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Com a decisão de se elevar o salário mínino de R$ 300,00 para R$ 350,00, o governo faz sua propaganda política, e diz que mais não pode dar porque o orçamento da previdência não suportará. Afirma que 70% dos aposentados recebem salário mínimo, interessante não? Esquece de divulgar que os demais aposentados recebendo R$ 351,00, estarão sujeito a orçamento de aproximadamente 5% de acordo com o mês e ano do início da aposentadoria. A Contribuição Cidadã estabelece que o aposentado deva ter o índice de reajuste desvinculado do salário mínimo. Por isso afirmamos que o aposentado que contribuiu por longos anos, e que recebe um pouco mais que o salário mínimo, está equiparado àquele que sem nada contribuir, mas apenas comprovando o estado de miserabilidade, sem renda ou vivendo na antecedência obrigatória de alguém, recebe R$ 350,00. Não somos contra a este tipo de proteção social – Lei de Organização da Assistência Social. É melhor viver na informalidade e ao final obter R$ 350,00 sem nada ter contribuído. Alguma coisa está errada, ou não?

João Cândido de Oliveira Neto. consultor de Previdência SocialCuritiba, PR

Salário mínimo – 2

É sabido que ninguém com um pouco mais de preparo intelectual trabalha por um salário mínimo. Nesse caso, o que resolve não é o aumento do mínimo, mas sim a educação para todos. Esse é o princípio aplicado pelos países mais adiantados do mundo. Na questão da previdência, é uma enorme injustiça para quem sempre contribuiu com o maior número de salários mínimos. Segurados que se aposentaram com 11, 12 e até 20 salários mínimos, hoje recebem apenas quatro. Desses que recebem o mínimo, muitas vezes nada contribuíram, mas estão aposentados pelo mínimo. A política de renda mínima não pode estar inserida na previdência social. Não se pode misturar aquele que contribui para garantir o seu padrão de vida, na velhice, com aquele que nada contribuiu e vive de uma renda mínima doada pelos impostos pagos pela sociedade. Há que se ter critérios para definir esse problema. Em vez de praticarmos justiça, na verdade estaremos tirando o direito daquele que contribuiu para ter uma velhice com dignidade. Não somos contrários a nenhum programa de amparo social, mas não podemos misturar as coisas e depois dizer que a previdência social é deficitária.

Antônio Pereira, contadorLondrina, PR

Salário mínimo – 3

É muito justo o aumento do salário mínimo. O que não é justo é o patrão não poder abater de seu Imposto de Renda a pagar o total gasto em salário e contribuições previdenciárias de seus empregados domésticos, como os empresários abatem de seus funcionários, nas empresas privadas. Se o abate no Imposto de Renda fosse possível, incentivaria o registro em carteira de domésticos e afins.

Mílton de CamposCuritiba, PR

Corrida de obstáculos

Quarta-feira, enquanto passava a pé pela esquina das ruas Brigadeiro Franco e Dr. Pedrosa, parei para ajudar mais uma das vítimas do calçamento curitibano. Como na grande maioria das vezes, uma pessoa idosa. Felizmente, a senhora de 82 anos não se machucou mais seriamente. Alguns pontos e curativos resolverão os ferimentos e algumas semanas de repouso acabarão com a dor. Me pergunto o que esperam nossas autoridades para começarem a se preocupar com o problema, já crônico em nossa capital. O início das ações legais contra o município?

Luiz Henrique Alves, quintanista de medicinaCuritiba, PR

Lei do silêncio

No cumprimento da lei, a Associação dos Moradores do Balneário Porto Fino (Pontal do Paraná) distribuiu, em conjunto com um comunicado interno, duas excelentes opiniões publicadas nesta coluna: "Vizinhos anti-sociais" (28/8/05), do sr. Fred Branco, com uma profundidade excepcional, e "Xô barulho" (16/12/05), do jornalista Jamur Junior, também de excelente repercussão. Vale lembrar que em 17/12/05, no lançamento da Operação Viva o Verão, a Secretaria de Segurança Pública, por intermédio do seu secretário, especificou: "Nós queremos que o nosso litoral seja freqüentado por famílias. Então é tolerância zero contra a perturbação do sossego e contra o som alto". Ressalte-se que, para muitos, por uma questão de princípios, sequer haveria necessidade de haver a Lei do Silêncio. Lembramos que viver em paz é a coisa mais fácil do mundo. Basta querer!

Miguel Riechi, aposentadoCuritiba, PR

Eficiência

O atendimento da Secretaria do Meio Ambiente, em Matinhos, merece elogios pela presteza e qualidade após reclamações por lixo mal acondicionado e que causa mau cheiro. Após minha reclamação, fui prontamente atendida. Melhor, tal situação não mais se repetiu.

Monique B. Cunha, técnica de segurança do trabalhoCuritiba, PR

Talento

Secundando ao ilustre literato dr. Túlio Vargas, desejo corroborar tão abalizada opinião manifestada por ele nesta coluna em torno dos méritos do Wílson Silva. Além de piloto e jornalista, tive a feliz oportunidade de conhecê-lo também como publicitário, setor em que sempre demonstrou excelente veio criativo. E os seus "causos", entre tantos, ligados ao jornalista Assis Chateaubriand (a quem serviu como piloto durante algum tempo), são simplesmente deliciosos. Parabéns ao nosso Wílson pelo prêmio que lhe foi merecidamente conferido.

Luiz Moreno Munhoz Curitiba, PR

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