. O primeiro é a nomenclatura usada (transposição) para se referir ao projeto de integração das bacias do Rio São Francisco às de outros rios do Nordeste Setentrional. O segundo, diz respeito a um certo anacronismo quanto ao debate proposto. A integração das bacias já é uma realidade e o debate já foi feito pelas comunidades, por cientistas, por políticos etc. A população a ser atendida ultrapassa 12 milhões – e não 5 milhões, como menciona o texto. Por fim, perfurar poços ou armazenar água em cisternas são ações insuficientes, uma vez que a água oriunda dessas alternativas é insuficiente e imprópria para o consumo. Há ainda os problemas da irregularidade do regime de chuvas e do alto grau de evaporação. O atual debate deve centrar-se na fiscalização da destinação da água proveniente da integração das bacias e da gestão desse recurso hídrico.

Wilson Galvão, mestre em Geografia, por e-mail

Comissionados

Após ler essa matéria sobre o grande número de servidores comissionados da Câmara, veio-me à lembrança que a casa realizou concurso no ano de 2007 e, segundo amigos nele aprovados, até agora chamaram somente perto de 20 candidatos. Pergunto: por que será que fazem um concurso público em que participam milhares de contribuintes, que para fazê-lo têm de pagar taxa de inscrição, se os aprovados dentro do número de vagas não são chamados em função dos cargos comissionados ocupados por pessoas ligadas a políticos que nem sequer prestarão serviços em benefício público e sim serviços particulares aos vereadores e seus partidos? Não é obrigação legal que a Câmara Municipal dê posse aos melhores colocados do concurso dentro do limite de vagas estabelecido no edital? São perguntas retóricas, pois sabemos como funcionam nossas instituições públicas e políticas. Que tal iniciarmos a moralização através de nossa Câmara Municipal?

João Luís Cenedese, por e-mail

Maioridade penal 1

Sou totalmente a favor da diminuição da maioridade penal (Gazeta, 22/4), pois quem pode eleger quem faz as leis pode e deve cumprí-las sem nenhuma resalva.

Hernani Bergossi, por e-mail

Maioridade penal 2

Com certeza sou a favor da redução da maioridade penal, como qualquer pessoa sensata. Se o indivíduo com 16 anos pode escolher o destino da nação, votando nos governantes, deve ser responsável por todos os seus atos como cidadão, inclusive responder judicialmente por eles.

Vera Rempel, por e-mail

Maioridade penal 3

É consenso entre especialistas que a redução da maioridade penal não diminui a prática de crimes. Serve mais para satisfazer a sede de sangue dos reacionários de plantão do que para solucionar o crônico problema da violência. Por isso não surpreende o fato de ser proposta por um integrante da bancada ruralista, a mais conservadora em ação no planalto. Qualquer outra medida que não o massivo investimento em educação e inclusão social será mero paliativo.

João Luiz, por e-mail

Maioridade penal 4

Cada vez mais os jovens se envolvem em crimes bárbaros e sabem o que estão fazendo. Chega de impunidade, quem mata, estupra, sequestra e trafica tem de ser excluído da sociedade, não importa a idade.

Carlos Roberto Fernandes de Souza, por e-mail

Maioridade penal 5

Hoje qualquer adolescente de 14 anos sabe o que é matar, roubar, estuprar, o que é uma arma, enfim, o que é certo ou errado. Que dirá um de 16 anos! A hipocrisia, a afronta à sociedade é tanta que votar eles podem. Ou seja, discernimento, responsabilidade, para escolher de prefeito o presidente da República imagina-se que o jovem tem. No entanto, quando mata, rouba ou estupra ele é considerado inimputável. Só o Brasil mesmo para ter um parodoxo desse.

Ivone Pregnolato, por e-mail

Maioridade penal 6

Um grande sábio já disse: "eduque-se a criança e não será preciso castigar o homem". O que precisamos com urgência é de maiores aportes financeiros em educação básica, em creches, em saúde, em parques esportivos para os jovens. Trabalho com apenados no regime aberto e conheço bem as entranhas de nosso sistema penitenciário. Colocar uma criança em contato com adultos problemáticos somente fará aumentar o número de criminosos oriundos do sistema judiciário. Mais escolas e menos castigos.

