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Como cidadão curitibano, me preocupa a situação de violência que aumenta de forma impressionante em Curitiba a cada ano (Gazeta, 1/11). Em todo o discurso sobre combate ao tráfico, nunca é mencionado a fonte do recurso financeiro do tráfico, que é o usuário. O usuário é sempre visto como vítima do tráfico e não como coautor do crime de tráfico de drogas. Deve-se rever a legislação criminal para repreender o usuário também. Não colocando na cadeia, mas, no mínimo, com trabalho social.

Hugo Novakoski

Violência curitibana 2

Realmente as autoridades de Curitiba e região devem tomar algum tipo de atitude com relação à violência que anda assustando os curitibanos. Curitiba é uma cidade linda, quase perfeita, um modelo, e eu, como curitibana de berço, me sinto orgulhosa quando escuto alguém elogiando a minha cidade, mas ao mesmo tempo fico um pouco preocupada, pois, com tanta propaganda positiva e admiração, pode atrair pessoas "indesejáveis". Espero que nossos governantes tomem uma atitude logo.

Carla Danielle Taborda Ribas

Violência curitibana 3

A Segurança Pública no Paraná, talvez pela arrogância das autoridades, vai de mal a pior. Moro há uma quadra do módulo da PM na Praça Menonitas, tive minha casa furtada duas vezes em um mês, fui ao módulo caminhando, já que por telefone é impossível o acesso, e nada. Alegam não ter pneus para as viaturas, baterias para os telefones celulares. Desculpas, só desculpas. Aí o tráfico toma conta e os pequenos delitos alimentam dependentes.

José Luiz F. da Trindade

Bolsa família curitibana

Programas do tipo bolsa esmola servem somente para manter o eleitorado na miséria e na ignorância (Gazeta, 3/11)! As pessoas acreditam que estão sendo ajudadas quando, na verdade, estão somente sendo manipuladas para que votem em quem não pretende fazer um Brasil melhor para ninguém além de si mesmos e de seus camaradas/companheiros de falcatruas. Infelizmente, não tenho mais quaisquer ilusões em relação a políticos de nenhum partido ou ideologia. São todos, pois lhes convém, iguaizinhos em sua mediocridade!

Cristina Schuster

Regulamentação de profissões

O editorial "Cerceamento ao trabalho" (Gazeta, 3/11) acerta ao abordar a multiplicação e o ganho de força no Congresso Nacional de projetos de regulamentação das mais variadas atividades profissionais. Como aponta o editorial, as atividades que envolvem, por exemplo, "os vaqueiros, os repentistas, os DJs, os baristas, os catatores de papel etc.", têm um único sentido: demagogia e incompetência de nossos representantes na elaboração de projetos que envolvam de fato o interesse da sociedade. Talvez por trás dessas intenções se escondam os movimentos sindicais. À medida em que se regulamenta uma profissão, abrem-se as portas para a criação de entidades sindicais. Assim o bolo arrecadador delas aumenta.

João Candido de Oliveira Neto

Chega de cartões

Eu estou, como milhares de brasileiros, tentando me livrar da dependência do cartão de crédito, tema abordado no excelente artigo "Chega de cartão" (Gazeta, 3/11). Há dois anos minha vida financeira está bem tranquila, mas com a grande oferta de crédito, as dívidas com cartões passaram a consumir quase todo meu salário. Acho que ninguém deveria ter mais de um cartão de crédito, e que este não tivesse um limite maior que o próprio salário. Não vou tomar medidas extremas como a de cortar, quebrar ou queimar cartões, mas vou deixá-los "esquecidos" em alguma gaveta.

Maiko Dias dos Santos

Obras da Copel

Com relação ao projeto da Copel no Campina do Siqueira, em que estão derrubando árvores para aumentar as instalações da empresa no bosque (Gazeta, 31/10), eu tenho apenas uma pergunta: se o investimento fosse particular, alguém conseguiria permissão para derrubar nem que fosse uma única árvore?

José Balan Filho

Capital e filosofia

Muito oportuno o texto do professor Cristovam Buarque sobre o capital e a filosofia (Gazeta, 30/10). Seria bom que hoje todas as pessoas economicamente ativas principalmente os jovens que ingressam no mercado de trabalho lessem esse artigo e procurassem entender mais o porquê de suas buscas. A sociedade capitalista está carente de muita coisa inclusive de capital. Por quê? Somente o entendimento das relações através da filosofia é que poderá explicar fatos como o desemprego, o altíssimo desnível social e tantos outros flagelos presentes em nosso meio. Assim todas as classes poderão juntas buscar soluções.

Honorio Petersen Hungria Jr., personal trainer

Foro privilegiado

A concepção de foro privilegiado está com a validade vencida, e para o bem da democracia deve ser revista. Apesar dos novos tempos e da passividade do povo brasileiro, debochar da falta de pão oferecendo brioche ao povo pode despertar um sentimento arredio aos detentores do poder.

Gilberto Piva

Venezuela no Mercosul

A Venezuela está sob regime ditatorial. Enquanto o povo venezuelano não for bene­­ficia­­do com um regime verdadeira­­mente democrático, a Venezuela não deve ter permissão para ingressar no Mercosul, uma vez que há cláusula específica colocando como condição imprescindível que um país membro do Mercosul esteja sob governo democrático.

Georgs Rozenfelds

Ética e educação

Gostaria de dar os parabéns ao autor do artigo "A ética e a religião nas escolas", João Malheiro, pela coragem em defender não apenas o ensino teórico dos valores, mas exigir também que haja coerência de vida, uma vez que a ética é uma ciência prática, uma ciência da ação humana e que necessita não apenas guiar-se por prin­­cípios teoréticos universais e verdadeiros, mas, principalmen­­te, por princípios transcenden­­tes, uma vez que a pura imanência não é suficiente, ainda que necessária (Gazeta, 31/10). O ensino religioso é justamente esse olhar para o transcendente como guia supremo da conduta humana, o que não significa qualquer imposição, porém, ao contrário, significa precisamente aquele sincronismo necessário entre o saber teórico e a prática de vida, porquanto os princípios regentes supremos não estariam arbitrariamente fundados no próprio homem, mas em Deus.

Rodolfo Petronio

Escritor curitibano

A "De um outro mundo" (Gazeta, Caderno G, 2/11), além de apresentar grande qualidade, demonstra aos curitibanos que aqui em nossa cidade também temos escritores de ficção com potencial para se igualar à Tolkien. Nós escritores de ficção sentimos muito a carência de poder levar nossas histórias ao conhecimento do público, e atitudes como esta da Gazeta e do Cristiano, são dignas de nota. Parabéns!

Gustavo Girardi

Finados

Interessante e diplomático o ponto de vista do juiz Friedmann Wendpap, ao respeitar as diversas crenças (Gazeta, 2/11). Acredito que apreciar a beleza da natureza sem âmbito religioso e sem crendices, livre de superstições, nos incita racionalmente à bus­­ca de algo do homem. Assim era com os homens de Mileto com suas incríveis descobertas agora estagnadas. O mais interessante é que essa inci­­tação era devido à humildade de não conceberem a sua semelhança à de Deus. Assim buscavam incessante­­mente as origens e as diversidades.

Jano Crema

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