Senadores na Venezuela 1

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As penitenciárias e as delegacias de todo o Brasil estão lotadas de presos em condições desumanas. A violência solapa diariamente centenas de brasileiros em diferentes localidades do território nacional (Gazeta, 19/6). Falta dinheiro para a educação em vários municípios e estados. Os postos de saúde, as UPAs e os hospitais atendem a população de forma inadequada. Mas, mesmo com esse cenário desolador, Aécio Neves e outros senadores decidiram visitar presos políticos na Venezuela à custa do povo brasileiro.

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O que aconteceu com a comitiva de senadores brasileiros que tentaram visitar os presos políticos na Venezuela é a maior declaração da prática de perseguição política do governo de Nícolas Maduro aos seus adversários. O fato exige do nosso Congresso tomada enérgica de posição contra os anarquistas venezuelanos.

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Quando ocorreu a execução do traficante brasileiro na Indonésia, a presidente Dilma chamou o embaixador para consultas, o que na liturgia diplomática representa uma forte reprimenda ao país no qual o diplomata exerce suas funções. Mas no caso da agressão aos parlamentares brasileiros, em Caracas, ficou evidente a falta de apoio tanto da Embaixada brasileira quanto do governo da Venezuela. A presidente também irá chamar o embaixador brasileiro para consultas?

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O que se passa na cabeça de um senador para fazer visitas a presos na Venezuela e se esquecer de visitar nossas escolas primárias. O Brasil tem calamidades demais para os políticos procurarem “chifres em cabeça de cavalo” na casa do vizinho. A saúde, educação e segurança exigem que eles trabalhem para seus verdadeiros patrões – o povo brasileiro.

Reforma política

Uma reforma política abrangente deveria contemplar três pontos fundamentais: o fim da imunidade parlamentar, o aumento da representatividade e a redução do número de políticos. Nem um dos três transparece na reforma atual. Por enquanto os políticos estão falando de si para si mesmos, sem que haja um real entendimento da reforma.

Balões

É preocupante a situação dos balões registrada no post “número de balões avistados por pilotos aumenta no Brasil e segurança é afetada”, do blog Aviões em Foco (Gazeta, 22/6). São objetos de potencial destrutivo gigantesco. Penso que a punição ainda é pequena para quem é preso soltando os mesmos.

Educadoras

Fiquei emocionada com a foto das quatro gerações da família Tamplin publicada na coluna de Wilson Bueno (Gazeta, 20/6). Fui aluna de Leony Tamplin e de seu filho Percy, nos anos 70. Os conhecimentos, cultura, alegria e a determinação dela me enriqueceram. Sou grata sempre. As quatro “garotas” bem-sucedidas e sorridentes provam que trabalhar com música e saber viver proporcionam a longevidade.

Seleção Brasileira

A decadência do futebol brasileiro é vexatória e triste. Muitos insistem em querer fazer de Neymar um supercraque. Trata-se apenas de um bom jogador, isolado em meio aos que o rodeiam.

Errata

Diferente do que foi publicado na primeira foto da seção “Já Pra Gazeta” da última quinta-feira (18), a estátua não é de Generoso Marques, mas do Barão do Rio Branco. O erro foi apontado pela leitora Helena Kipman Bussyguin. A Gazeta agradece a participação e pede desculpas pelo engano.