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A eterna flebotomia do SAS (Gazeta, 21/11) dificilmente será estancada no curto prazo. A endêmica questão do sistema de atendimento de saúde aos servidores públicos do Paraná se arrasta há anos e tende a piorar. A falta de vontade política, tanto do estado quanto dos sindicatos, é um dos principais empecilhos para que se crie um modelo eficaz e eficiente e que atenda com qualidade e agilidade. Talvez a coparticipação seja a melhor saída para que os funcionários públicos e seus dependentes tenham, no mínimo, um atendimento digno e humanizado.

Marcelo Rebinski, professor e servidor público

Extradição 1

Pizzolato, ao fugir para a Itália deixando seus companheiros de partido aqui, cumprindo as penas a que foram condenados, é a confirmação da culpabilidade de todos. Afirmar que, como também cidadão italiano, pedirá outro julgamento é uma afronta às instituições brasileiras. Quem ele pensa que é? Enquanto esteve no Brasil procurou usufruir de todos os direitos da cidadania brasileira, mas na hora de se explicar diante da Justiça brasileira ele foge. Quem não deve não teme, ou melhor, não foge.

João Candido de Oliveira Neto

Extradição 2

A notícia do momento é que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, aproveitando a dupla cidadania e mensaleiro condenado a 12 anos de prisão, está na Itália e não vai se entregar. Será que a solução não seria a troca pelo Cesare Battisti – terrorista perigoso, assassino de quatro pessoas e condenado à prisão perpétua em 1988 pela Justiça italiana –, que foi asilado pelo ex-presidente Lula? Nada como o tempo para dar o troco ao governo brasileiro.

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Segurança pública 1

Não acredito que o aumento nos gastos com policiamento tenha melhorado a sensação de segurança. Quando se fala em gastos é importante considerar em que área o dinheiro foi aplicado, se na logística ou em recursos humanos. Uma arma não dispara via wi-fi e a viatura moderna não é guiada por controle remoto. Todo investimento voltado a equipamentos logísticos de nada serve se não houver valorização do homem como maior protagonista.

Devanil Paulo Martins

Segurança pública 2

Há dois anos o governo do estado, com a aprovação, a toque de caixa, da Assembleia, aumentou as taxas do Detran-PR. O principal argumento foi o de que o recurso seria aplicado na melhoria da segurança pública. Mas as notícias que se têm são de que não há dinheiro para comprar munição, linhas telefônicas são cortadas por falta de pagamento, oficinas que fazem manutenção das viaturas estão sem receber, delegacias estão na penúria. O Executivo e o Legislativo paranaenses poderiam ter a dignidade de dar uma explicação clara à população sobre isso.

Nivaldo Wengrzynovski

Salários

Em Curitiba proliferam as faixas de "estamos contratando", principalmente no comércio do ramo alimentício. Pela lei da oferta e demanda, os salários propostos deveriam estar aumentando até atingir novo ponto de equilíbrio. Ou não é bem assim e os contratantes resistem em pagar melhor e oferecer melhores condições de trabalho?

Arlindo Faria

Pichações 1

Aumentar os valores das multas por pichação só irá coibir essa prática se houver maior vigilância e a prisão em flagrante dos pichadores. Eu sou a favor de multas altas, mas gostaria de que a mesma fosse revertida para quem foi prejudicado com a pichação. Não adiantam multas altas se os prejudicados ficarem com os prejuízos e o governo recolher o dinheiro. O correto seria penas alternativas, como o pichador ter de pintar o imóvel vandalizado.

Cícero Roberto Lachowski

Pichações 2

Por incrível que possa parecer, em Brasília, pelo menos na parte central, incluindo a região da rodoviária, não há mais pichação. Está tudo limpinho e pintado. Soube que as autoridades locais jogaram duro com os porcalhões. Os governantes de Curitiba têm o que aprender com os de Brasília.

Luiz Bittencourt, administrador

Obras 1

Até quando o consumidor será obrigado a se sujeitar ao tratamento humilhante recebido das concessionárias de pedágio? Fui obrigado a demorar mais de cinco horas para cumprir um trajeto de menos de 5 km na região de Garuva por causa de obras infindáveis. O que mais falta para que os órgãos de defesa do consumidor, MP, Dnit e ANTT tomem providências? Passou da hora de ingressarem com ações indenizatórias contra as concessionárias pelo dano moral causado ao consumidor. Quem sabe atingindo a parte mais sensível dessas empresas – o bolso – elas tomem alguma providência.

