A Assembleia Legislativa do Paraná começou a discutir nesta terça-feira (22) a regulação das doses remanescentes das vacinas contra a Covid-19 em todo o estado. Assim como na Câmara Municipal de Curitiba, o objetivo do projeto proposto na Alep é regulamentar a criação e o preenchimento de cadastros municipais de cidadãos aptos a receber as doses da chamada “xepa da vacina”.
A princípio, as doses devem ser direcionadas aos públicos prioritários que, por quaisquer motivos, ainda não estão completamente imunizados. Caso ainda sobrem doses, os imunizantes devem então ser aplicados em pessoas com idades entre 18 e 59 anos, com ou sem comorbidades. Caberá aos profissionais de saúde de cada local de aplicação de vacinas comunicar às secretarias municipais de Saúde a quantidade de doses remanescentes. Eles também deverão consultar os cadastros e convocar aqueles que receberão os imunizantes.
Na avaliação do deputado Arilson Chiorato (PT), um dos autores do projeto, o cadastramento vai ajudar na redução do desvio ou desperdício de doses. “Este é um projeto importante, que tem como principal objetivo o desperdício ou extravio de doses de vacinas, como vimos em alguns casos no Estado”, declarou. A apreciação pelo plenário foi adiada após o pedido de vista do deputado Hussein Bakri (PSD), e o projeto deve retornar à pauta na próxima semana.