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Acho que uma nova licitação não vai melhorar o transporte público de Curitiba (Gazeta, 30/12), pois quem vai ganhar a licitação será com certeza uma "nova empresa" criada por uma dessas já existente. Sempre é assim: Cidade Bonita, cria-se a Capital Bonita, e assim continua a mesma coisa. Dificilmente mudará algo em nosso transporte, até porque existem muitos interesses por trás disso. Segue a vida, seguem as maracutaias de sempre.

Adalberto de Oliveira Novak

Transporte coletivo 2

Faço votos de que as novas empresas selecionadas possam oferecer serviços melhores do que os atuais. Estava mais do que na hora de promover uma concorrência entre os fornecedores deste serviço que há anos estava nas mãos de poucas famílias.

Hélio Abreu

Crimes de trânsito

Parabéns à Gazeta do Povo pela reportagem "Mortes iguais, sentenças não" (Gazeta, 28/12). O jornal demonstrou cabalmente que a Justiça do Paraná precisa de revisão e de renovação. O privilégio aos bem-nascidos ficou claro na reportagem. Os que causaram mortes múltiplas estão soltos e faceiros com suas famílias, passaram o Natal entre pessoas que gostam deles e vão se divertir no ano novo. O que matou uma pessoa continua preso. Só isso já serve para demonstrar que pessoas ligadas a políticos têm privilégios em todos os poderes, inclusive no Judiciário. Agora, caberia cobrir o Natal e o ano-novo das famílias dos mortos, pessoas que jamais terão um final de ano feliz.

João Augusto Moliani, professor universitário

Diplomacia

A política externa brasileira toma um rumo a cada dia mais imprevisível. O que deveria ser uma política de Estado tornou-se uma política de governo e, mais especificamente, uma política de partido. A principal figura do aparelhado Itamaraty acaba de se filiar ao PT. É notório que há muito tempo Celso Amorim, juntamente com o jurássico Marco Aurélio Garcia, adeptos de uma ultrapassada política marxista, vem demonstrando sua indisfarçável intolerância ao governo norte-americano e induzindo o mal-informado Luiz Inácio Lula da Silva a fazer pronunciamentos agressivos em público, a ponto de dizer que falta moral aos EUA para criticar ou impor sanções ao Irã. Em uma análise fria, conclui-se que mais moral e inteligência faltam ao Planalto e ao Itamaraty para criticar e não reconhecer as limpas eleições de Honduras, uma vez que reconheceram de imediato as eleições fraudadas do Irã.

Humberto de Luna Freire Filho

Nota fiscal

A nota fiscal nos dá a certeza de que o comerciante pagará o seu porcentual de imposto devido, e é, portanto, útil ao consumidor, ao contrário do que muitos pensam. Com a nota fiscal em mãos é mais fácil pedir a troca do produto em caso de troca por defeito ou por insatisfação. Eu compro em lojas que fornecem a nota fiscal automaticamente e, se for o caso de um presente, peço a nota fiscal para uma possível troca. É a minha garantia e a do meu produto.

Yayá Petterle Portugal

Lula

Nosso presidente da República deu entrevista dizendo que o ano de 2009 foi mais do que bom. Realmente para ele, o Brasil é muito bom, vivendo como um rei, aclamado pelas pesquisas, viagens pelo mundo, hotéis de luxo, avião de luxo, comidas exóticas, é o verdadeiro céu na terra. E para o povão? Impostos extorsivos, saúde péssima, segurança pública não existe, favelas aumentando, misérias na periferia de todas cidades, epidemias que assolam a sociedade, estradas caóticas, juros em alta. É o Brasil.

João Moret

Paraná em segundo plano

A matéria "Paraná é o estado com o maior corte de emendas no Sul e Sudeste" (Gazeta, 24/12) é o retrato fiel da inexpressividade política do Paraná. Se não considerássemos a autofagia reinante por estas plagas, temos ainda, ora a timidez ora a desunião, tão contrastante com a atuação dos políticos nordestinos. Se por um lado eles são extremamente agressivos no trato dos interesses pessoais, quando está em questão o interesse nordestino, os políticos se unem como irmãos gêmeos univitelinos. O interessante é observar que a pujança econômica do Paraná não é acompanhada por uma equivalência política. Ficamos à mercê de desafetos que se digladiam, de candidaturas de mentirinha, como essa do Requião, enquanto o estado amarga esse desprestígio na administração federal, o que é uma tremenda injustiça se considerarmos tudo o que produzimos e significamos no cenário econômico brasileiro.

José Balan Filho, administrador

Feliz ano-novo

Nossos cumprimentos à Gazeta do Povo, aos seus dirigentes e aos responsáveis por suas colunas. De certo modo procuro retribuir o prazer que experimento todos os dias, ao receber a Gazeta em minha casa. Muitos votos de sucesso, realizações, grandes vitórias deste jornal que supera seu termo de excelência a cada edição.

Isabel Sprenger Ribas e João de Azevedo Barbosa Ribas Filho

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