A Justiça acatou o pedido da defesa de Danir Garbossa para a realização de um exame oficial de sanidade mental. O empresário é acusado de causar a morte de Sandra Ribeiro, de 45 anos, fiscal de um hipermercado na grande Curitiba, em abril desse ano. Garbossa se envolveu em briga com o segurança do hipermercado após recusar o uso de máscara de proteção facial como prevenção ao novo coronavírus.
As notícias mais importantes do Paraná no seu WhatsApp
O inquérito policial já foi concluído e o empresário foi indiciado por homicídio qualificado com dolo eventual, duas lesões corporais (contra o segurança e contra a funcionária), dano qualificado e injúria, perturbação do sossego e infração de medida sanitária. Danir Garbossa está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais.
A defesa realizou vários exames com profissionais particulares para avaliações de sanidade mental. Com o resultado, os advogados que representam o empresário pediram um exame oficial para a Justiça. “Ainda não podemos nos pronunciar publicamente, pois o laudo é sigiloso, comentou Ygor Salmen, responsável pela defesa de Danir.
O caso
Sandra Ribeiro foi morta com um tiro no dia 29 de abril. A confusão começou porque o empresário se recusou a usar a máscara para entrar no hipermercado. Após uma luta corporal, quando, segundo testemunhas, o cliente tentou pegar a arma do segurança, um disparo aconteceu e acabou atingindo o cliente agressor de raspão. A briga continuou e um novo disparou acertou Sandra, que trabalhava como fiscal de loja do hipermercado.
Sandra cuidava de dois filhos adolescentes e também dos pais idosos que possuem problemas de saúde. Ela foi homenageada após a morte e uma unidade de saúde da cidade ganhou o seu nome. Uma vaquinha virtual foi criada para ajudar a família, que passa por problemas financeiros.
De acordo com a Polícia Civil (PCPR), Garbossa foi indiciado por homicídio doloso, duas lesões corporais (contra o segurança e contra a funcionária), dano qualificado e injúria, perturbação do sossego e infração de medida sanitária (por se recusar a usar a máscara, o que é obrigatório no Paraná durante a pandemia). O segurança do hipermercado, Wilhan Soares, não foi indiciado porque, segundo a investigação, agiu em legítima defesa. Ele chegou a ser preso, mas foi solto dias depois.
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião