A Agência Reguladora do Paraná (Agepar) voltou atrás e suspendeu temporariamente, nesta terça-feira (1º), o reajuste de 9,62% pedido pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) nas tarifas de água e esgoto. A nova alíquota só deve ser definida após um procedimento de negociação mediada entre Sanepar e governo do estado.
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O aumento pedido pela companhia havia sido homologado no dia 25 de agosto, em meio a uma crise hídrica e a pandemia de Covid-19. A alíquota de reajuste chamou a atenção dos deputados estaduais, incluindo alguns da base aliada ao governo, que criticaram o aumento pedido pela companhia. O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) pediu então, via Casa Civil e Procuradoria-Geral do estado, a reconsideração do aval para reajuste.
De acordo com a Agepar, governo e Sanepar se reuniram em uma audiência de mediação nesta segunda-feira para apresentar suas justificativas. As partes acordaram prazos para avaliar os apontamentos. Esse acordo foi aceito por unanimidade pelo conselho diretor da Agepar na reunião extraordinária desta terça-feira (1º.).
Agora, governo terá cinco dias úteis para apresentar por escrito as razões para revisar o reajuste pedido pela Sanepar. A companhia, por sua vez, terá até 90 dias corridos para responder ao estado. O Paraná terá direito ainda a uma réplica em cinco dias úteis. Somente após essa mediação, a Agepar votará o novo reajuste.
A Gazeta do Povo tem tentado, por reiteradas vezes, contato com a diretoria da Sanepar, mas ainda não teve os pedidos de entrevista atendidos.
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