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Conforme fui informada, as companhias de transporte recolhem 70% dos ônibus, o que vem a ser desastroso para muitos funcionários. No dia 15 de novembro, chegamos a esperar durante uma hora no ponto, com muitas pessoas que precisam marcar ponto no serviço, apavoradas com as conseqüências. Somos muitos: porteiros, auxiliares domésticos, empregados de lanchonetes, restaurantes etc. Desejo solicitar, em nome de meus numerosos colegas de trabalho, um melhor e mais justo atendimento, exatamente nas horas matinais.

Ruth Elvira Wegner, auxiliar domesticaColombo, PR

Déficit zero

Não é recessivo o corte nos gastos públicos com o custeio da máquina estatal. Pelo contrário. Quanto mais o déficit público aproximar de zero, menor será a taxa de juros. E quanto menor o dispêndio com juros por parte dos agentes econômicos, maiores serão os investimentos produtivos geradores de riqueza e mais recursos poderão existir para suporte do capital de trabalho das empresas. E, como conseqüências, maior será o crescimento econômico. Os que teimam em contrariar a lógica desse raciocínio não percebem que com o crescimento cresce também o bolo tributário que viabiliza as funções essenciais do Estado (infra-estrutura, educação fundamental, saúde pública e ação social).

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

Buracos na pista

Causa espanto o que está ocorrendo na recém-"restaurada" pista de bicicletas da Avenida Sete de Setembro. Buracos se sucedem, desafiando a paciência dos caminhantes e ciclistas, que correm riscos de sofrerem acidentes, alguns de graves conseqüências. A "novela" está tomando os rumos de "O direito de cair". Afinal, a cada restauração, sucedem-se maiores e mais vistosas crateras. Quem vencerá essa disputa?

Luíz Mário Lampert MarquesCuritiba, PR

Excesso de estrangeirismo

Nos mercados, lojas, açougues, escolas, anúncios, computadores e aparelhos elétricos – tudo em inglês. Parece que estamos em outro país. Mas um estrangeirismo arraigado há muito aqui é o símbolo da foice e do martelo. O que o nosso país tem a ver com esse emblema que vitimou mais de 50 milhões desde 1917? (Só na Ucrânia foram 10 milhões que morreram de fome). Lá, não pagaram indenização para os sobreviventes. Fidel e Guevara aparecem nas camisetas de jovens que não sabem e não querem saber que em Cuba morreram milhares sob o regímen da estrela, da foice e do martelo. Banimos o símbolo nazista de Hitler e o facista de Mussolini difundido por Plínio Salgado. Coloquemos em nossas camisetas os rostos de grandes brasileiros que lutaram e deram a vida por este querido país. Tiradentes, Osvaldo Cruz, Santos Dumont, Max Wolff entre outros. Pracinhas deram a vida para os de hoje ostentarem, com liberdade, esses estranhos e alheios símbolos? Teremos vocação somente para fantoches?

Gabriel Kalinovski FilhoCuritiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Nelson Wedderhoff, que a Pedreira Paulo Leminski é um espaço destinado à promoção de grandes shows e que todos os eventos programados são submetidos à avaliação da Comissão de Análise de Grandes Eventos, órgão integrado pela Prefeitura, Polícias Civil e Militar de Corpo de Bombeiros. Cabe lembrar que, por ser um espaço aberto, não há como controlar a difusão do som. Para evitar maiores transtornos aos moradores, quando são liberados os espetáculos a Prefeitura impõem limite de horário para finalizar as atividades sonoras. Os casos de abusos são punidos com multas;

Ari Wolker, que no corredor leste, entre os terminais do Capão da Imbuia e do Centenário, circulam duas linhas de biarticulados: Centenário/Campo Comprido e Centenário/Praça Rui Barbosa, com ofertas adequadas às suas respectivas demandas. A exemplo de outros corredores, o sistema não está dimensionado para passageiros sentados em terminais intermediários. Quanto ao terminal do Capão Raso, a Urbs está buscando recursos para a construção de um novo terminal. Quatro reconstruções de terminais já foram programadas para 2007: Hauer, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia e Cabral.

Secretaria Municipal da Comunicação Social Prefeitura de Curitiba

"Dizem os especialistas que as despesas com o Judiciário aumentaram em dez vezes de 96 para cá. A questão central é: nos últimos dez anos, o atendimento ao povo melhorou a ponto de se justificar esse reajuste? Eu acho que estamos chegando a um limite no Brasil."

Mário Luiz MelloCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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