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Os vereadores justificam a instituição de verba de ressarcimento (Gazeta, 13/12) dizendo que a mudança é necessária para "otimizar e racionalizar" as despesas da Casa. Se mensurarmos a produção individual dos parlamentares e de suas assessorias, e compararmos com o custo ao erário municipal, encontraremos uma grande discrepância. A Câmara jamais deveria se adequar à realidade da Assembleia, e sim a Assembleia se ajustar à prática da Câmara, o que seria muito mais coerente e sensato.

Polliana Schiavon, estudante de Direito

Recursos

Os estados e municípios poderiam receber mais recursos pressionando para que houvesse de forma legal a compensação de recursos por parte da União quando ocorrem as desonerações do IPI. Os fundos de participação estadual e dos municípios são afetados quando o IPI é mais baixo. O estímulo federal de redução do IPI pode segurar o desemprego, mas por outro lado reduz o bolo a ser distribuído. Seria justo haver uma compensação.

José Bortolo Breda

Nelson Mandela 1

A petulância do PT chegou ao extremo. A presidente Dilma comparar o Lula com o Mandela é de um mau gosto profundo. Mandela foi um grande estadista e Lula foi um presidente medíocre que usou e abusou de desculpas para justificar a sua incompetência no governar. O PT sempre procurou bengalas para se apoiar.

Hélio Ishida

Nelson Mandela 2

Tive a oportunidade de constatar que, nos funerais de grandes líderes, sempre aparecem políticos demagogos que se espremem na multidão para chegar até a urna funerária e, chorando lágrimas de crocodilo, dizem: "Ele foi um grande homem. Foi um exemplo para a humanidade. O povo está órfão". São políticos oportunistas que andam na contramão da moral e da ética e que dão golpe na própria sombra. É bem provável que muitos daqueles que estavam em Pretória prestando condolências estivessem com suas cabeças a mil, pensando em outro tipo de urna.

Jeovah Ferreira

Comissão da Verdade

A comissão da meia verdade continua em sua busca de mártires. Será que os guerrilheiros heróis que lutavam contra o militarismo nunca mataram ninguém? Se não aconteceu nenhum crime por parte dos militantes da esquerda, tem razão a música que diz "as flores vencendo os canhões". Encontrar a verdade exige isenção e não rancor no coração.

Manoel José Rodrigues, Alvorada do Sul – PR

Drogas

O Uruguai é o primeiro país do mundo a legalizar a maconha (Gazeta, 12/12). O governo uruguaio estatizou a produção, a distribuição, a venda e até o controle de consumo através de cartão, criando a figura do "maconheiro de carteirinha". Se na prática a estatização não funciona em outros setores, com casos de empreguismo e corrupção de toda ordem, por que agora irá funcionar na produção e comercialização da maconha? Como a criminalidade e o consumo de drogas estão intimamente ligados, será que o Uruguai não irá se transformar no centro mundial de marginais? Só o tempo dirá se esse projeto irá dar certo.

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Pedágios

A sociedade questiona os valores de pedágios porque não sabe onde são aplicados os recursos cobrados. Sabemos que a taxa de administração das operadoras é da ordem de 16% a 20%; portanto, o restante do arrecadado deve ser aplicado em obras nas rodovias. Se fosse possível demonstrar onde esses valores são aplicados, certamente poucos iriam criticar as tarifas cobradas. Se houvesse total transparência sobre onde são aplicados os recursos, pagaríamos com gosto e não teríamos tantas dúvidas a respeito.

Camilo Turmina, joalheiro e vice-presidente da ACP

Itens de série

Fico admirado ao ver como o governo se submete à pressão das montadoras. Airbags e ABS (Gazeta, 12/12) são dispositivos obrigatórios e as montadoras já tiveram tempo suficiente para fazer as modificações exigidas por lei e agregar o impacto em suas planilhas de custos. Alegar que ocorrerá demissão em massa é uma velha estratégia usada pelas montadoras e que sempre dá certo. O governo não deveria prorrogar o prazo. Airbag e ABS não podem ser classificados como itens opcionais.

Paulo César Griboggi, São José dos Pinhais – PR

Segurança

Há muito pesquiso sobre a segurança pública e quero parabenizar a Gazeta pelo brilhante conteúdo sobre o tema. Em Alagoas estamos travando uma luta descomunal para vencer a violência e, pelo que eu vi, os problemas em Curitiba são semelhantes aos de Maceió. Continuem com esse jornalismo com responsabilidade porque é assim que se fazem matérias úteis para a sociedade.

