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Mesmo com o alto índice de desemprego na capital paranaense e na região metropolitana, por incrível que pareça, está sobrando emprego. Essa frase está se tornando cada vez mais comum, mas o que todos se perguntam e não entendem é como isso acontece. A maioria das vagas não preenchidas é por falta de qualificação e preparo dos candidatos. E as que sobram não chamam atenção pelos seus baixos salários e carga horária. Como mostrou a reportagem (Gazeta, 11/3), uma das vagas mais oferecidas é a de operador de caixa, que exige uma rotina de trabalho de segunda a segunda, com uma folga semanal somente. Então eu acho que não é só uma questão de salário ruim, é também de carga horária.

Sonia Degert

Vagas de trabalho 2

Hoje em dia procurar se qualificar virou obrigação para quem quer um lugar em um mercado de trabalho altamente competitivo. O investimento é cada vez mais alto, esperando um retorno e a melhor condição de vida. Mas o que se vê são pessoas muito qualificadas se sujeitando a receber baixos salários para se manter no mercado. Deixando em dúvida o que se preza mais, experiência ou qualificação? Não se pode abrir mão da qualificação, ainda mais quando está investindo em si próprio. Mesmo que tenha de começar de baixo, começo é começo, não se chega ao topo sem começar por baixo.

Osdinei Zagre

Direitos humanos

Na Gazeta do Povo de 11 de março, dois textos dizem, sem muitos rodeios, algumas verdades que precisam ficar muito claras e parecem perdidas no meio da demagogia de um governo que subestima a inteligência e a capacidade de discernimento da população. Em "Pelo direito à liberdade de expressão" estão claramente postos os propósitos governamentais de amordaçar os meios de comunicação esperando que sejam veiculadas apenas as notícias que podem ajudar a manutenção de opiniões favoráveis aos tristes governos que se instalaram em nosso país. O segundo artigo tem um título bastante claro: "Cinismo explícito". É isso mesmo: o governo adota atitudes que ferem a dignidade da população brasileira – sobretudo ao tentar comparar os cubanos presos com nossos presidiários comuns. Os presos de Cuba são idealistas e os brasileiros praticaram delitos comuns, não lutaram por uma causa nobre. Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Aumento da tarifa do transporte 1

Interessante a matéria sobre o preço das passagens do transporte coletivo (Gazeta, 11/3). Do jeito que está, prefiro três meios de transporte: carro, bicicleta e a pé. O sistema já mostra o peso da idade, ou seja, não evoluiu. Quando utilizo ônibus, fico indignado. É comum, mesmo em horários de pico, alguns ônibus recolherem para as garagens. Querem melhorar?

Encham a cidade de ciclovias, principalmente ao lado dos corredores do expresso. Os ônibus expressos e ligeirinhos são um nojo, pichados, sujos e quando não estragam.

Mauro Majczak

Aumento da tarifa do transporte 2

O transporte público de Curitiba é uma roubalheira sem fim e que prejudica sempre os mais pobres, naturalmente, porque não têm outra alternativa de transporte, exceto a bicicleta. E Requião que já foi várias vezes governador do Paraná e prefeito de Curitiba nunca se preocupou em fazer um metrô.

Ariel Costa

Aumento da tarifa do transporte 3

A verdade é a seguinte: a população está refém das empresas que há anos pintam e bordam. Não existe concorrência mais, logo, há o monopólio criado por elas mesmas. Elas cobram o que elas querem e pronto. Foi por isso que comprei o meu carro: vou para onde eu quero, na hora que eu quero, sem ninguém do meu lado perturbando, e mais: tenho conforto e posso optar pela gasolina ou pelo álcool e fazer a minha própria tarifa.

Marcos Garcia

Trânsito

Tudo o que está se fazendo contra a mortandade causada por acidentes no trânsito é muito válido. É extremamente urgente acabar com as vendas de bebidas alcoólicas nos postos de gasolina. É uma barbaridade ver tantos jovens comprando bebidas nos postos e na sequência saírem dirigindo, o que, como vemos, tem causado muitos acidentes com mortes em Curitiba e no Brasil. E ninguém faz nada para punir mais severamente essas pessoas?

Itaci Josmar de Barros

Lei antifumo

A fiscalização da lei antifumo não pode afrouxar. Seria possível para ela ser eficaz se houvesse o mínimo de educação por parte dos fumantes que cumprem em parte a lei, mas continuam a jogar seus restos, carteiras vazias, papéis e bitucas nas ruas, numa demonstração de total falta de respeito ao meio ambiente.

Carlos J Barroso

Políticos

Em uma mesma página do jornal o leitor vê: "Câmara atenua projeto de lei contra os fichas-sujas"; "Partidos se mobilizam para reverter o fim da doação oculta"; "Projeto de seguranças para ex-governadores tem tramitação a jato". Eu me pergunto: em que país suas "excelências" vivem? Será no Alice País das Mara­­vilhas? Pelo jeito nesse país o leitor-eleitor não existe.

Rosana de Castro

PEC dos Cartórios

Aprovar a PEC que regulariza a situação de cartorários não concursados é penalizar o mérito e o esforço permanente e persistente do concurso público. Esses mais de 7 mil possíveis beneficiados, em sua maioria, tentaram sim passar em concurso, mas foram reprovados já na primeira prova.

Não têm a menor condição de exercer de forma republicana esta função. O encaminhamento que o Brasil necessita para esta PEC é o do seu arquivamento.

Simone Kindler

Escolas particulares

Em suas planilhas de custos, escolas particulares consideram como maior peso os encargos sociais sobre a folha de pagamento de seus professores. Contudo, o ganho real acumulado nos salários dos professores conseguido nos acordos coletivos nos últimos anos fica muito aquém do acumulado sobre as mensalidades escolares. É só esperar e comparar o reajuste salarial a ser concedido aos professores neste ano (data base em março) com o reajuste das mensalidades vigentes desde janeiro.

Sérgio Vicentin, professor

Cotas raciais

Sou contra as cotas não por acreditar que hoje não haja discriminação, mas por acreditar que exista muita! Sei que os negros sofrem pelo preconceito, mas quem não sofre? Há dois dias foi publicada uma reportagem sobre uma mulher que perdeu uma vaga de emprego pelo excesso de peso e que destruiu sua saúde após perceber que não seria aceita se continuasse sendo o que era. Onde estava o direito dela ao trabalho? Quem estava lá para garanti-lo? Todos os dias inúmeras pessoas sofrem preconceitos por serem gordas demais, magras demais, velhas demais ou novas demais. Temos preconceitos contra os negros, mas também temos contra os brancos, amarelos e vermelhos. E onde estão essas cotas?

Alessandra Condessa

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