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Em meio ao mar de denúncias de corrupção que presenciamos todos os dias pela imprensa, a Polícia Federal tem se destacado em todas as suas ações contra esta praga que está incrustada como um câncer dentro das empresas públicas. Nos mais diversos órgãos públicos, ela está presente, para deixar-nos cada vez mais perplexos e indecisos sobre o que é melhor às nossas vidas e para o futuro de nossos filhos: ditadura ou democracia? Pagar ou não os impostos? Eleger a direita ou a esquerda (se é que existem essas opções para nós eleitores)? E o pior é que, a cada dia que passa, menos acreditamos nessas pessoas que, teoricamente, foram eleitas para servir-nos com decência em seu mandato de servidor público. Eles deveriam seguir o exemplo destes bravos servidores federais que, apesar de tantas dificuldades de sua atividade (efetivo de pessoal abaixo da real necessidade, salários congelados...), dão um banho de eficiência, competência, honestidade, coragem e trabalho sério à sociedade.

Glaydon Mendes Coelho, empresárioPinhais, PR

Rebelde responde

Como adolescente participante ativo do movimento "Diretas Já" e ainda um jovem idealista quando do impeachment do Collor, tenho uma resposta à leitora que pergunta ‘Cadê os rebeldes?’ (Gazeta do Povo de ontem); os "rebeldes" se cansaram de ver seus idealismos manipulados por falsos ‘salvadores da pátria’ e ‘defensores de ideologias’ cujo único real objetivo parece ter sido, sempre, usar os idealistas e aqueles que acreditam neles como massa de manobra para chegar ao poder. Confrontados com a realidade dos fatos e da política, pelo que ou por quem eles vão lutar? Ninguém mais consegue enganá-los, manipulá-los e usá-los. "Ideológicos", "esquerdistas históricos", "perseguidos", "pais dos pobres", "caçadores de marajás", "salvadores da Pátria", etc., vocês já fizeram os jovens idealistas de trouxa o suficiente. Agora já não cola mais.

Álvaro Antunes Curitiba, PR

E os guardas?

Dia 19, fui caminhar no Parque Barigüi, como faço todas as manhãs. Infelizmente, nesse dia, meu amigo que sempre me acompanha não pôde ir. Durante uma hora (6h15 as 7h15) cruzei com poucas pessoas devido à temperatura muito baixa. Porém lá estavam idosos, moças solitárias, corredores e alguns casais. Caminhamos praticamente no escuro até perto das 7 h, pois estamos no inverno. Confesso que senti medo. Lembrei-me do assalto com seqüestro de um homem, publicado neste jornal o mês passado, nesse local. Procurei um guarda metropolitano nesse tempo todo e não encontrei. Lembrei-me de uma publicidade num ônibus em que comunicavam à população a contratação de mais de uma centena de guardas metropolitanos. Gostaria de alertar que depois das tragédias, dos assaltos, não adianta tentar consertar o estrago e dar explicações. A prevenção é fundamental. Um cartão-postal de Curitiba não pode deixar seus freqüentadores inseguros.

Thadeu Castello Branco e SilvaCuritiba, PR

Paixão genial

Eu e um grupo de amigos tínhamos a idéia de adquirir aquelas bolinhas que, colocadas sobre o nariz, nos transformam em palhaços, para usar no trabalho. Mas como fazer para que isso atingisse o nosso objetivo? Ao ver a charge do Paixão, edição de quarta-feira passada, me senti realizado, pois é exatamente como nós, povo brasileiro, na maioria, nos sentimos com esse mar de lama que assola nosso país: literalmente "palhaços".

Fanchin Jr.Curitiba, PR

Verba há

Recentemente, o presidente Lula exibiu ao mundo o seu choro pela África. Interessante que pelo caos da educação, da saúde e da segurança dos brasileiros, Sua Excelência não tem derramado uma só lágrima. E provado está que é só questão de falta de vontade política, já que quando o governo quer faz brotar vultosas "verbas" para, por exemplo, sustentar esse escândalo do "mensalão". Quem chorará por nós?

