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Com respeito e pesar às vítimas das chuvas no Rio, uma coisa deve ser dita. Todos os anos acontece a mesma coisa, todos os anos a tragédia é anunciada, todos os anos são muitas vidas ceifadas e o que é feito? O governador do Rio, que só pensa em aparecer, só pensa em Copa do Mundo, mas o que tem feito para sequer diminuir o sofrimento de seu povo? O brasileiro tem de acordar, ainda dá tempo de mudar esse estado de coisas.

Mario Carvalho

Tragédia no Rio 2

Na região serrana do Rio de Janeiro está ocorrendo o maior desastre climático conhecido neste país. Famílias inteiras mortas, moradias destruídas, inúmeras vidas decepadas, mais de 500 até o momento! Um indescritível drama! Não longe dali, um clube, dono de uma das maiores torcidas do Brasil, liderado pela presidente Patrícia Amorim, do Flamengo, reunia cerca de 20 mil alegres torcedores, em trajes quase carnavalescos, para comemorar a compra milionária de um craque, o Ronaldinho. Não é possível que o contraste entre esses eventos, ocorridos em simultaneidade e que chocaram toda uma nação, tenha passado despercebido!

Nereu J. Mello de Souza

Cotas em tevês a cabo 1

Haver cotas para programas nacionais em canais de tevê por assinatura é uma questão de patriotismo, de culto ao Brasil e suas tradições, sua identidade cultural (Gazeta, 14/1). Todos sabemos que os grandes veículos de massa do Brasil tem maior porcentual de capital estrangeiro investido, daí a influência dos investidores na grade de programação, levando sempre ao ostracismo a arte e a cultura brasileira. O exemplo bem claro somos nós, paranaenses, que não temos identidade cultural regional nenhuma.

Cesar Augusto Marcante, Irati – PR

Cotas em tevês a cabo 2

Lamentável um projeto como esse ir adiante. Já pago tevê a cabo para fugir da programação nacional e agora querem me empurrar goela abaixo programas e atrações de péssimo gosto? Se for assim, tenho certeza de que a maioria migrará para as programações on-line na internet e a televisão servirá apenas para reproduzir vídeos e jogos.

Wagner Rezende

Um ano sem Zilda

Esta semana completou um ano de falecimento da saudosa médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança. Logo depois que Deus levou a Dra. Zilda para o céu, escrevi um livro sobre a vida da líder da Pastoral da Criança, que nasceu em 1934 no município de Forquilhinha, em Santa Catarina. Na década de 1980 iniciou o projeto piloto no município de Florestópolis, no Norte do Paraná. Em 2004 fundou a Pastoral da pessoa idosa.

Ireno Vicente

Pequenos traficantes

O secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, que acena com a possibilidade de soltura de "pequenos traficantes", que "traficam só para garantir o seu consumo", certamente ignora que são estes que assaltam e matam cidadãos inocentes nas ruas. Os grandes traficantes não costumam sujar as mãos. Querer colocá-los nas ruas é despejar 40 mil assaltantes para barbarizar nas cidades. Este governo é a continuação do anterior. Nunca construiu os presídios necessários e agora arruma uma solução simples – e absurda – para a superlotação de penitenciárias.

Maria Cristina Rocha Azevedo

Comissionados

Achei válida a atitude de Beto Richa em acabar com os cargos comissionados, visto que nossa máquina estava infestada. Foi um mal necessário, mesmo porque não é justo alguém ficar 18 anos vivendo dos cofres públicos sem ser concursado. Se a cada troca de governo isso fosse feito, evitaria-se as falcatruas que existem, e cada governo responderia pelos seus e não ficariam atribuindo as maracutaias de comissionados a governos passados.

Valdenice Pereira

Gaeco

Espero que esse possível enfaquecimento no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) seja apenas momentâneo e para avaliação (Gazeta, 14/1). Senão fica claro que é um compromisso com a impunidade mesmo!

Luiz C. Segantini

Passaporte diplomático

A síndrome do carteiraço, que atinge aqueles que não estão à altura do cargo que ocupam e que necessitam impor respeito, com objetivo único de conquistar privilégios pessoais, revela mais um efeito colateral através dos passaportes diplomáticos e o turismo familiar. Respeito, todos sabemos, não se impõe, mas se conquista.

Julio César Caldas Alvim de Oliveira, diretor teatral

Caso Battisti

O governo Lula aplicou dois pesos e duas medidas quanto aos pedidos de extradição do italiano Battisti e dos dois pugilistas cubanos. Os pugilistas eram simples cidadãos que queriam fugir de um regime de exceção, mas foram prontamente "devolvidos" para Cuba. Battisti, julgado e condenado por crimes na Itália, teve o seu pedido de extradição indeferido pelo então presidente Lula. Agora a Itália retalia e congela acordo militar com o Brasil por causa dessa decisão. Partindo-se da premissa de que a Itália tem regime democrático consolidado, não teria sido mais sensato extraditar Battisti e, contrariamente, acolher os pugilistas cubanos?

Celso Osnaldo Izepão

Confiança na Justiça

Não aceito as críticas ofensivas de leitores sobre a atuação dos juízes e do Poder Judiciário. Eles não conhecem a instituição nem seus integrantes. Juiz não atua só no fórum. Trabalhamos à noite, em finais de semana, e o horário que fazemos não é "comercial". Basta ver os dados de quantos julgadores do segundo grau do TJPR estão em dia com os processos, e verá que é a avassaladora maioria deles! Só criticar por criticar é muito fácil.

Rogerio Ribas, juiz de direito

Praças esportivas

Observando algumas incursões do secretário de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, Marcello Richa, me veio à mente uma sugestão: transformar as praças existentes nos bairros de Curitiba em praças esportivas. Não só o futebol, que é o esporte de maior propulsão entre os brasileiros, mas também abrir oportunidades para outras modalidades esportivas. Principalmente, porque é no bairro que estão sediadas as camadas mais simples da população, sem opções de lazer, e é onde o crime organizado busca incessantemente aliciar e formar futuros soldados para o tráfico de drogas.

Valdir Bicudo, investigador de polícia

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