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Há dias moradores da Rua das Cerejeiras, onde resido, tentam em vão exigir uma atitude da prefeitura de Curitiba, via 156, e da Polícia Militar do estado, em relação ao funcionamento de um estabelecimento comercial suspeito, instalado nas imediações de residências. A rua se situa numa área de preservação ambiental, onde não é permitida abertura de comércio, principalmente botecos de fachada (sem placas explícitas de funcionamento), onde o entra-e-sai de carros o dia todo denuncia que uma atividade ilegal pode estar em plena atividade. Mesmo diante de denúncias coletivas, nem a prefeitura toma atitude, nem a PM vai até o local, quando acionada pelo 190. Dia 21/9, a arruaça era tamanha. Toda a vizinhança saiu de suas casas, às 23 h, para protestar. A polícia foi chamada e não foi ao local. Rachas, festas privées, jogatinas, uso de bebidas alcoólicas e outros males e atitudes suspeitas ocorrem à luz do dia sem nenhuma intimidação dos freqüentadores do local. Nossa paz está sendo destruída por indivíduos que não têm a mínima noção de respeito e cidadania. Que condições temos nós, pessoas de bem, para acreditar nas promessas das propagandas eleitorais desta época do ano, se nunca somos atendidos em nossas poucas reivindicações?

P.L.Curitiba, PR

Oktoberfest

Em referência à reportagem "A primeira Oktoberfest no Brasil foi em Itapiranga" (caderno de Turismo de 21/9/06), informo que a primeira festa com essas características no Brasil foi no Clube Concórdia, em Curitiba, e desde então realizada, todos os anos, no mês de outubro. Neste ano, será a quadragésima sexta.

Harry O. Luhm, dentista aposentadoCuritiba, PR

Semana do Trânsito

Há algumas semanas tem sido veiculada na mídia campanha de educação para o trânsito, criada pela prefeitura de Curitiba. São mensagens bastante interessantes, que corretamente abordam o tema trânsito sob o contexto da qualidade de vida. É exatamente essa a visão que se deve dar aos cidadãos, de que atitudes gentis e seguras no trânsito refletem em um melhor padrão de vida das pessoas. Críticas quando necessárias e elogios quando merecidos, como é o presente caso. Parabéns. E que seja uma campanha permanente.

Carlos Alexandre Negrini Bettes, advogado especialista em trânsito e ex-diretor da Urbs/DiretranCuritiba, PR

Dúvidas de eleitor

Com tanta desonestidade que estamos vendo todos os dias, como podemos acreditar que nossa escolha vai mudar alguma coisa neste cenário de corrupção e impunidade? Como podemos acreditar nas pesquisas? E as urnas eletrônicas não serão também violadas?

Regina de Souza Curitiba, PR

Insegurança

Nos últimos dois meses, a minha clínica foi assaltada duas vezes. Até o presente momento, não obtive resposta por parte dos órgãos da segurança pública em relação ao ocorrido. Mas a situação vem ganhando novos capítulos nas imediações da Praça Nossa Senhora do Carmo. Como sou médico, procuro interagir com meus colegas, que nos últimos dias também tiveram o desprazer de serem assaltados. Em alguns dos assaltos perpetrados contra as clínicas sediadas nas imediações da nominada praça, a violência empregada ultrapassou todos os limites imagináveis e inimagináveis – se é que a violência pode ter limites. Eu e os outros colegas médicos presentes neste bairro, habitado por pessoas de bem, estamos pensando seriamente em fechar as clínicas da região e partirmos para outra localidade onde tenhamos um mínimo de segurança.

Maximo Asinelli, médicoCuritiba, PR

Animais na cabine

Tenho acompanhado atentamente a polêmica sobre cães e gatos serem transportados na cabine da TAM. Em que se pese os amantes dos animais, creio que devem haver limites a tal amor. Fazer com que pessoas dividam o mesmo espaço com animais é no mínimo abuso de direito. Lembro que temos direitos em nossa sociedade, mas eles não são absolutos. Devem sofrer limitações com o intuito de evitar conflitos, como o vislumbrado nessa polêmica. Aos favoráveis a esse transporte, teço algumas considerações: animais irracionais não são sujeitos de direito, são coisas equiparadas a objetos e portanto devem ser transportados no compartimento de bagagem/carga; animais são portadores e transmissores de doenças; por defender que animais sejam transportados na cabine, pensem como seria ter ao seu lado uma "agradável" cobra (pyton, jibóia), uma "adorável" caranguejeira ou uma "singela" ratazana albina.

Bruno Barbosa, funcionário PúblicoCuritiba, PR

Falta lâmpada

Elogiável a intenção da prefeitura em revitalizar o centro, atraindo mais moradores e estabelecimentos. Reportagens recentes da RPC mostraram que, à noite, cresce a ação de marginais. Especificamente, na Barão do Serro Azul, entre a Rua 13 de Maio e Largo Coronel Enéias, do lado dos números ímpares, de quatro lâmpadas de iluminação pública presentes, três delas estão apagadas. Isso coloca em risco os estudantes, transeuntes e moradores da região e facilita a ação de marginais. Já existem protocolos na prefeitura de Curitiba desde maio e o problema não foi resolvido. Até quando continuará assim?

Miguel Dante Losso, médicoCuritiba, PR

EstaR

O leitor Wellington Matta reclama da prática adotada pela Urbs, quando da verificação de algum engano no preenchimento do cartão de estacionamento. É a filosofia reinante na Urbs, para a qual todo motorista é desonesto. A justificativa do cidadão não merece crédito e a presunção é que um número expressivo deles se rebaixa a mentir por um mísero punhado de centavos. E não adianta argumentar que foi procurar a fiscal para regularizar, no ato. Falta respeito ao cidadão e, completo, haverá alguém disposto a pôr cobro à criação de áreas de EstaR, inclusive em locais em que se vêem mais fiscais de estacionamento que carros estacionados?

Murilo Antônio SimõesCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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