João Rubens Jacyszen, estudanteCuritiba, PR

Desconsideração

Aos amigos, tudo. Aos inimigos, o rigor da lei. Num país onde a imagem do candidato produzida pelos estilistas e as frases de efeito manipuladas pelos marqueteiros é o que decide eleições, o resultado não poderia ser outro. Pelas bandas do Planalto, cofres abertos para os amigos, enquanto o resto do país arrecada do povo para pagar a conta. Enquanto isso, assuntos sérios, como por exemplo o alerta feito nesta coluna sobre os perigos que correm os usuários da ciclovia do Bosque do Papa quando cruzam a Rua Mário de Barros e a utilização irresponsável do trecho desta ciclovia, compreendido entre as ruas José Sabóia Cortes e Albano Reis, por motoqueiros e motoristas, não são levados em consideração por quem de direito. Os jornais alardearam que o Detran vai cobrar na Justiça motoristas com débitos. Só que nós, o povo, também temos o direito de cobrar do governo os prejuízos resultantes de acidentes decorrentes de ruas e estradas mal conservadas ou mal sinalizadas, principalmente quando são frutos de negligências como a que se alerta acima.

Patrício Caldeira de AndradaCuritiba, PR

Estudantes de hoje

Assim como vários estudantes que são leitores da Gazeta do Povo, fiquei indignado com o julgamento feito pela sra. Wasserman. E quando cito os estudantes, não me refiro apenas aos jovens que freqüentam instituições de ensino fundamental, médio e superior. Me refiro também a todos aqueles que, independentemente da idade, buscam o conhecimento. Quando leio que "quase todos os estudantes de hoje estão apenas interessados em usar roupas de grife e andar em grupos, exibindo seu charme ou posição social", entendo isso como um grave insulto. A classe estudantil é de alta importância para a sociedade, e não pode ser vítima de uma generalização tão pobre como esta. Dentre os demais estudantes, daqueles que estudam teologia aos que estudam as letras do alfabeto, acredito que seja ínfima a parcela dos que se encaixam em tal julgamento. Aos estudantes de Curitiba, meu total apoio.

Fábio Glock Bellegard, estudanteCuritiba, PR

Problema de trânsito

Em atenção à carta do leitor Luiz Mário Lampert Marques, a prefeitura agradece as sugestões para melhorar o trânsito na Rua Álvaro Jorge, no bairro Água Verde. É preciso lembrar que no cruzamento das ruas Guararapes (via rápida) e Álvaro Jorge já existe semáforo para organizar o tráfego e que o estacionamento de veículos do lado esquerdo da Álvaro Jorge já é proibido. Ainda assim, a Gerência de Engenharia de Trânsito da Urbs vai realizar uma pesquisa junto aos comerciantes e moradores, para estudar alternativas em caso de proibição de estacionamento também no lado direito da via. A prefeitura informa também que até o final deste ano deverá ser implantado um binário entre as ruas Tamoios e Tabajara, no sentido norte/sul. Será o primeiro dos quatro binários previstos para melhorar o fluxo de veículos na região. Os outros três terão sentido leste/oeste, com composições entre as ruas Itacolomi com Itatiaia, Luiz Parigot de Souza com João Bettega e Ulísses Vieira com Brasílio Ovídio da Costa.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Mau exemplo

Dia 20, eu presenciei uma cena que mostra a falta de educação de alguns motoristas em Curitiba. No cruzamento das ruas Emiliano Perneta e Visconde de Nácar, notei a presença de uma moto, no sinaleiro ali existente, com um adesivo que trazia a seguinte inscrição: "Visite Curitiba e leve uma multa". Pois não é que o motoqueiro avançou o sinal vermelho e entrou na canaleta exclusiva do ônibus existente na Rua Visconde de Nácar, cometendo duas infrações de trânsito ao mesmo tempo. Como um motoqueiro como esse pode reclamar das multas em Curitiba se ele mesmo dá motivos para ser multado? Será que outros motoristas de nossa cidade não agem da mesma forma e ainda revoltam-se ao serem multados? Antes de reclamarmos do excesso de multas, devemos refletir sobre as nossas atitudes ao volante.

Gustavo Jansson HabitzreuterCuritiba, PR

Sem calçada

Não é de hoje que os pedestres reclamam das calçadas de Curitiba. Eu mesma já fui vítima delas. Fiz uma entorse no joelho quando corria nas calçadas da cidade. Em frente à Sociedade Ahú, não custa avisar, não existe nem calçada, e sim um morro de lama. Isso há anos.