Dalton Renato Heim Lass, por e-mail

Maioridade penal 7

Defendo a duplicação das penas de maiores que levam menores para a prática criminosa. Jogam a culpa nos menores para se sair com penas mais brandas. O menor hoje em dia parte para práticas ilícitas porque sabe que não vai ser punido exemplarmente, como realmente deveria. Eles sabem dos direitos previstos no ECA, que com com esse nome já diz tudo.

Mário Liberato, por e-mail

Lugo 1

Parece que a Igreja, nas últimas décadas, vem dando menos importância à qualidade dos postulantes, deixando que indivíduos sem a menor vocação sejam ordenados padres. Entretanto, se a vocação se mostrou pouca, bem grande foi a intenção deles de introduzir temas políticos caros à esquerda nos sermões dominicais. Fora isso, seguidos escândalos destes "ditos padres" só serviram para encher de amargura e vergonha os católicos devotos. Fernando Lugo, liberado de seu bispado para poder ocupar o cargo de presidente do Paraguai é um exemplo do que foi dito: sem vocação, não obedeceu ao voto de castidade feito no momento de sua ordenação e hoje ajuda a demolir um pouco mais a imagem da Igreja Católica, com mulheres fazendo fila em sua porta buscando a comprovação de paternidade para seus pimpolhos, para terem a honra de seus filhos serem legalmente considerados "hijos del presidente". Que Deus nos ajude a suportar tanto vexame!

Mara Montezuma Assaf, por e-mail

Lugo 2

Os escândalos sexuais podem não comprometer a legitimidade do governo de Fernando Lugo, mas provavelmente vão servir para a sociedade do Paraguai refletir sobre a importância da sua participação na escolha dos seus representantes.

Iramar D. Hermógenes, por e-mail

Lugo 3

E claro que os escândalos comprometem o governo de Lugo. Um filho já era problema, agora três é demais. Onde ficam os votos de castidade feitos diante da Igreja?

Pedro Baptista, por e-mail

Congresso 1

Acho que o melhor é fazer uma limpeza no Congresso Nacional, pondo para fora os corruptos que sugam a nação.

Elisa Gonçalves Martins, por e-mail

Congresso 2

Em seu artigo "O parlamento sangra" (Gazeta, 19/4) o ilustre presidente da OAB Paraná denuncia que o país está acometido por uma ¨doença de ordem moral¨ revelada por uma ¨sucessão de encândalos sem fim¨. Foi cuidadoso, diplomático, mas corajosamente expressou sua indignação – que, com certeza, é a mesma de milhões de brasileiros conscientes – diante da escabrosa esbórnia que a cada dia jorra dos escaninhos da República, humilhando e entorpecendo o cidadão comum. O brilhante articulista afirma que a sociedade brasileira precisa romper com sua passividade em face de tais desmandos. Esse é o caminho, mas para tanto é necessário que instituições que representam segmentos da população (a exemplo da OAB) desenvolvam ações concretas para mobilizar a sociedade em torno do ideal de saneamento dessa podridão que vem, sim, corroendo periogosamente os pilares de nossa democracia. De nada adiantam manifestações isoladas de repulsa.

Neusires Della Coletta, advogado, Curitiba – PR

Congresso 3

É melhor eliminar a verba indenizatória sem aumentar os salários dos congressistas. Um aumento provocará um efeito cascata de aumento de salários e não há razão para tal argumento. O povo brasileiro sobrevive com um salário bem menor, e sem a ajuda dessas regalias. Infelizmente, a maioria da população é ignora a vida política e, por isso, merece os políticos que tem.

Diogo Augusto Cotovicz, por e-mail

Assessor virtual

Como contribuinte, não aceito pagar o salário de um funcionário fantasma. Ou tem outro nome para um assessor dito virtual? Eles, deputados estaduais, que paguem do seu próprio bolso. Era só o que faltava!

Luzia da Costa, por e-mail

* * * * *

Entre em contato

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129. E-mail: leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]