Com o processo que pede a cassação do senador Sergio Moro em curso no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), políticos já se manifestam sobre a intenção de concorrer em uma possível eleição suplementar para o Senado - mesmo que o final da ação ainda pareça um terreno distante.
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É o caso do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), atual secretário de Indústria e Comércio do Paraná. Para ele, a cassação do mandato deve acontecer por conta da jurisprudência do caso da juíza Selma Arruda. “Acredito que vai se repetir esse processo no Paraná. E se houver eleição suplementar, eu concorrerei ao Senado pelos Progressistas (PP)”, atesta.
O deputado estadual Requião Filho (PT-PR) também desenha articulações. “No caso da cassação do Moro, eu quero ser candidato. Só abro mão de disputar com Roberto Requião”, diz, referindo-se ao pai, ex-senador e ex-governador do Paraná.
Requião Filho está disposto, inclusive, a disputar prévias com Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu no partido. “Roberto Requião é mais conhecido e consolidado na política, mas entre os outros candidatos do PT eu teria uma rejeição menor”, acredita.
O PL, ingressante da ação, mantém o foco em Paulo Martins. Os advogados do partido acreditam que ele assume a cadeira temporariamente até a conclusão das eleições suplementares, com base em entendimento do STF sobre o tema. Depois, o caminho mais certo é que siga sendo o nome a concorrer em um possível novo pleito.
Alvaro Dias (Podemos-PR), terceiro colocado nas eleições para o Senado em 2022, não respondeu ao contato da Gazeta do Povo. Mas o presidente do Podemos no Paraná, Guilherme Castro, adianta que o partido não se planeja com base em especulações sobre como terminará a ação de Moro. "Alvaro Dias é, sem dúvida nenhuma, o maior expoente e o maior patrimônio da política paranaense, faz muita falta ao Brasil neste momento tão conturbado da nossa nação, mas o assunto só será debatido após a decisão do TSE", afirma Castro.
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