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Muito bom que nos foi informado que a agricultura movimenta 30% da nossa economia. Então, o restante vem da indústria e o comércio. Quanto generoso seria se o nosso governo também desse toda a ajuda que é dado ao campo; juros de 8% ao ano, perdão de dívidas, empréstimos bilionários etc., a todos os pequenos e médios empresários que passam dificuldades, que fecham suas propriedades e ainda ficam com as contas protestadas e têm seus bens tomados para pagar as dívidas trabalhistas. Ao comerciante e industrial, o ditado: quem não sabe trabalhar que não se estabeleça. Ao agricultor todas as benesses que o choro é capaz de garantir. Ivo Júnior Viero, professorPontal do Paraná, PR

Celular

Os bloqueios de acesso da telefonia celular, no pouco mais de meia dúzia de presídios de São Paulo, "não tira nem tinta na trave" no processo de Controle das Ações dos presidiários do país. Primeiro, porque bloquear os celulares não interrompe a entrada de armas, drogas e aparelhos de telefones. Segundo, porque tal bloqueio atinge pessoas moradoras nas redondezas desses presídios que não têm culpa da inoperância do Estado. O que me chama a atenção é que não se fala em procedimentos rigorosos no acesso de uma dezena de outros objetos inadequados, inclusive de alguns que podem vir até a substituir o próprio celular. Os EUA possuem mais de 2 milhões de presidiários em regime rigorosamente controlado. O Brasil, com população equiparativa, mas que notoriamente possui muito maior número de delitos, possui apenas pouco mais de 300 mil presidiários. No meu ponto de vista, da árvore nacional do crime estamos podando apenas as folhas... Não é ampliando o diâmetro do escape que vamos tornar o veículo Brasil mais veloz.Pita Braga Côrtes, economista e pedagogoCuritiba, PR

Código Da Vinci

Estamos vivendo uma polêmica sobre o filme "O Código Da Vinci". É um filme ofensivo à fé cristã, pois denigre a imagem de Jesus Cristo, o que não tem causado tanta indignação quanto ocorreria se a ofensa fosse dirigida aos judeus ou aos muçulmanos. No meio católico há um preocupação natural de que o filme possa ter efeitos negativos à fé. Não é a primeira nem a última tentativa de abalar a Igreja Católica, a qual não sucumbirá conforme a promessa de Jesus, quando afirmou que as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16,18). Porém pode prejudicar muito a vida espiritual daqueles que ainda não adquiriram uma fé madura. E é a estes que se deve alertar, pois as mentiras no filme são tantas e tão absurdas que não podem trazer nada de benéfico ao cristão. Enfim, quem assistiria a um filme que denegrisse a imagem de seus pais, de sua família?

Pedro Luiz Gubert Brandtm, engenheiro e eletricistaCuritiba, PR

Desacato

Se foi justa a prisão do advogado Sérgio Weslei da Cunha, ao ser inquirido na CPI do tráfico de armas, por ter proferido palavras desairosas aos deputados, resta-me perguntar se todos nós, povo brasileiro, não corremos também o risco de sermos postos atrás das grades?

Vinicius Ferreira, estudante.

Tributária

Manifesto minha indignação pelas declarações efetuadas, na edição de hoje (dia 25) do Jornal Nacional, pelo ministro da Fazenda, que, em alto e bom som, quando perguntado sobre a carga tributária incidente sobre os alimentos consumidos pelo povo brasileiro, disse que nas condições atuais as classes menos favorecidas têm até acesso ao consumo de filé mignon. Pergunto ao ilustre funcionário: onde podemos obter uma lista de instituições autorizadas a vender filé mignon com preços acessíveis ao povo? É muita cara de pau! Do ministro, do governo e do PT que já era. Pelo menos, eticamente.

Georgs Rozenfelds, economistaCuritiba, PR

Reserva remunerada

Para o desencanto do povo brasileiro, o tenente-coronel Marcos Pontes, nosso primeiro astronauta, decidiu entrar para a reserva remunerada. Investiu-se uma fortuna para a sua formação e a nação não teve uma contrapartida. Como essa decisão, para nós precipitada, não pode impedir que se dê continuidade ao programa espacial brasileiro, é preciso que se crie mecanismo para, no futuro, impedir de novos astronautas aprenderem e, depois, dêem as costas para o Estado. Merecemos respeito.

José Antônio Siqueira, escriturárioCuritiba, PR

Semáforos

Não sei precisar qual é o órgão responsável por semáforos em Curitiba, porém é um descaso a falta de sinaleiro no cruzamento das ruas José Veríssimo com a Pedro Eloy de Souza, no Bairro Alto. Nas imediações desse cruzamento há um supermercado, uma escola estadual, outros estabelecimentos comerciais e dois pontos de ônibus. O fluxo de pessoas e de veículos é intenso no horário compreendido entre as 18 e 20 h, o que torna esse local em um verdadeiro salve-se quem puder. É quase impossível mensurar a quantidade de acidentes ocorridos entre veículos e o número de seus ocupantes feridos, bem como, dos pedestres atropelados. Para não fugir da rotina, o dia anterior ao de ontem houve mais uma colisão envolvendo veículos; ontem à noite, em torno das 18h30, mais um atropelamento de pedestre. A situação é caótica, tanto para os motoristas como para os pedestres que necessitam de transitar e atravessar nesse cruzamento. É prudente indagar, até quando os órgãos responsáveis pela segurança no trânsito vão indiretamente colaborar com o que vem ocorrendo no cruzamento dessas duas ruas?

Claudemir Oliveira, contadorCuritiba, PR

Exemplo

Em 15 de maio, meu marido e eu almoçamos em um restaurante central, quando vi juntar-se a um amigo – que, evidentemente, o esperava – um político paranaense, que há pouco assumiu uma vaga na Câmara Federal. Junto a ele, seu motorista. Na frente do restaurante, um belo e caro automóvel, com placa oficial, esperava pelo ilustre passageiro. Veio-me à memória recente comentário de Carlos Heitor Cony sobre uma entrevista que fez, na Suíça, com um ministro de Estado daquele país. Encontro agendado para um restaurante, qual não foi seu espanto quando aquele senhor, bem vestido, estacionou a bicicleta e veio em sua direção. Nada de carro oficial. Nada de seguranças. Nada de assessores.

Ana Porto, escritoraCuritiba, PR

Trânsito

O prefeito Beto Richa tem demonstrado empenho em melhorar o trânsito em Curitiba, com medidas simples mas eficientes, caso da Avenida Visconde de Guarapuava, onde o trânsito flui hoje muito mais rápido, entre outras. Agora, não basta a prefeitura tomar boas ações se alguns motoristas "espertinhos" não respeitam, como ocorre no final da Rua Padre Agostinho esquina com Mário Tourinho, onde a faixa da direita foi destinada a veículos que vão dobrar à direita, e muitos ignoram as placas e seguem em frente. Acredito que a Diretran deveria colocar agentes nos horários de pico e usar a única linguagem entendida por esses "espertinhos" que é o bloco de multa, pois, dessa forma, o trânsito iria fluir muito melhor.

Heron Silva, administradorCuritiba, PR

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