A Associação Comercial do Paraná (ACP) enviou nesta quarta-feira (24) uma carta ao governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), propondo uma discussão de possíveis medidas para que o comércio seja permanentemente reaberto no estado -- o Paraná tem estabelecido medidas restritivas mais duras para mitigar o colapso no sistema de saúde.
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"Não se questiona a necessidade das normas restritivas. Elas são necessárias para impedir o total colapso do sistema de saúde e que pessoas morram por falta de leitos em hospitais. O problema é o infindável abre e fecha e a incerteza que tira o sono dos empresários sobre a sobrevivência dos seus negócios. É real a ameaça de falências e de grande desemprego no setor de varejo", diz o documento, assinado pelo presidente da associação, Camilo Turmina.
Entre as sugestões, a ACP sugere um modelo de redução de horários e escalonamento do funcionamento do comércio. "Precisamos liquidar com a ideia de 'essencial' e 'não essencial'. Todos podem trabalhar com menos horas presenciais: lojas de rua das 12 às 17 horas e shoppings das 15 às 20 horas. Os horários dos supermercados poderiam ser limitados ao período entre 8 e 14 horas, liberando-se a todos os segmentos a venda com delivery e por aplicativos", diz a carta.
"Para reduzir ainda mais a circulação de pessoas, cada estabelecimento poderia trabalhar um dia e fechar no outro em um sistema de rodízio de atividades econômicas e com redução de horários", prossegue a ACP.
A associação ainda sugere que o estado antecipe feriados, assim como São Paulo e Rio de Janeiro, com medidas de contenção para evitar aglomerações nas praias.
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