O agente penal federal Jorge Guaranho permaneceu em silêncio durante a audiência desta quarta-feira (28) na ação em que ele é réu por homicídio duplamente qualificado contra o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda. Com o fim da audiência, foram abertos os prazos para as manifestações finais do Ministério Público, da acusação e da defesa. A expectativa é de que no fim de outubro a Justiça emita a sentença de pronúncia, que decidirá se o caso irá ou não a júri popular. O crime ocorreu em julho.
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As exigências feitas pela defesa de Guaranho, como a anexação de um laudo do Instituto de Criminalística com um croqui do salão de festas onde houve o confronto, foram atendidas. O agente penal federal, no entanto, seguiu orientação da defesa e não prestou depoimento. À Gazeta do Povo, o advogado Cleverson Leandro Ortega, disse que Guaranho não tem memória recente sobre os fatos ocorridos no dia da troca de tiros com Arruda.
Sem a fala mais esperada do dia, a audiência foi encerrada poucos minutos depois de ter sido aberta. Agora, a promotoria terá um prazo de 5 dias para que sejam apresentadas as alegações finais da acusação. Um prazo dobrado, de 10 dias, será então concedido à defesa de Guaranho, também para a apresentação das considerações finais sobre a ação.
Após a apresentação das alegações de ambas as partes, caberá à Justiça decidir, na sentença de pronúncia, se a ação irá ou não a júri popular. De acordo com a defesa de Guaranho, essa decisão deve ser tomada por volta do próximo dia 20 de outubro.
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