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É inaceitável que decisões do Poder Judiciário sejam tão inconsequentes como a do retorno do funcionamento dos radares (Gazeta, 28/1). O Tribunal de Justiça poderia discutir de forma mais consensual sobre os serviços públicos, sem ficar nessa "concedo" e "revogo a concessão". Desde o início de dezembro nossas ruas ficaram à mercê de um trânsito violento, com infrações gravíssimas sem qualquer registro. Alguém pensou nas vítimas dessa situação? Outra decisão, dessas "dou" e "não dou", é o caso da cassação do prefeito de Campo Mourão. Será que o juiz não poderia tomar uma única decisão? E é por essas razões que a credibilidade do Poder Judiciário fica enfraquecida.

João Domingos Cardoso

TCU e obras 1

Em nenhum caso há justificativa da prática do favorecimento e do desvio de recursos públicos em nome do emprego de alguns. Obras com irregularidades favorecem aos mais ricos, tiram emprego de muitos outros, causam prejuízos de bilhões (Gazeta, 28/1). O TCU só recomenda paralisação de obra em casos graves, principalmente daqueles com altíssimos valores de superfaturamentos e com flagrantes irregularidades de favorecimento a alguns privilegiados que gastam nosso suado dinheiro público sem produzir novos empregos.

Edson Navarro Tasso

TCU e obras 2

A paralisação das obras é uma solução muito onerosa, não é fácil demitir e readmitir os funcionários novamente. O argumento sobre a manutenção da mão de obra é válido, porém incompleto. Deveriam existir regras que permitissem o aperfeiçoamento dos processos, sobre como e quando devem ser retomadas as obras, os políticos que criticam deveriam fazer leis melhores e o TCU não deveria ser culpado por simplesmente ter feito seu trabalho. Os critérios para definir serviços essenciais também são duvidosos. Não considero a manutenção do funcionamento dos radares mais importante do que a da Petrobras, sem gasolina os carros não andam.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Poda de árvores

Solicitei o corte de alguns galhos de um citrus plantado pelo condomínio às margens do Rio Belém no Centro Cívico (ciclovia), justificando que estão encobrindo o poste de iluminação e tirando o sol das palmeiras e outras folhagens também plantadas por nós (Gazeta, 27/1). Foi negado. Presume-se que não se importam com a segurança e a iluminação da Rua Euclides Bandeira e as demais árvores plantadas. São mais importantes os três galhos do citrus. Nas gestões anteriores fui prontamente atendida.

Maria Irmina Carneiro Vieira

Atendimento infantil

Não faltam médicos para o atendimento infantil. Pelo contrário. Há um excesso de médicos, excesso de faculdades de medicina porque tentaram aplicar a lei da oferta e da procura ao serviço médico. O resultado são péssimos atendimentos, médicos trabalhando por preços vis etc. Quem se habilita a ser pediatra?

Leiber Caum

Honduras 1

O governo brasileiro deveria, sim, reconhecer a eleição do novo presidente de Honduras (Gazeta, 28/1). O presidente deposto, Manuel Zelaya, foi afastado da presidência de seu país porque violou suas leis. Foi afastado pela Corte Suprema e pelo Congresso, cumprindo a lei. Reconhecendo ou não, vai ter de aceitar ou engolir o novo presidente eleito pelo povo democraticamente.

Darci Rossa

Honduras 2

É ridículo acreditar que um presidente, democraticamente eleito, é deposto em razão de querer promover uma emenda constitucional. Há outros interesses! Zelaya pretendia estatizar as recém descobertas jazidas de petróleo em Honduras, frustrando assim as visões de lucro de muitas empresas nacionais e multinacionais naquele país. Agora, será mais fácil barganhar com um empresário conservador, vencedor de uma eleição na qual 61,3% dos hondurenhos estiveram presentes e apenas 56% o elegeram.

Rodrigo de Andrade

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