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A lei que entrou em vigor nesta semana, que reduz o rigor do Código de Trânsito Brasileiro para motoristas que ultrapassarem os limites de velocidade, sancionada pelo presidente da República, pareceu-me irresponsável por parte das autoridades de trânsito. Essa mudança veio em sentido contrário em tudo em que as medidas educativas no trânsito têm feito para conscientizar os condutores. Será que as campanhas educativas do Detran e da polícia vão por água abaixo? Parece que, com esse abrandamento da lei, "correr um pouquinho mais" não vai fazer mal a ninguém. O excesso de velocidade é a maior causa de morte no trânsito. Em vez de buscarmos leis mais rígidas, nós afrouxamos. É lógico que o motorista que abusa da velocidade será mais negligente agora. Os motoristas responsáveis, e principalmente pedestres, que tomem precauções ao andar nas ruas. Pelo jeito, a coisa só tem a piorar.

Claudemir dos Santos, técnico em informáticaCuritiba, PR

Manilhas

Moro em Colombo, mas tenho um terreno no Cajuru, em Curitiba. Minha história começa quando fui até a Rua da Cidadania, no Cajuru, e informei que gostaria de que alguém fosse até o meu terreno e fizesse a medição das manilhas. Estava prestes a tirar férias e queria aproveitar o dinheiro para aquisição das manilhas. Em 10/6, estive na Regional, dei entrada no pedido e me foi solicitado para que aguardasse até no máximo 10/7. Como não entraram em contato comigo até o dia 19/7, liguei para Regional e fui informado que nem sequer foram até o endereço para medição e que esse serviço era demorado mesmo. Mas o que me deixou furiosa foi a presença do prefeito no Parque do Peladeiro semana passada: limparam a valeta, arrumaram asfalto; mas a medição, nada. Era tudo aparência: quando o prefeito estava por lá, caminhões desfilavam cheios de manilha; quando o prefeito foi embora, todos os caminhões sumiram como um passe de mágica. Tentei até ajuda com vereadores. Todos me falam que não podem passar por cima da Regional. Então, a quem recorrer?

Teresinha F. de Souza, funcionária públicaColombo, PR

Racionamento

Mesmo que o assunto do racionamento e economia de água esteja neste espaço freqüentemente, tomo a liberdade de comentar mais uma vez. Pelo que tudo parece, a "ficha" da maioria da população de Curitiba e região metropolitana ainda não "caiu". No caminho para o trabalho, por exemplo, em Pinhais, vejo revendedoras esbanjando água com mangueiras para lavar os carros, calçadas sendo lavadas, cobertores nos varais das casas pingando. As notícias diárias sobre a redução de consumo e o racionamento, que já vai iniciar na sexta-feira (4), parecem não preocupar ninguém. Essa situação chega a ser um desrespeito com quem está economizando rigorosamente.

Andressa Oestreich, estudantePinhais, PR

Mais agências bancárias

O Mercado Municipal passou por reforma. Comerciantes antigos modernizaram seus boxes e novos empreendedores iniciaram atividades, com a oferta de produtos diferenciados ao público. Está muito mais bonito, limpo e tornou-se ponto de compras, lazer e entretenimento de muitos curitibanos. Apesar de tudo isso, continua apresentado um problema inexplicável e muito fácil de resolver. Grande parte dos produtos oferecidos no mercado são frutas, legumes e hortaliças, cujos comerciantes só aceitam pagamentos em dinheiro. Ocorre que o Mercado Municipal só dispõe apenas de um caixa automático, o que torna inviável o saque de dinheiro dos clientes de outros bancos. Gostaria de saber por que o local não instalam caixas eletrônicos de outras instituições para facilitar a vida dos consumidores e contribuir positivamente com os comerciantes.

Luiza Bruno Curitiba, PR

Taxa mínima

É lamentável que uma empresa pública, que o próprio governo intitula como de "objetivos sociais", ao tentar explicar a cobrança da taxa mínima de consumo de água dos consumidores, utilize-se de exemplos tão baratos e até em certo tom de menosprezo para a sociedade. Em primeiro lugar, uma conta que nunca é esclarecida ao público consumidor é a composição dos custos operacionais e de produção dos bens e serviços ofertados. A Sanepar tem uma superestrutura, e nunca a "caixa-preta" dos seus custos, cobradas mensalmente nas faturas, vem devidamente esclarecida. Quem faz a auditoria das contas da empresa? Arrecadar valor acima dos bens e serviços oferecidos é uma prerrogativa "única" da Sanepar. Será que teremos que voltar ao "velho" poço para fugir da tunga que nos é impingida? Eu não acredito que se a Sanepar, porventura, viesse a cobrar somente pelo real consumo de água que é registrado em nossos relógios, não ocorresse um reajuste no valor do metro cúbico oferecido. As explicações da Sanepar soam no mesmo "tom" em que a música do atual governo toca.

José Carlos Weil Guaratuba, PR

Sanguessugas

A punição aos deputados envolvidos no esquema das sanguessugas é mais do que necessária. É urgente. No entanto, poucos se atentam para a outra ponta da corrupção, que são os empresários. Cabe a pergunta: haveria deputados corruptos se, na outra ponta, não houvesse empresários corruptores?

Fernando César de Oliveira, jornalistaCuritiba, PR

Responsabilidade médica

Quando o ex-governador Moisés Lupion determinou a construção do Hospital da Polícia Militar, a finalidade era ali ser uma maternidade. Levaria o nome de dona Hermínia Lupion. Meu filho, de 5 anos, precisou de uma cirurgia (postequeotomia e adenóide). O primeiro médico que o examinou disse que só operaria após a volta de um curso de especialização no exterior. Levou três anos e não operou meu filho. Quando voltou, foi promovido a coronel, incontinenti pediu a reforma. O segundo médico, também tenente-coronel, demorou quase dois anos, protelou a operação, foi promovido a coronel e pediu a reforma. Apareceu o terceiro médico, o dr. Luiz Carlos Sava, civil que atende em nosso hospital, e o dr. Miguel Etremel Andrade, ambos cirurgiães pediátricos de extrema competência e responsabilidade. Em apenas 30 minutos operaram meu filho no Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná. A operação foi um sucesso. Não estou culpando nossos médicos-oficiais. O que não deveria ter é essa lei que o médico conta o tempo de formação acadêmica para ter direito à reforma com menos de 30 anos de serviços prestados como militares. O soldado só vai para a reserva após completar 30 anos de serviço na ativa. O sistema é que está errado. Edson Bindi, militar da reservaSão José dos Pinhais, PR

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