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Em 2021, foram 4.503.792 lançamentos de IPVA no estado
Em 2021, foram 4.503.792 lançamentos de IPVA no estado| Foto: José Fernando Ogura/AEN

A inadimplência do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) está em queda no Paraná. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), até o final de março 36,3% dos contribuintes estavam com pelo menos uma parcela em atraso. Em março de 2020, mês em que foi decretada a pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 48,4% dos proprietários de veículos paranaenses estavam na mesma condição, maior patamar dos últimos anos para o primeiro trimestre.

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Este ano, 27,1% dos lançamentos do IPVA foram pagos à vista. Até março, 36,6% dos proprietários estavam pagando o imposto parcelado dentro do prazo. A Sefa acredita que o principal fator para a redução da inadimplência foi uma medida adotada no mês passado, quando as três parcelas restantes tiveram seus prazos adiados: a terceira, que deveria ter sido paga em março, teve seu prazo postergado para abril, a quarta para maio e a quinta e última parcela, para junho.

A decisão pela prorrogação foi tomada diante do acirramento da pandemia em março. Nesta quarta-feira (28), encerra-se o prazo para pagamento da terceira parcela. Em 2021, foram 4.503.792 lançamentos de IPVA no estado.

Também em razão da pandemia, o governo do Paraná ampliou este ano o parcelamento de três para cinco parcelas. Segundo Leonardo Marcon, diretor de IPVA da Sefa, essa ampliação foi sugerida pela secretaria. “Já a postergação das parcelas (em março) foi sugestão da governadoria, pensando no contribuinte, em ajudar as finanças do paranaense”, aponta.

Em julho, uma lei já havia permitido o parcelamento em até seis vezes de débitos vencidos do IPVA 2020. No primeiro semestre do ano passado, a inadimplência do imposto estava em 23,7%, um pouco acima dos primeiros seis meses de 2019, quando foi de 20%. O Paraná fechou 2020 com uma inadimplência de 11,9%, dentro da média histórica de 10% a 12% para o ano inteiro, de acordo com Marcon.

“A previsão é que em 2021 se mantenha essa média histórica. Eu acredito que não haverá grandes mudanças. O IPVA é mais estável, até pela dinâmica do mercado. A pessoa não consegue vender o carro se o imposto não estiver em dia. O mercado tem amarras que interferem”, argumenta o diretor. Ele acrescenta que muitos contribuintes deixam para quitar o IPVA na época do pagamento do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV), cujo calendário começa em agosto.

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