
Ouça este conteúdo
Associações lideradas por indígenas cobram da Itaipu Binacional uma indenização de R$ 40,6 bilhões por dano moral e coletivo aos povos originários. Na ação que está no Supremo Tribunal Federal (STF), os valores correspondem aos royalties não repassados pelas atividades de exploração de recursos hídricos da usina, que hoje é destinado a municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul, além de estados na área de influência de Itaipu, União e governo do Paraguai.
A cobrança pleiteada pelas comunidades indígenas é retroativa com base na energia gerada desde 1984, com correção monetária e juros, e tem o objetivo de compensar os impactos provocados pela construção de Itaipu na década de 1970. O processo está com o presidente do STF, Edson Fachin, que ainda deve escolher o relator do caso. Por ainda estar em tramitação, a usina informou que não se pronunciaria sobre o caso.
A Gazeta do Povo quer saber de você, leitor, o que acha sobre a cobrança de royalties da Itaipu Binacional pelos povos indígenas. Compartilhe a sua opinião votando na enquete abaixo.