Luís Perci Raysel Biscaia, advogado

Obras 2

É irritante sair de Curitiba e ficar horas em congestionamentos por causa de reformas de estradas que nunca acabam. Os campeões têm sido o trecho em São José dos Pinhais – onde até já perdi dois pneus nos buracos – e na região de Garuva, cuja obra já deve durar uns dois anos. Por que os órgãos de fiscalização não estabelecem um tempo limite para essas reformas?

Antonio Moreira

Unidades de saúde

Fui obrigado a deixar o plano de saúde privado devido aos altos valores de reajuste. Procurei a unidade de saúde da Vila São Paulo e fiquei surpreso porque tive um ótimo atendimento de todos, dos atendentes, enfermeiras e da médica. Fiquei muito satisfeito e espero que continue sempre assim.

João Santa Rosa

Futebol

O Atlético perdeu uma grande oportunidade de derrotar o Flamengo em casa. Agora tudo pode acontecer, afinal, sofrer uma derrota no Maracanã não é difícil. O Flamengo fará de tudo para não perder. O que eu não entendo é como um time que vinha de várias vitórias deixe de vencer dois jogos seguidos. Enfim, que os anjos da guarda dos jogadores os acompanhem.

Maria Stephan

Pedágios

Se uma empresa tem um contrato de concessão sobre bens públicos como rodovias, não precisamos de motivos para efetuar uma reavaliação de quanto se arrecada e de quanto se gasta. Afinal, é uma empresa privada obtendo lucro com um bem que é de uso de todos. Tenho certeza de que todos os cidadãos paranaenses querem que essa caixa de Pandora do pedágio seja aberta.

Luiz C. Segantini

Litoral

Estive no último feriado em Pontal do Sul e a quantidade de lixo na orla e proximidades foi fora do normal. Temos um sistema de trânsito inoperante, falta de postos de saúde decentes, falta de segurança, então poderíamos ter o mínimo de cuidado com o lixo. Presenciamos o descaso por parte das autoridades e da população, que é cúmplice. Pelo o que sei, o IPTU e o IPVA ainda são muito bem cobrados. Que tal devolver em serviços pelo menos uma pequena parte desses impostos?

Paulo Bozza

Mensalão 1

Acho que a Justiça foi boazinha demais em um processo demoradamente longo e caro como o mensalão. Foram dados todos os direitos de defesa aos condenados e não foi questionado quantas brasileiros morreram em hospitais e outros locais pela falta da verba que foi desviada.

Edson L. Bestvina, engenheiro eletrônico

Mensalão 2

Os petistas dizem que o julgamento dos envolvidos no mensalão foi político. Bem que o Lula queria que fosse. Mas o que ocorreu, na realidade, foi justamente o contrário do que o PT queria: não foi político.

Osvaldo Davanso

Mensalão 3

Acho que houve exagero no caso do mensalão. Além da espetacularização midiática, houve afronta aos direitos fundamentais dos presos, que teriam de cumprir suas penas no regime semiaberto desde a prisão. Independentemente dos cargos que exercem ou exerceram, deveriam ter respeitadas suas garantias constitucionais, ainda mais quando a ordem de prisão foi emanada pelo presidente do STF.

Alikan Zanotti

Mensalão 4

Acredito que não houve exagero e que as prisões já demoraram demais. A Justiça brasileira precisa reconquistar a confiança da população e acabar com o exagero dos benefícios, pois os outros cidadãos não os recebem da mesma forma que os mensaleiros. Chega de postergar as penalidades.

João Carlos Ruiz

Mensalão 5

Lula voltando às manchetes, vociferando aos quatro cantos a velha ladainha de sempre. A mesma voz que clama por uma lei que valha para todos e não somente para o PT – quando obviamente é de seu interesse – expressa a verborreia habitual sobre os "cumpanheros" presos. E, pior, sempre há público para ouvi-lo.

Luiz Nusbaum, médico

Privatização

A política de privatizações do governo FHC, tão criticada e combatida pelo PT, segue de vento em popa no atual governo. São as chamadas "PTvatizações", que no fundo são todas idênticas às anteriores. O discurso não coincide com a prática quando se buscar o poder, seja de qual lado for.

Nelson Luís Trella, engenheiro

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