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Conforme o editorial “Prestigiando a ditadura” (Gazeta, 8/5), que se refere às violações aos direitos humanos e às prisões políticas na Venezuela, o governo brasileiro diz que eram assuntos internos sobre os quais não poderia se manifestar em razão do princípio de não intervenção. No caso da Ucrânia, que foi massacrada pela Rússia, o Brasil usou o mesmo argumento. Mas o país teve outra postura em relação ao Paraguai. Votou pela suspensão do vizinho como membro do Mercosul, quando da deposição, por meios constitucionais, do então presidente Fernando Lugo. Dois pesos e duas medidas.

José Augusto Bilek, professor

Venezuela 2

Dilma Rousseff não recebeu as venezuelanas Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López, preso pelo regime chavista; Mitzy Capriles de Ledezma, mulher do prefeito de Caracas raptado e detido pela polícia secreta bolivariana; e Rosa Orozco, que teve uma filha assassinada durante uma manifestação contra o governo, em Caracas. Essa atitude de Dilma mostra que ela apoia o governo ditatorial de Maduro. Uma vergonha para o Brasil. Uma pergunta que não quer calar: Dilma pediu clemência pelos brasileiros executados por tráfico de drogas na Indonésia e se nega a receber essas senhoras que pedem ajuda para salvar seus maridos? Qual a razão para esse comportamento? O Brasil é um país democrático e não pode compactuar com essa barbárie. Onde está a diplomacia brasileira que usa dois pesos e duas medidas?

Izabel Avallone, São Paulo – SP

Venezuela 3

O Brasil não apoia governos golpistas, como foi o caso impeachment no Paraguai. E muito menos tentativas de golpe, como aconteceu na Venezuela, quando a direita perdeu mais uma eleição. Está correta a presidente Dilma em não receber golpistas.

Abner Picinatto

Greve dos professores 1

Não sou contra os professores, mas deixar milhares de jovens sem aula também é uma violência.

Edvaldo Torres

Greve dos professores 2

A greve atual dos professores é legítima e legal. É a exigência de melhorias: os educadores lutam por melhores condições de trabalho e para que a qualidade de ensino seja melhor na escola pública paranaense. Alguns dias sem aula não farão a diferença para os meses vindouros de melhorias almejadas. O problema está em pensar a questão apenas no presente e não olhar para o futuro.

Alexandro Muhlstedt

Inflação

São impressionantes os números relacionados à inflação (Gazeta, 9/5). Na minha visão, absolutamente tudo subiu próximo de 20%, na média de janeiro até agora, mas os dados apresentados ficaram abaixo de 2% em Curitiba.

Rhuan F. Dil

Cargos no governo

Frases ou pensamentos permitem várias interpretações; algumas positivas outras não. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, não se sentiu inibido ou envergonhado ao afirmar que o governo federal dará preferência a destinar cargos para quem vota com o Executivo. Revelou assim o significado mais negativo para a famosa frase atribuída a São Francisco de Assis: “é dando que se recebe”, popularizada no Brasil durante o governo Sarney. Algo como “uma mão lava a outra”, “quem planta ventos, colhe tempestade”.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo - SP

Reforma política

Mais uma vez o Congresso debate a reforma política, a agenda mínima esperada contempla o voto facultativo; voto majoritário para todos os níveis do Legislativo (“distritão”); cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem votos; proibição de coligações; financiamento misto, com redução do recente aumento do Fundo Partidário e estipulação de limites para doações de empresas; mandatos de cinco anos para a presidência, governos estaduais e prefeituras, sem reeleição, salvo em períodos não consecutivos.

Gil Cordeiro Dias Ferreira, administrador

Ciclistas 1

Não acho que é tão complicado assim pedalar em Curitiba. Faço um deslocamento de oito quilômetros por dia . A passos de tartaruga, vejo que a situação está melhor. Cada vez mais gente pedala na cidade. E isso não ocorreu por causa da prefeitura ou qualquer outra esfera governamental; se deu porque é mais prático. Os governos só correm atrás do que a população quer.

Carlos Hugo Winckler Godinho

Ciclistas 2

Alguém deveria avisar aos ciclistas que eles têm deveres no trânsito, e não apenas direitos. Todos os dias eu vejo alguém em uma bicicleta atravessando cruzamentos sem parar, sem respeitar os pedestres ou circulando entre os veículos.

Daniel Scorsin

Dengue

Parece descontrolado o aumento dos casos de dengue em Curitiba. Diante dessa circunstância, multiplicam-se, pelos órgãos de Imprensa, as mensagens das autoridades responsáveis pela saúde pública para orientar a população quanto às providências para o combate à doença. A eficácia dessas, entretanto, esbarra, muitas vezes, na despreocupação de alguns para com o próximo; os cuidados de cada qual repercutem diretamente na proteção dos demais. Há um grande número de casas abandonadas na periferia e na região central da capital paranaense. Cabe, pois, aos órgãos públicos respectivos não se limitarem a aconselhar, mas, efetivamente, se mostrarem ativos e atuantes. Que eles promovam ações para coibir as iniciativas nocivas por parte dos que não se importam em colocar em risco a saúde alheia.

Julio Cesar Roffé

Katia Horn

Parabéns ao jornal pelo belíssimo texto “50 tons de ferrugem” (Gazeta, 8/5), que reflete exatamente a artista plural que é Katia Horn. O Coral Brasileirinho e seus incontáveis adereços e figurinos criados pela Katia – ao longo de 20 anos – traduzem um acervo de formas, cores e materiais que cristalizam o seu talento. Nada é impossível para quem, como ela, faz da vida a sua arte, e faz da arte a sua vida. Quem bom poder fazer parte desse contexto.

Milton de Chueri Karam
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