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Finalmente, após dez anos ter denunciado e apresentado propostas que se transformaram em leis com o objetivo de melhorar o estado geral de nossas calçadas, vejo finalmente a prefeitura lançar um plano consistente para alcançar este objetivo. Foi dado o primeiro passo do Poder Executivo. Caberá agora aos vereadores acompanharem os futuros orçamentos anuais e destinarem verbas que possibilitem, gradativamente, a recuperação das mesmas até que um dia tenhamos calçadas que permitam idosos, senhoras grávidas, portadores de deficiências e a população em geral caminharem com segurança em Curitiba. Parabéns à Gazeta do Povo pelas insistentes denúncias que, com certeza, ajudaram a sensibilizar nossas autoridades e ao prefeito Beto Richa pela demonstração de vontade política em resolver este problema.

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civilCuritiba, PR

Recuperação de calçadas 2

Você curitibano já imaginou deixar de caminhar cabisbaixo por nossa cidade? A se cumprir o que foi noticiado ontem nesta Gazeta, logo mais poderemos andar olhando para a frente, sem o risco de tropeço ou escorregão nas "famosas" calçadas de Curitiba. Se o prefeito Beto Richa conseguir esse intento, entrará para a história da querida Curitiba como aquele que contribuiu para a redução do trabalho de ortopedistas. Aguardemos para confirmar.

Levino Pinto Brandão Neto, corretor de imóveisCuritiba, PR

Estudantes

Escrevo para cumprimentá-los pela publicação de reportagem sobre os estudantes paranaenses. A matéria mostra que nós, paranaenses, não temos desculpas para não estudar. Temos hoje em quase todas as cidades colégios bons, cursinhos e faculdades boas. Hoje em dia quem diz que não estuda por falta de universidades ou por falta de vagas está desinformado. Se não conseguir uma vaga aqui em Curitiba, é só ir a Ponta Grossa, que também tem faculdades boas, assim como Londrina e por aí vai. No meu ponto de vista, a matéria mostra que cada vez mais os jovens estão se interessando pelos estudos e se interessam em, um dia, fazer a história.

Guilherme Belinati, estudanteCuritiba, PR

Curso superior

Parabéns aos jornalistas José Carlos Fernandes, Andye Iore, Denise Paro, Miguel Portela e Osmar Nunes, desta Gazeta, pela reportagem sobre ensino superior no Paraná (16/11/05). O assunto, colocado de forma profunda, é um retrato feliz e privilegiado da situação que se encontra a regionalização do ensino superior no Paraná (faculdades, universidades públicas e particulares), distribuído nos "quatro cantos" do estado, e a importância na fixação dos jovens no interior e conseqüente desenvolvimento econômico na economia regional. Estudei em escolas públicas no interior do Paraná. Desde pequeno alimentei o sonho de vir para Curitiba fazer cursinho e universidade. Fiz também um "curso de economia prática" poupando dinheiro para pagar o cursinho e moradia em Curitiba. Estudei Odontologia e Farmácia na UFPR, trouxe minha família para a capital e mudei a história de todos. Hoje o jovem prefere e sente-se mais feliz por poder estudar próximo a seus familiares, contribuindo para o desenvolvimento de seus municípios. Jovens, não desperdicem esta oportunidade!

Carlos ChicarelliCuritiba, PR

Abandono

Nunca vi parques e praças da cidade tão abandonados como agora. Essa cidade, que sempre foi linda, não merece esse descaso.

Ételis PlettCuritiba, PR

Acreditando na razão

O professor Oriovisto Guimarães, diretor do Grupo Positivo e reitor do UnicenP, apresentou uma proposta que deveria ser melhor pensada, a respeito da necessidade ou não de elegermos a cada quatro anos 513 deputados. A proposição que se daria através do exercício da cidadania, via plebiscito, sugere uma substancial redução no quadro de deputados federais, que ficaria em torno de 180 representantes. Os benefícios se destacariam por uma substancial inclusão de representantes, melhor preparados, mais conhecidos e menos sujeitos à aviltante falta de ética que reina hoje no nosso quadro político. Concordo com a proposta especialmente pela avocação de que precisamos de um aparelho de Estado mais enxuto, ao contrário do que se sucedeu com a vitória da oposição (PT), o qual teve de acomodar a maioria de seus apadrinhados. Com isso, inchou ainda mais a máquina pública e diminuiu as chances de aplicação em obras e projetos de interesse nacional. Dependendo de minha pessoa, vamos ao plebiscito!

