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Um leitor estranha que o Norte do Paraná inteiro torceu a favor do Corinthians na última partida do Paraná Clube. O problema é histórico porque a colonização do Norte do Paraná se deu com a vinda de mineiros e paulistas. Eles trouxeram junto usos e costumes, e, é claro, seu time de coração. Há ainda o aspecto autofagia. Esse merece um capítulo à parte. As forças que se uniram em todo o Paraná para impedir a conquista da Taça Libertadores pelo Atlético só tem sentido se atentarmos para a autofagia reinante entre os times da capital.

José Balan FilhoCuritiba, PR

Cuidado com a ex

Sempre ouvimos dizer que "a vingança é um prato que se come frio". Parece que os nossos políticos deveriam ter um pouco mais de cuidado com suas respectivas ex. Não faz muito, vimos a ex-mulher do sr. Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo, "lavar a maior roupa suja" e complicar ainda mais a situação política do ex-marido. A ex-senhora Celso Pitta era amarga e nas suas palavras a revolta e a vingança ficavam patentes. Agora o país vem assistindo às declarações da senhora Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Bonita, elegante e bem falante, ela vem contando como eram resolvidos os pagamentos de compras do casal e quais os trâmites dos dinheiros distribuídos, com grande prodigalidade, aos políticos. Diante de fatos como esses, os políticos que têm "telhado de vidro" deveriam pensar duas vezes antes de se desentenderem com suas caras metades!

Clotilde de Lourdes Branco GerminianiCuritiba, PR

Pombos x biodiesel

Na reportagem do dia 21 de julho de 2005, a Gazeta do Povo relatou que o projeto da Secretaria da Agricultura referente ao biodisel está ameaçado, tendo em vista a presença de pombos nas plantações de girassol. Ora, a solução me parece simples. Basta os técnicos daquela secretaria assistir ao Discovery Channel. Vi em várias reportagens que, nos EUA, para o controle de pombos, em lugares como plantações e aeroportos, são contratados veterinários que possuem aves de rapina, como águias, para sobrevoarem a região uma vez por semana. Como esta ave é predadora dos pombos, depois de um tempo curto, os pombos procuram outras áreas para procriar.

Leandro Zamboni, advogadoCuritiba, PR

Pais da verdade

Gosto deles. São verdadeiros mundos, tudo lá se encontra, desde abstrações a aberrações, de verdades a mentiras, de soluções a problemas, do imaginário ao real, não há o que escape aos seus verbetes e subverbetes. O Houaiss, então, é um universo paralelo, um labirinto onde se escondem (para serem encontrados, naturalmente) os mais e menos inusitados vocábulos, tanto aqueles que esclarecem quando a dúvida nos aborrece ao longo de um texto profundo, como os mais singelos e despretensiosos que habitam nosso dia-a-dia de leituras. Como sou um visitante habitué deles não é sem freqüência que me deparo com termos pouco usuais lá registrados. Assim, há poucos dias, não sei se motivado pela lama que escorre do aparelho de TV toda vez que vejo depoimentos da CPMI dos Correios, ou por mera coincidência, abri numa página e lá estava: maracutaia, sf, 1989, negócio escuso, manobra ilícita, esperteza em política ou administração; traficância, fraude, falcatrua. (Sendo que a data entre parênteses – 1989 – significa o ano que o vocábulo foi registrado, isto é, por algum motivo o termo entrou na corrente sangüínea do povão, passou a ser usado no vocabulário popular). Aqueles que, como eu, têm idade para tal, hão de lembrar que foi o então candidato Lula em confronto com Collor em 1989, que numa fala em rede nacional usou o termo, o qual foi imediatamente assimilado por todos para significar exatamente o que o Houaiss registra. Vendo e ouvindo o depoimento de Delúbio Soares, negando-se a revelar os nomes das pessoas envolvidas na maracutaia do mensalão, e assumindo ele próprio toda a responsabilidade resultante do imbróglio, lembrou-me recorrer ao Houaiss mais uma vez para socorrer o meu vernáculo. Não me decepcionou, às folhas tantas está registrado: boi-de-piranha, fig. Pessoa que se submete, ou é submetida, a um sacrifício por alguma coisa ou por outrem. Pronto! Está tudo explicado! Quem diria que o filólogo Antônio Houaiss, mesmo já falecido, sabia de tudo. O dicionarista sabia e registrou. Só não sabe quem não quer saber, porque está tudo lá. Os dicionários são pais da verdade. Recomendo que se cancele a CPMI e os parlamentares que a integram abram o dicionário e leiam. Garanto que haverá economia de dinheiro público, de tempo e de nossa paciência.

Jair Cordeiro LopesFlorianópolis, SC

Blá, blá, blá

A oposição cheia de pose, nervosinha, em vez de fazer as perguntas fica fazendo críticas (sobra pouco tempo para as perguntas de fato). Já a situação fica escolhendo as palavras para perguntar as mesmas coisas. Se quiserem pegar alguns colegas vão escolher uns três, no máximo.

Luiz Wanderley Andrade da Cruz, professorCampo Largo, PR

Até quando?

Presidente Lula, pior do que falar suas bobagens, é fazer de conta que tudo está bem. Qual o país que o sr. está governando? Quando é que o sr. vai à tevê dizer: "Eu sabia de tudo, eu participei de tudo". Só espero que o povo dê o recado nas urnas.

José S. NetoCuritiba, PR

Esquina perigosa

Sobre os problemas apontados na carta do leitor Alceu Soares da Luz, ocasionados pelo estacionamento irregular de veículos nas esquinas das ruas Sant'Ana e São Joaquim, no Jardim Botânico, a Diretran informa que já determinou o aumento da fiscalização no local, com rondas mais freqüentes das viaturas. O apoio da população é importante para coibir atos como esses. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 156 que funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. Assim que recebe o comunicado, a Diretran envia a equipe de agentes que estiver mais próxima para que oriente os motoristas e tome as providências necessárias.

Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Contra os paranaenses

É muito triste ver a cada rodada os times do estado do Paraná serem prejudicados pelos maus árbitros escalados para apitar seus respectivos jogos. Senão vejamos por exemplo o Coxa, meu time do coração: afanado contra o Vasco da Gama, Goiás e, por último, Cruzeiro. Nada mais, nada menos que dois pênaltis não marcados, gol legítimo anulado e gol de empate sofrido após carrinho faltoso do atacante adversário. O que fazer? Com a resposta as "autoridades" esportivas. Ou será que estão mais preocupadas em criar avestruz?

Pedro P. PauloCuritiba, PR

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