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Parque eólico Brisa Potiguar da Copel em São Miguel do Gostoso a 120 quilometros de Natal do Rio Grande do Norte. Usina eólica no Rio Grande do Norte - estação eólica da Copel
Parque eólico Brisa Potiguar, um dos complexos da paranaense Copel| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Com a mira apontada para novas matrizes energéticas, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) concluiu nesta semana a compra do Complexo Eólico Vilas, no Rio Grande do Norte. O ativo, um complexo com cinco parques de geração de energia eólica, custou à empresa paranaense R$ 1,09 bilhão -- contratado por financiamento até 2040 no Banco do Nordeste.

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Já em operação, o Complexo Vilas está localizado em Serra do Mel e é capaz de gerar 186,7 megawatts. A Copel descreve a região como uma das melhores "no mundo" para geração de energia eólica.

“Essa aquisição faz parte da estratégia da companhia de crescimento sustentável em energia renovável, amplia a diversificação da matriz de geração e está totalmente aderente à recente Política de Investimentos aprovada no início deste ano pelo Conselho de Administração”, disse em maio, início dessa transação, o diretor de Novos Negócios da Copel, Cassio Santana da Silva. “Investir em usinas prontas minimiza os riscos inerentes ao processo de implantação, pois o empreendimento já foi considerado ambientalmente adequado e estratégico para o sistema elétrico”, completou.

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A aquisição eleva a capacidade de geração de energia eólica da empresa paranaense para 920 megawatts no Rio Grande do Norte. Ela já opera no estado nos complexos Cutia (180,6 megawatts), Bento Miguel (132,3 megawatts), Brisa Potiguar (183,6 megawatts) e São Bento (94 megawatts). Outro complexo, o Jandaíra (90,1 megawatts), deve entrar em operação em 2022. Além disso, a Copel tem participação de 49% no empreendimento São Miguel do Gostoso I (108 megawatts).

Com a conclusão do novo negócio, a fonte eólica passa a representar 13% da energia produzida pela Copel.

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