Paulo Tosin, geógrafoCuritiba, PR

Saúde

Em relação à reportagem publicada recentemente nesta Gazeta, referente a precariedade dos hospitais e o atendimento dado a população, sofro em casa: meu pai está com a quimioterapia atrasada por falta de medicação no Hospital das Clínicas. Até quando teremos que esperar?

Priscila Franco Curitiba, PR

BR-101

Reclamar parece não surtir mais efeito, mas, ao presenciar dois quase-acidentes no trecho Curitiba/Joinville, não dá para eu me omitir. O pecado da omissão é o maior de todos. Na serra, tanto na pista que vai como na pista que vem, existem verdadeiros "panelões" sobre pontes – um buraco muito grande no centro da pista é realmente assustador. Os motoristas são pegos de surpresa já que as condições do asfalto, de um modo geral, são razoáveis. As cenas que presenciei me causaram arrepios, mas também sentimentos de fragilidade, insegurança, ódio e raiva. Por pouco, algumas vidas não foram ceifadas pelo falta de respeito dos órgãos públicos irresponsáveis como o Ministério dos Transportes e o Dnit. Até quando iremos tolerar tanto descuido e falta de respeito à vida, ao cidadão, ao contribuinte consciente e pagador de impostos? Embora descrente da ação do governo, sirvam estes comentários como uma contribuição em favor da vida.

João Batista da Silva, gerente de exportaçãoCuritiba, PR

Violência

Causa-me surpresa a exagerada reação das autoridades, de pessoas, da mídia e dos tais "direitos humanos", condenando com veemência a brincadeira, mesmo de mau gosto, entre colegas de farda. Ninguém morreu, não ouve feridos nem seqüelas incapacitantes. Entretanto, as mesmas pessoas, revoltadas e escandalizadas pelo que assistiram na televisão, não têm a mesma atitude e revolta quando centenas, milhares de patrícios morrem de sede, de fome, de falta de atendimento nos corredores dos hospitais e nas desumanas prisões brasileiras. Tenham todos a santa paciência, me poupem, não tenho idade mais para suportar impassível tamanha hipocrisia.

Tullio Serci, aposentadoCuritiba, PR

Luto

O psicanalista Cláudio Eizirik, primeiro brasileiro a presidir a Associação Internacional de Psicanálise, em entrevista à imprensa, foi claro e direto: a população brasileira sofre porque não pode confiar nos seus líderes. Se os líderes mentem e corrompem, os liderados se sentem livres para mentir, para corromper. Se líderes oferecem um modelo de mentira, se estabelece um clima de descrença e também de luto. As pessoas precisam se sentir representadas e, ao mesmo tempo, participantes do processo. E isso se dá com transparência absoluta. 2006 é ano de eleição. Sorte nossa?

Orion Oswaldo Lacerda, economistaCuritiba, PR

Esquecimento

Brilhante a reportagem sobre a Vila Nossa Senhora da Luz. O texto do repórter incita à leitura total da matéria e seus complementos, mas um erro grave foi cometido. Falou-se da Vila, mas não foi citado o grande educador frei Miguel Bottaccin. O frei capuchinho foi a mais marcante figura daquela região. Por anos a fio, foi o mestre, a lei, o referencial, o conselheiro, o apoio social e espiritual daquele povo. Eu não morava na vila, mas muitas vezes fiz a distante "viagem" de minha casa, no centro da cidade, para ouvi-lo. E assim fizeram muitas pessoas até a sua morte. E como mais genuíno filho daquela vila, lá está sepultado na Igreja de São Leopoldo, que ele construiu.

Nayara Baena de Souza Curitiba, PR

Dengue

Em relação à carta da leitora Cláudia Bornancin, publicada na edição desta quarta-feira, 16 de novembro, a Secretaria Municipal da Saúde esclarece que técnicos do programa de combate ao mosquito da dengue do Distrito Sanitário da Matriz estiveram por três vezes no referido prédio. Portanto, em todas as vezes solicitadas pelo telefone 156. Não foi encontrado qualquer foco do mosquito no local, mas os proprietários do imóvel foram intimados, já na primeira visita, a providenciar uma saída para a água acumulada no terraço. Na segunda inspeção, os proprietários já haviam tomado providências. Mesmo assim, os técnicos ainda fizeram uma terceira inspeção. Diante da reclamação da leitora, os técnicos agendaram mais uma vistoria para a quinta-feira, 18 de novembro. Não há casos de dengue em Curitiba, apenas focos do mosquito. Este ano, foram localizados 24 focos, nenhum no bairro Água Verde. Foram confirmados oito casos na capital, mas todos importados, ou seja, as pessoas contraíram a doença em outras regiões.

Secretaria Municipal da Saúde

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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