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Respeitamos os conhecimentos do professor Marco Aurélio Pitta, traduzidos no artigo “O doce salgado”. No entanto, ainda faltam outras análises e estudos sobre o setor de refrigerantes no Brasil. Os preços praticados nas gôndolas pelas líderes do mercado são subsidiados pelos governos federal e estaduais. Um exemplo claro é o estado do Paraná, que subsidia amplamente grandes fabricantes, prejudicando a concorrência e desvirtuando o consumo.

Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Afrebras

Taxação do açúcar 2

A obesidade é uma doença multifatorial e não há nenhum estudo que comprove a eficácia da taxação sobre bebidas açucaradas para combater o problema. Dados da Vigitel/Ministério da Saúde constataram uma queda de 40% no consumo de refrigerantes na última década. Curiosamente, a mesma pesquisa aponta aumento de 60% no número de obesos no Brasil no mesmo período. Age de má fé quem quer emplacar o argumento do aumento de impostos para esses produtos, desconsiderando dado público divulgado pela autoridade brasileira na área de saúde. Adiciona-se ao dado nacional um estudo mundial do Instituto McKinsey que demonstra que os impostos são ineficientes porque não reduzem consumo, além de discriminatórios, pois só atingem determinada categoria de produtos. O levantamento apontou ainda que entre as ações com menor custo e maior efetividade no combate à obesidade estão os investimentos em educação, incentivo às práticas esportivas e a programas de manutenção de peso, além de campanhas pró-saúde. A indústria já vem fazendo a sua parte, oferecendo diferentes produtos, tamanhos e apoio a iniciativas de consumo consciente. O setor de bebidas não alcoólicas entende que a construção de um diálogo e esforço conjunto entre governo, empresas e sociedade, a partir de dados sólidos e científicos, é a base para a adoção de soluções realmente efetivas para o combate sério à obesidade.

Assessoria de imprensa da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir)

Brasil rebaixado

Que o Brasil é um país difícil para se governar devido as diferenças regionais todo mundo já sabia, mas o recente anúncio de mais um corte da nota brasileira, de BB para BB-, pela agência Standard & Poor’s (S&P) – e outras agências poderão fazer o mesmo – mostram que o sinal vermelho internacional já foi dado. Diante desse cenário nada animador – 70% a 75% da receita federal é para pagar salários e benefícios, segundo o consultor Raul Veloso –, a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso será um importante avanço para que o ajuste fiscal gradual seja alcançado e, assim, o país volte a ter mais credibilidade para o investidor estrangeiro.

Edgard Gobbi

Ligeirão Norte-Sul

Uma linha norte-sul que não vai ao sul. Coisa de louco! Primeiro desalinhem as estações até os terminais, e depois implantem. O melhor mesmo seria um metrô. Curitiba é uma das poucas capitais brasileiras que estão estacionadas nesta questão.

Benvindo Ferreira

Legislação trabalhista

Quanto mais difícil demitir, menos a empresa irá contratar e menos irá pagar para o funcionário, pois terá de se preparar financeiramente para quando precisar demiti-lo. Não existe mágica: se a empresa não conseguir repassar os custos que o governo impõe, e a Justiça do Trabalho é um custo altíssimo, ela fecha as portas... ou seja, salários menores e produtos mais caros.

Alex Fox

Bitcoin

O grande problema é que as pessoas começam a investir quando sai a notícia de que subiu 1.000% em pouco tempo. Compram bitcoin na alta e, quando inevitavelmente cai, perdem dinheiro.

Vicente Sloboda

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