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O voto não deveria ser obrigatório, principalmente em cidades onde o Índice de Desenvolvimento Humano é considerado baixo. A população, boa parte analfabeta, fica esperando a época das eleições para poder ganhar uns trocados, gasolina, cesta básica etc. em troca de voto. Na verdade, é essa população que decide as eleições em uma cidade de 30 mil habitantes, inchada pelo subdesenvolvimento e ludibriada pelos politiqueiros. Enquanto o voto for obrigatório, sempre haverá compra de votos.

Sônia Miranda, por e-mail

Câmara

Gostei de ver a renovação na Câmara de Vereadores, mas me preocupa o fato de que alguns novos eleitos ainda acham que ser vereador é fazer assistência social. Precisam entender o que é o cargo, qual o papel de um vereador. E deixar de trocar voto por cestas básicas, roupas velhas, dentaduras e cargos nos seus gabinetes.

Anna Marya, Curitiba – PR

Cartórios judiciais 1

É evidente que a estatização dos cartórios judiciais trará benefícios para a população (Gazeta, 8/10). Além do mau serviço prestado, que sujeita os usuários, especialmente os advogados, a ficarem esperando por longo tempo um simples atendimento (os cartórios possuem número reduzido de funcionários), as custas judiciais são exageradamente elevadas, não condizendo com o serviço prestado. Além disso, tais cartórios contribuem decisivamente para a morosidade da Justiça.

Rogério de Paula Alves, Paranaguá – PR

Cartórios judiciais 2

A principal questão na estatização dos cartórios judiciais não é o caso em si, mas sim o levantamento da caixa-preta dos cartórios em geral. Pouquíssimas pessoas sabem que existem muitos cartórios que são verdadeiras minas de ouro, rendem fortunas mensalmente para oligarquias que lutam para para se manter na penumbra e não chamar a atenção. Qual é o faturamento de um cartório de protestos? Está mais do que na hora do Conselho Nacional de Justiça, do Tribunal de Justiça, da Procuradoria-Geral da Justiça e do Ministério Público agirem. Com a estatização geral dos cartórios, se diminuirá consideravelmente os custos para o consumidor.

Murilo Lessa Ribeiro, empresário, Curitiba – PR

Cartórios judiciais 3

Novamente coube ao Conselho Nacional de Justiça adotar medidas que as autoridades públicas paranaenses não tiveram competência de implementar. Foi assim com o fim do nepotismo no Judiciário. Será agora com a estatização dos cartórios judiciais do Paraná. E lamento ler na Gazeta de 8/10 que alguns ilustres professores de Direito criticam a medida do CNJ, sob alegação de que doze meses é pouco tempo para promover a estatização. Convém lembrar aos nobres juristas que a Constituição Federal determina essa medida desde 1988, ou seja, há 20 anos. Se os poderes do estado não demonstraram capacidade para adotar as providências necessárias durante todo esse período, que arquem com o ônus de sua lentidão. Prejuízo o jurisdicionado paranaense não haverá de ter.

Rogê da Costa Neto, advogado, Curitiba – PR

ICMS 1

É com medidas como essa, de alteração no ICMS, que políticos garantem a perda de meu voto. A pior coisa que pode fazer um político é enganar o cidadão, o que, infelizmente, é o que é feito quase sempre. A retirada ou redução de tributos sobre bens essenciais, sob o pretexto de baratear seus preços, com a compensação pelo aumento das alíquotas sobre os considerados supérfluos ou "suntuários", se inclui entre aquelas que são classificadas como "me engana que eu gosto". Primeiro, porque o imposto é sempre incluído no preço, mas sua eliminação jamais é abatida. E quem duvida pode verificar pela recente redução dos impostos sobre a farinha de trigo, que não resultou em redução do preço do pão, como era óbvio. O engodo está em diminuir os impostos sobre mercadorias de alta sonegação e usar a alegada perda fiscal onerando produtos de fácil fiscalização, fácil arrecadação e difícil sonegação.