Flávio Azevêdo de Omena

Ensino privado

É lamentável a opinião de Daniel Caras (Gazeta, 11/12) em relação à escola particular, que apresenta um grande diferencial em relação à escola pública. Na escola privada não há falta de professores, e o calendário escolar não é "fantasiado". Com relação aos filhos de megaempresários, eles estão estudando fora do país; aqui estão apenas filhos de trabalhadores de sucesso que buscam dar o melhor para seus filhos, pois trabalharam para isso.

Plinio Marcondes

Amazônia

A Região Amazônica necessita de uma urgente intervenção para garantir sua integridade como floresta, pois o futuro da humanidade e do planeta dela dependem para controle climático, purificação do ar, reserva de água doce, biodiversidade, entre outras milhares de razões. O Conselho de Segurança da ONU deveria pautar uma medida para proteção e cooperação na exploração científica desse território em conjunto com os países interessados.

Daniel Marques, historiador, Virginópolis – MG

Copa do Mundo

Teremos quatro jogos da Copa do Mundo em Curitiba: Espanha e Austrália, Irã e Nigéria, Equador e Honduras e Argélia contra a Rússia. A seleção de maior expressão é a Espanha, última campeã mundial, mas que passa por uma série crise econômica, com taxas de desemprego próximas a 20% da população ativa. Sendo assim, é possível prever um número baixo de turistas que virão a Curitiba.

Claudio Todeschini

Futebol

Indiscutivelmente, as competições de futebol interclubes não são esporte; trata-se de jogo profissional com regras, regulamento e juiz, com seus direitos e deveres a serem julgados em tribunal especializado. Ao torcedor só resta a paixão de torcer ou o jus esperneandi quando julgar que seu time perdeu no campo ou no tapetão.

Paulo Marcos G. Lustoza, Rio de Janeiro – RJ

Brigas em estádios 1

Duas notícias me entristeceram no fim de semana. A primeira, sobre a punição recebida pelo Atlético face às sandices cometidas em Joinville. A outra, a decisão da não renovação do contrato de Paulo Baier, com o argumento de que não teria condições físicas de jogar a Libertadores. Paulo Baier integrou a seleção do Brasileirão e, apesar da idade, é de fundamental importância para o time. É um ídolo da torcida e, portanto, ícone para os bons torcedores.

Mario Pederneiras

Brigas em estádios 2

Concordo que medidas devem ser tomadas contra os torcedores brigões, mas isso também deve servir para nossa sociedade e cada indivíduo refletir. O que vimos em Joinville foi o reflexo dos nossos valores, da falta de respeito, começando pela falta de respeito às leis e culminando na falta de respeito ao ser humano. O individualismo impera e nos leva à falência da humanidade.

Marcelo José de Moraes

Brigas em estádios 3

Uma maneira simples para acabar ou diminuir a selvageria no futebol seria punir as torcidas organizadas e os clubes infratores, permitindo a entrada nos estádios somente de mulheres e crianças. Na Turquia, no ano passado, adotou-se essa solução após uma briga entre torcidas das duas principais equipes do futebol turco.

Cristovão Lemos

Brigas em estádios 4

Espanta a negligência da polícia de Santa Catarina. A própria Secretaria de Segurança do estado tinha o dever de garantir a integridade física das pessoas que compareceriam ao jogo entre Vasco e Atlético. Outro detalhe chamou atenção: um policial aproximou-se de uma vítima caída, aparentemente desmaiada, sem qualquer senso de humanidade, e juntou-a como se fosse um saco de lixo, demonstrando o total despreparo do policial.

Vigando Luiz Valcanaia

Bom Gourmet

Li e gostei da diagramação e do conteúdo da nova revista Bom Gourmet (Gazeta, 12/12). Parabéns a todos os envolvidos no projeto e continuem inovando!

Edson Luiz Gusi

Escola

Quero parabenizar o professor João Luiz Muzinatti pelo brilhante artigo "O prédio da escola" (Gazeta, 11/12). Como é bom recordar os tempos heroicos de escola. Em especial, as preocupações juvenis que nunca ultrapassavam a aspiração de ser aprovado por média.

Juvenal Cim

Avaliação

Não acredito nessa pesquisa que coloca Dilma com 43% de avaliação positiva (Gazeta, 13/12). Até há pouco tempo ela estava só em queda. Também não acredito na farsa da urna eletrônica e tenho motivos para isso. Prefiro pagar a multa, mas não voto.

Mauro Majczak

Transporte público

Sobre o debate a respeito da redução do preço da passagem de ônibus, em países europeus o transporte público é muito caro, mas o serviço oferecido é de ótima qualidade. Se o transporte público no Brasil fosse bom, a população não reclamaria do preço da tarifa.

Sônia Beatriz de Sousa

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