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Incrível a prefeitura de Curitiba dizer que o fim das áreas de estacionamento na Visconde de Guarapuava será "melhor para todos". Ou ingenuidade a do leitor deste jornal que escreveu que toda idéia nova provoca reações como a dos comerciantes daquela rua, e que ao se inaugurar o calçadão da Rua XV as reações foram semelhantes. Discordo, porque transformar avenida em corredor de tráfego não é idéia nova, muito ao contrário. Eu os convidaria a visitar a Avenida Santo Amaro, em São Paulo. Ali também, há pelo menos 30 anos, não há área de estacionamento; tudo serve aos veículos motorizados. O resultado: um inferno! São cinco ou seis quilômetros com inúmeras lojas fechadas há décadas; outras reabertas, mas com comércio de quinta categoria. O ar é sufocante. Tudo é feio. Imagine centenas de imóveis seguidos com suas fachadas cheias de pichação. E para que isso em Curitiba? Um mero paliativo, pois o número de veículos continuará aumentando, e logo decidirão acabar com o canteiro central, implantando a feiúra absoluta. Solução? Transporte coletivo para as pessoas que usam automóveis no horário de rush. Será que alguém já pesquisou de que linhas de ônibus essas pessoas precisam? E que tipo de ônibus? Troquei São Paulo por Curitiba há alguns anos, e o que menos espero é que esta cidade copie os péssimos exemplos da outra.

Renato Luiz Pucci Jr., professor universitárioCuritiba, PR

A cidade está feia

O que está acontecendo com a nossa cidade? O número de pessoas dormindo na rua, pedindo, abordando motoristas e pedestres, e a aglomeração dos desafortunados nas portas dos mercados, restaurantes e até de bancos estão aumentando drástica e assustadoramente! Será que não há nenhuma tentativa de solução viável para essa situação, que está crescendo a olhos vistos? A cidade está feia, suja, com mau cheiro e amedrontadora! Que belo cartão de visitas para os participantes do Fórum Mundial de Meio Ambiente, não?

Cássia ReisCuritiba, PR

Petróleo

Há poucos dias, fomos bombardeados com a notícia de que o Brasil, depois de muitos investimentos, finalmente, era auto-suficiente em petróleo. Mais que isso! Novas bacias, ainda inexploradas, fariam do Brasil um grande exportador. Tenho certeza de que li em algum lugar, de um otimista, que o Brasil iria fazer parte da Opep. Mas o Brasil, apesar de ser uma terra abençoada por Deus, que tudo tem e em abundância, onde se plantando, de tudo dá, também é uma terra amaldiçoada pelos homens. Enquanto ainda festejávamos a nossa auto-suficiência, já estavam em andamento nova tabelas de preços. Não é de estranhar, que toda vez que um ministro, presidente, porta-voz, diga uma coisa, aconteça exatamente o oposto? Não foi anunciada a diminuição da carga de impostos sobre os combustíveis? Qual o argumento para que existam novos aumentos? O dólar não está baixando? Não temos o produto, puramente nacional, e até mais do que necessitamos? Até onde a ganância deste governo, da Petrobrás com seu monopólio, das companhias de petróleo irá? Por que a Petrobrás ainda tem o monopólio da exploração de petróleo no Brasil, se ela é uma empresa particular? De que adianta nos regozijarmos com nossa independência, se independentes somos mais explorados do que, por exemplo, os Estados Unidos, que necessitam que 75% de suas necessidades venham do exterior? Não estamos vendo novamente o filme do Pró-Álcool, quando os usineiros, perante um mercado comprador, usurparam todos os consumidores com a sua ambição descarada? Afinal, os custos de produção caíram e muito, já que a mão-de-obra humana é coisa do passado. Mas, novamente (se parece com a repetição de um filme ruim), vemos o mercado sendo açoitado com aumentos que, não exagero, se tornaram diários. E com esses aumentos, sem explicação, existirá, com certeza, toda uma linha de aumentos, desde a cebola até o livro escolar. Pobre brasileiro. A quem recorrer? Nos sobrecarregam com impostos, nos sobrecarregam com taxas, não nos permitem direito à educação, saúde, segurança. Que diferença nós temos de escravos? Ou não seria escravo quem é obrigado a dar, sem receber quase nada em troca, 50% de tudo o que produz?

Luiz Carlos Pielak, analista de SistemasCuritiba, PR

Dia da Mulher

Oito de março. Nesse dia, apesar das comemorações, são lembrados todos os problemas que afligem as mulheres. Em todo o mundo, apesar dos avanços da ciência e da tecnologia, os números insistem em apresentar estatísticas desfavoráveis no que concerne à violência contra a mulher. Apesar de grandes campanhas de conscientização elaboradas por organismos de defesa, a mulher ainda sofre com a discriminação e os maus-tratos. Espera-se que todo o conjunto da sociedade sinta co-responsável pela erradicação da violência, pelas conquistas por posicionamentos em empresas e cargos públicos. Enfim, à igualdade de direitos de gênero e raça. Se ainda não contemplados pela conjuntura dos direitos de cidadania, ao menos está sendo cada vez mais difundido e gerando um sem-número de ambientes reivindicatórios em favor da Mulher, presente em nossa vida e que merece nossa homenagem pelo seu Dia Internacional.

Aírton Luiz PiresCuritiba,PR

Segurança

É um absurdo, não chega a quantidade de marginais na rua, agora teremos que conviver com estupradores e homicidas. Não venham dizer que não tem dinheiro para a construção de presídios. Nós, cidadãos, já estamos presos em nossas casas, pois não podemos viver condizentemente, sempre preocupados com a segurança de nossas famílias.

Izidoro GomesCuritiba, PR

Saúde

Parabéns pelo suplemento Saúde. Bom e fácil de ler e um alento para a terceira idade. Temos um grupo dessa faixa etária que faz viagens de bicicleta. No grupo, temos o Pepe, hoje com 79 anos, que vai a Guaratuba e Joinville de bike.

Alberto Milleo FilhoCuritiba, PR

Celular inadequado

Acabo de voltar do cinema. Segunda-feira, carnaval, cidade vazia, o cinema é uma boa opção para curitibanos que não gostam de carnaval. A opção parece boa para o feriado. No entanto, volto para casa irritada. Filmes com indicações ao Oscar costumam ter bom público. Hoje não foi diferente, e a sala estava cheia. O que não consigo entender é como algumas pessoas ainda não compreenderam o quanto inadequado é um celular tocando no cinema. O quanto atrapalha. Na sessão de hoje, ouvi algumas vezes telefones tocando, mas o que de fato me perturbou foi, ao final do filme, um senhor, ao meu lado, atender sua chamada e conversar. Todos os cinemas pedem para que os pagers e celulares sejam desligados, ou colocados no modo silencioso; ao meu ver, um pedido que seria desnecessário para pessoas de bom senso, mas algumas ainda insistem na má educação e falta de respeito. O celular nos oferece muito conforto, e sua utilidade é indiscutível, porém usá-lo com bom senso e educação é cada vez mais necessário e urgente.

Cassiana Castro, psicólogaCuritiba, PR

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