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A Prefeitura de Curitiba considera oportuna a reflexão do leitor Armando Júlio Bittencourt, registrada publicada na edição de 20/8/05. Também lembra que essa questão vem sendo tratada com muito cuidado pela administração do prefeito Beto Richa, e que vários projetos vão ao encontro das opiniões emitidas pelo leitor. Está no plano de governo a implantação do projeto "Legislação Urbana Atualizada", que leva em conta os problemas enfrentados pelas grandes cidades, devido ao crescimento demográfico, exigindo novos caminhos para garantir a qualidade de vida à população. Enquanto se estabelece um processo para promover mudanças na legislação, muitas medidas estão sendo adotadas. Entre elas estão as intervenções previstas para desafogar o trânsito de veículos na cidade, como a implantação de semáforos inteligentes, dois novos anéis viários e oito sistemas binários de ruas, que vão melhorar a interligação entre os bairros, possibilitando aos motoristas evitar o centro, em seus deslocamentos. Outras obras importantes estão previstas para a cidade, como a implantação do sexto corredor de transporte, duplicação de vias, modernização de terminais, implantação de ciclovias, novos semáforos e iluminação, e ações voltadas para a segurança viária.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Armas de fogo

Segundo os entendidos, a principal causa da violência, em todos os níveis da sociedade, são as armas de fogo. Esquecem, no entanto, tais personalidades que nenhuma arma atira sozinha. Por favor, analisem comigo alguns aspectos: na década de 60, no sul do Oeste da Paraná, em disputas pelas posses de terras na região, os jagunços atearam fogo na casa de um colono, onde pereceram três crianças do casal, que não morreram porque tinham saído de madrugada para o campo. A causa não foi arma de fogo. Recentemente, de ciúme, uma mulher ateou fogo em uma criança de 10 anos, depois desferiu-lhe mais de 90 facadas. Não foi arma de fogo. No litoral, um crime até na penumbra, uma criança foi sacrificada em um ritual de magia negra, muitas dúvidas ainda existem por parte das acusações de defesa. Em Brasília, nossos parlamentares praticam atos criminosos em relação ao país, crimes que mereciam cadeia, expurgar dos meios políticos tais facínoras de desvios de verba. Não é arma de fogo, é sabedoria de ladrão chic, sabiam que a maioria desses parlamentares tem o porte de arma de fogo? Setenta por cento das armas de fogo usadas pelas Forças Armadas são produzidas no Rio Grande do Sul; onde os políticos de Brasília irão colocar esses empregados especializados, só se for para carregar as malas de dinheiros e dólares para não usarem mais porta-cuecas. No Japão, a lei do desarmamento existe desde 1558; no Reino Unido, agora em 1996, acabou com a violência? Positivamente não. Veio bem a calhar o pronunciamento do governador Requião, que, particularmente me surpreendeu, sou a favor dos fazendeiros terem uma arma em suas propriedades para defender sua família, meus parabéns governador. Estou com o senhor e não abro. Espero que o senhor não esqueça sua Glock, como eu também não entreguei a minha.

Edison Bindi, policial da reservaSão José dos Pinhais, PR

Policiamento

Quando mudei para a Praça 29 de Março, amigos que conheciam bem o local avisaram do grande número de moradores que vivem sobre os abrigos internos do local, com uma decoração invejável de obras do nosso inesquecível Poti. Percebi que os moradores de entorno do lugar, não se sentem à vontade com tais vizinhos e que para se protegerem de eventuais transtornos auxiliam os sem-teto com comida e esmolas, agravando ainda mais a situação. Nesta semana, fui obrigada a fechar as portas de meu estabelecimento para evitar a abordagem dos pedintes do grupo que se reúne na hora do almoço nos bancos da praça, pois temi qualquer ato de desatino dos que estavam visivelmente drogados e sem qualquer controle da razão. Gostaria de que a praça fosse novamente policiada, tornando-a ainda mais agradável para todos.

Sarah Maresa Guernieri, artista plásticaCuritiba, PR

Pedestre desrespeitado

Já não bastasse a péssima qualidade das calçadas de nossa capital, o pedestre curitibano é afrontado e desrespeitado diariamente por estabelecimentos comerciais espalhados pelas ruas de maior movimento da cidade pela prefeitura, responsável pela fiscalização. Lojas de todos os tipos, especialmente aquelas de móveis, eletrodomésticos e utensílios, utilizam-se dos passeios como se fossem extensão dos seus comércios. Sofás, armários, fogões, pias, cestos com bugigangas e todo o tipo de mercadorias atrapalham e obstruem a passagem dos pedestres, que tem que fazer malabarismos para desviar, muitas vezes se arriscando sobre a pista de veículos. A prefeitura de Curitiba absolutamente não fiscaliza. Já telefonei duas vezes para o serviço 156. Fui absolutamente ignorado em minhas denúncias e reclamações. Bom exemplo é a Av. Winston Churchill, no trecho entre o Terminal do Pinheirinho e a trincheira sob a BR-476 (antiga 116). Além de muitas construções avançarem sobre a calçada, terminando quase que sobre a pista dos carros, lojas e mais lojas tomam todos os espaços disponíveis.

Valmor A. Pereira, funcionário públicoCuritiba, PR

Polícia na rua

Com referência à reclamação do sr. Saad Hamdar, publicada na Coluna do Leitor do dia 6 de setembro, no que tange à missão da Polícia Militar do Paraná – preservação da ordem pública – temos a esclarecer que foi efetivada novamente a "Operação Polícia na Rua", que reduz o expediente administrativo dos quartéis e reforça (com o efetivo administrativo) o policiamento preventivo nas ruas em que há um maior fluxo de pessoas e índices elevados de ocorrências policiais militares. Esta Operação está reforçando o policiamento principalmente no Centro da capital, onde o fluxo de pessoas é maior do que nos bairros durante o horário compreendido entre 7 e 23 h. Outras operações policiais estão sendo desencadeadas para garantir a segurança e o sossego da população da capital paranaense.

Assessoria de Relações Públicas – Comunicação Social da PMPR

Bombeiros eficientes

Sou morador do Edifício Center Park, Rua Conselheiro Laurindo, 781, nesta cidade, onde em agosto ocorreu um incêndio no apartamento n.° 1.101, o qual foi debelado graças à ação eficiente de funcionários do Edifício e do Corpo de Bombeiros, conforme divulgado neste Jornal. O sinistro destruiu inteiramente o apartamento 1.101 – móveis, utensílios, etc., cujos entulhos, desde aquela data, ainda permanecem no interior do mesmo, exalando mau cheiro, dando origem a fungos e colocando em risco a saúde dos vizinhos. Solicitações do pedido de limpeza do apartamento foram feitas por diversas vezes na administração do condomínio.

Carlos Reveny Favaro, comerciárioCuritiba, PR

Incoerência

Somos de parecer que deputados e senadores não devem ocupar cargo de ministro. Romero Jucá e Amir Lando são exemplos de incoerência no INSS. Que conhecimento tinham sobre Previdência? Nenhum. Mas eram conhecidos do presidente e davam-lhe apoio na Câmara e no Senado. Logo... Qualquer empresa, responsável não admite se o candidato não tiver diploma e experiência de tantos anos, estágios, etc. Para uma pasta tão importante, bastou o pistolão. Acrescentamos: uma vez eleito, os eleitores outorgam-lhe o mandato para aquele cargo. Mas depois, milhares de votos perdem para canetada de uma só pessoa. Com essa proibição, seriam procurados técnicos capazes e elementos à altura dos cargos. Lugar de político é no Congresso! Ganharia o país e o povo.

Gabriel K. FilhoCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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