Adriana V. B. Milléo Curitiba, PR

Cidade insegura 1

No começo de agosto, vai fazer dois meses do nosso último encontro com assaltantes armados. No total, já foram três. Todo dia abro o jornal na esperança de ver a notícia de que pelo menos uma quadrilha foi tirada de circulação, mas infelizmente o que encontro são pessoas que, como nós, foram vítimas ou assistiram outras serem assaltadas. Estamos todos indignados com o aumento dos furtos com armas na capital. Ao chamarem a polícia, ou ela demora a atender ou nos diz que tivemos sorte porque a nova tática dos bandidos é atirar na perna do motorista antes de levarem a caminhonete ou, pior, levarem nosso filho. Será que viveremos para ver Curitiba virar em menos de cinco anos na nova São Paulo ou, pior, a nova Rio de Janeiro?

Simone Rocha, dentistaCuritiba, PR

Cidade insegura 2

Estamos presenciando notícia de violência uma atrás da outra. No dia 11/7, um nosso amigo, de 33 anos, foi assassinado após tentativa de assalto no Uberaba. Precisamos urgente dos módulos policiais em nossos bairros, entre eles, Hauer, Boqueirão, Uberaba, Xaxim, pois são bairros com grandes pólos de empresas e movimento grande de pessoas. Não podemos aceitar que viaturas da polícia fiquem estacionadas em frente de antigos desmanches enquanto vemos nossos comércios ficarem à mercê da sorte. Algum tempo atrás, lançaram a polícia comunitária POVO, iniciativa louvável porém sem eficácia, pelo menos o que percebemos aqui na nossa região. Queremos conhecer os policiais e que eles conheçam as pessoas do bairro, para que pelo menos a sensação de insegurança não tome conta de nós. Gastamos com alarmes, travas, seguros e não vemos uma contrapartida por parte do governo.

Luiz Carlos MenestrinaCuritiba, PR

Futebol

O presidente da República gosta de fazer comparações entre governo e jogo de futebol. Aqui vai uma: quando um time de futebol perde algumas partidas seguidas, o clamor da torcida pagante de ingressos é o suficiente para provocar substituição de jogadores e o afastamento do técnico. E qual o preço? Talvez o time não se classifique este ano, mas ano que vem tem novo campeonato... Já quando o governo de um país, apesar do inchaço da máquina administrativa e da carga tributária, perde em praticamente todos os setores (saúde, segurança, educação, etc.) e apesar do clamor da "torcida" pagante de impostos recusa-se, durante muito tempo, a substituir seus principais "jogadores", sendo necessário um "delúbio", digo, dilúvio de corrupção para removê-los, ainda tenta-se "preservar o técnico"? O preço, aqui, é muito alto: nosso futuro e o de nossos filhos.

Dário Knopfholz, engenheiro civilCuritiba, PR

Falta de sinalização

No cruzamento da Avenida João Gualberto com Augusto Severo, no Alto da Glória, está faltando uma placa de proibido virar à direita. É comum ver carros na contramão. Estou ligando no 156 desde 11/4, 3/5, 4/5, 6/5 e não resolvem o problema. Após ser publicada esta nota, será que a prefeitura tomará providências?

Vânia M. Z. Souza, aposentadaCuritiba, PR

Cavalos de aluguel

Ao voltar de uma reunião no escritório de uma amiga, no Largo da Ordem, deparei-me com uma carroça estacionada com um cavalo muito jovem, quase um potrinho. Seu estado era deplorável. Passei a conversar com o carrinheiro, um senhor gentil e educado, sobre a visível fragilidade física do seu animal. Ele argumentou ser usado por outro carrinheiro durante a noite e o pêlo dele estava caindo em função disso. Percebi que não era seu e sim alugado. A exaustão do cavalinho era comovente. Gostaria de saber até quando vai ser "essa agonia" já que foi aprovado, na Câmara Municipal, um projeto de lei que "não proíbe", mas regulamenta a perpetuação das carroças em nossa cidade.

Elsi Parron Buiar Curitiba, PR

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