Murilo Antônio Simões, por e-mail

ICMS 2

Como sempre, brilhante a análise do jornalista Celso Nascimento (Gazeta, 8/10) sobre o "presente de grego" que o nosso ilustre governador pretende dar aos paranaenses. Usando de demagogia e manuseio de palavras, o atual mandatário pretende elevar a arrecadação do estado em mais R$ 78 milhões em 2009 às custas dos setores produtivos, ou seja, de quem usa serviços de telecomunicações e eletricidade, mais os consumidores de combustíveis. O suposto benefício aos pobres, reduzindo em 8% a alíquota do ICMS sobre os produtos básicos, certamente não será transferido aos consumidores pelos produtores destes produtos. Mas engana-se o governador: as pessoas menos abastadas e mais humildes estão muito mais esclarecidas, haja visto o resultado das eleições para as prefeituras em nosso estado.

Georgs Rozenfelds, economista, Curitiba – PR

ICMS 3

Peço que os deputados analisem muito bem a proposta do governo em reduzir a alíquota do ICMS de 18% para 12%, e aumentar a alíquota para outros setores como o de energia elétrica, telecomunicações e gasolina. Temos percebido que quando se reduz a carga tributária essa redução nunca é repassada ao preço dos produtos, e o consumidor, o contribuinte de fato, não é beneficiado e quem acaba ficando com o beneficio é o empresário que acaba pagando menos imposto comercial.

Aguinaldo Ianke, por e-mail

Pombos 1

Infeliz a reportagem sobre a ameaça dos pombos à cidade (Gazeta, 8/10). Nações que eliminaram as aves (Japão, Coréia e China) vivem às voltas com epidemias endêmicas por doenças causadas principalmente pela falta de contato com esses animais. Tradicionais nações como a Itália, a Espanha e a França, que possuem centenas desses animais em suas praças, nunca foram berço de epidemias viróticas provocadas por aves. O contato da população torna-a auto-resistente.

Rauli Matioda, por e-mail

Pombos 2

Em relação aos pombos, deve ser tomada alguma providência com certa urgência. Afinal, vemos que os pombos tomam cada vez mais conta de nossas praças, sujando-as e alastrando doenças. É alarmante o caso. Os pipoqueiros de nossas praças deveriam ser conscientizados a não jogar a pipoca que sobra para os pombos, pois isso só atrai mais animais. Passar nas praças Carlos Gomes e Rui Barbosa é preocupante. Muitas vezes, os animais acabam sujando as roupas de pessoas que por ali passam. Isso sem falar no piolho que anda junto.

Evelise Cordeiro, por e-mail

Nobel

A ótima crônica de Fernando Martins (Gazeta, 8/10) sobre a ausência de brasileiros nas listagens do Prêmio Nobel me fez lembrar uma observação de alguns anos atrás. No filme Oriundi, rodado no Paraná, há um momento em que Anthony Quinn e Paulo Autran contracenam, ficando frente a frente. Quinn já era laureado, entretanto, quem marcou a cena, indiscutivelmente, foi Paulo Autran. Comentei com meu marido, com meu filho e com vários amigos que, se estivesse no exterior, em um local de maior visibilidade, Paulo Autran, com toda certeza, também teria um Oscar em sua coleção de prêmios. Se Carlos Chagas, César Lattes ou Maurício Rocha e Silva estivessem em nações-chave o Nobel teria sido concedido a eles. Não resta dúvida que nossos governos pouco fazem para estimular e/ou divulgar o trabalho dos brasileiros seja nas ciências, na literatura ou nas artes.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, por e-mail

Equador

Nossos vizinhos sul-americanos viram que o governo brasileiro é frouxo quando do episódio da Petrobras na Bolívia, no qual perdemos sem reagir, dando a idéia de que o Brasil é fraco. Agora vem o Equador também tentando nacionalizar a Petrobras (Gazeta, 8/10)! Só falta o Chávez falar que parte da Amazônia é da Venezuela, se é que já não teve a idéia. O presidente Lula precisa ser mais firme na defesa dos interesses das empresas nacionais.

Marcelo Joaquim, por e-mail

Crise mundial

A crise internacional tende a melhorar as coisas aqui no Brasil devido ao dólar alto. As exportações, com certeza, irão aumentar bastante, mas em compensação o governo, que gosta de aumentar preços, pode aumentar a gasolina, a luz elétrica e a telefonia. Isto não acontece quando o dólar abaixa. O governo tem que parar de tirar o dinheiro do povo e ficar um pouco com o prejuízo.

Ildomar Ignachewski, por e-mail

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