chuvas em Curitiba
| Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo

Pela segunda vez ao longo de 2021 choveu mais do que a média histórica no Paraná em um mês, colaborando para amenizar a crise hídrica que acompanha o Estado desde o ano passado.

Um levantamento realizado pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) mostrou que a chuva acumulada de outubro em dez cidades de diferentes regiões do Estado foi 3.006,8 milímetros (mm), cerca de 59% acima do esperado para o período.

O monitoramento foi feito em Guaratuba, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Francisco Beltrão, Paranavaí, Cornélio Procópio, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Até então, apenas em janeiro a marca histórica tinha sido superada com uma precipitação de 2.748,6 mm acumulada em oito pontos diferentes do Estado. O índice foi 67% superior à média – no primeiro mês choveu 343,5 mm, contra um histórico de 205,7 mm.

Agora, em outubro, as cidades com maior volume de chuvas foram Cascavel, com 455,4 mm, e Maringá, com 429 mm. A cidade-canção, inclusive, apresentou o maior acumulado desde 1998, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Simepar. Cornélio Procópio, por sua vez, teve o maior índice desde 2018, com 251,6 mm.

E em Curitiba também choveu mais do que o esperado: 161,2 mm, ante uma média de 150 mm (7,5%) para o mês. O resultado aumentou os níveis das barragens que abastecem a população da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), mas a região ainda segue com rodízio no fornecimento. Segundo a Sanepar, o atual índice das barragens é de 62,33%, composto pela média do Iraí (50,6%), Passaúna (64,92%), Piraquara 1 (75,20%) e Piraquara 2 (75,07%).