Fiscalização do decreto da pandemia em Curitiba.
Fiscalização do decreto da pandemia em Curitiba.| Foto: Pedro Ribas / SMCS

O governo do Paraná vai avaliar até terça-feira (29) se estende o atual decreto ou publica um novo para tentar frear o avanço da pandemia de coronavírus. Quarta-feira (30) vence o decreto estadual 7.893/2021. "Estamos seguindo os números. Se for necessário reeditar o decreto, vamos fazê-lo. Se for necessário ter atitudes e um decreto mais restritivos, vamos apoiar os municípios", afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, domingo (27).

O atual decreto está em vigor desde 25 de maio. Ele foi prorrogado em 11 de junho com flexibilizações no comércio apenas nos dias 12 e 13 de junho, data de comemoração do Dia dos Namorados. Entre as determinações, segue o toque de recolher e proibição de venda e consumo de bebida alcoólica em via pública das 20h às 5h do dia seguinte; a proibição do comércio e atividades não essenciais de abrirem aos domingos, o que inclui shoppings; a restrição de 50% de ocupação nos supermercados; entre outras.

O Paraná segue com as UTIs de Covid-19 lotadas, próximas do colapso, com 94% de ocupação. Segundo o boletim epidemiológico de domingo (27), o Paraná está com 94% de ocupação dos leitos intensivos de coronavírus. Além disso, o estado ficou a semana passada inteira com o maior índice de transmissão da doença, Nnesta segunda-feira (28), está em segundo lugar, com taxa Rt de 1,48, segundo a plataforma Loft Science, que calcula índices da pandemia. Esse número atual no Paraná representa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas podem infectar outras 148. Lembrando que as autoridades sanitárias afirmam que para que a pandemia esteja controlada o índice Rt tem que ficar abaixo de zero por mais de duas semanas.

Já a vacinação da Covid-19 voltou a ter problemas nesse início de semana no estado por falta de doses. Com apenas 3,5 mil doses, a prefeitura de Curitiba suspendeu a vacinação por idade nesta segunda, com o último grupo vacinado sendo as pessoas com 47 anos nascidas no primeiro semestre. Com isso, a capital faz apenas repescagem nesta segunda de grupos que não conseguiram tomar a primeira dose na sua data original.