Viaturas policiais foram destacadas para as praças do pedágio do PR para garantir a “canalização” do tráfego e a segurança do patrimônio
Viaturas policiais foram destacadas para as praças do pedágio do PR para garantir a “canalização” do tráfego e a segurança do patrimônio| Foto: Alex Silveira / Tribuna do Paraná

Da zero hora de sábado (27) até as 8h da manhã desta segunda-feira (29), os 2.500 km das rodovias do Anel de Integração do Paraná que deixaram de cobrar pedágio registraram 27 acidentes, com três mortos e 36 feridos.

Segundo o balanço do Corpo de Bombeiros, o número de ocorrências, mortos e feridos em dois dias e meio está dentro da média para a época do ano. O tempo médio de resposta aos acidentes foi de 15 minutos, o que também estaria numa margem aceitável. O acidente mais grave aconteceu na tarde de domingo na PR-317, em Campo Mourão. Envolveu três veículos e fez oito vítimas, com uma morte no local. Outra morte, por atropelamento, aconteceu na BR-369, em Rolândia, no início da noite de domingo. E a terceira vítima fatal foi um motociclista que se chocou contra um carro, às 22h40 do sábado, na BR-158.

Com o fim do pedágio, quatro das seis concessionárias deixaram de prestar atendimento mecânico e de saúde nas rodovias. Apenas a Econorte e a Caminhos do Paraná fizeram um acordo com o governo paranaense para estender os atendimentos, sem cobrança de pedágio, para compensar obras não entregues. No primeiro fim de semana de “devolução” das estradas, o governo estadual reforçou a força-tarefa do Anel de Integração com 54 ambulâncias e 235 profissionais de segurança.