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Lide - Gazeta do Povo
Ana Amélia Filizola, Heloisa Garrett (centro) e Guilherme Cunha Pereira em evento promovido pela Lide.| Foto: Rubens Nemitz Jr/Lide

Nesta quarta-feira (3), dia em que completa 102 anos de história, a Gazeta do Povo foi tema de bate-papo e de almoço promovidos pela regional paranaense do Lide – Grupo de Líderes Empresariais. Com o tema “Posicionamento e Independência: a importância do jornalismo na construção da nossa sociedade”, o encontro reuniu líderes de diferentes segmentos econômicos, agentes públicos e profissionais da iniciativa privada para debater o papel social da comunicação de qualidade e seus desafios.

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O evento fez parte da rodada de conversas Lide Talks, em que personalidades do mundo empresarial debatem desafios e estratégias em seu segmento, e seguiu todos os protocolos de segurança sanitária propostos pelos principais órgãos de saúde.

Presidente do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), do qual a Gazeta do Povo faz parte, Guilherme Cunha Pereira ressaltou os valores e convicções do jornal (leia a versão completa ou a resumida das convicções da empresa). Em dezembro, a Gazeta do Povo divulgou um manifesto em defesa da liberdade de expressão, onde propõe a abertura do debate de ideias sem as barreiras do “politicamente correto”. Nele, a empresa esclarece ao leitor o custo deste jornalismo sério, independente e ainda pouco representado na mídia nacional.

“Esse posicionamento [com pautas liberais na economia e conservadoras no costume, em linhas gerais], embora corresponda ao posicionamento de boa parte dos brasileiros, não encontrava espaço nos veículos de comunicação. Toda uma população, que é liberal, que aprecia a livre iniciativa e que é mais conservadora, valorizando a família, não tinha tantos veículos com esse posicionamento. Percebemos isso: ‘tem aqui uma estrada espetacular para percorrer’”, declarou.

“Isso lançou desafios adicionais para nós. Era necessário formular de maneira mais explícita essas convicções. Esse é um diferencial. É um motivo de orgulho para o Paraná. Os demais jornais não se deram ao trabalho de explicitar de forma sistemática a sua visão de mundo. Claro que os grandes veículos se posicionam diariamente no que é contingente. São corajosos. Mas dar-se ao trabalho de explicitar o conjunto de convicções é algo difícil. Mas é crucial para dialogarmos com essa sociedade”, apontou. “Hoje a Gazeta ocupa esse posicionamento. Foi o primeiro dos grandes veículos nesse sentido e cremos que continua a haver um espaço gigantesco. Nossos 15 milhões de leitores/mês comprovam isso”, define o presidente.

Diretora da unidade jornais do GRPCOM, Ana Amélia Filizola destacou o papel de inovação que tem pautado a gestão do jornal. “Vou pedir para que vocês nos olhem como uma empresa fortemente de conteúdo, de valor na comunicação, mas também de tecnologia. No mundo de hoje não dá mais para ser uma empresa somente com o pé na tua essência. Essas duas juntas [essência e tecnologia] vão possibilitar muitos projetos. Vou separar em dois níveis. [O primeiro é de] Projetos para o leitor, como provocar o quanto mais você pode ler, em um espírito de troca, transformar em um espaço de experiência social sem clima de ódio, para ele ter uma discussão mais plena. [E projetos] Com o olhar nas empresas, são inúmeros. São projetos de trazer as dores dos empresários de todos os setores para discussões profundas. Para que olhem para a Gazeta com o olhar de ‘estamos juntos para fazer crescer’”, diz.

Participantes do evento também destacaram o papel da Gazeta do Povo, nesses 102 anos, no desenvolvimento do estado. Presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina destacou que “o jornal sempre foi visto como leitura obrigatória antes de pautar os negócios”. Da mesma forma, o diretor-superintendente do Sebrae, Vitor Roberto Tioqueta, avaliou que o centenário veículo de comunicação teve papel fundamental na divulgação do espírito empreendedor no estado, fortalecendo a livre iniciativa paranaense.

Para Valdemar Bernardo Jorge, secretário de estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, ter um veículo sólido e independente é fundamental para o desenvolvimento do Paraná. "Demos que dar crédito para a Gazeta do Povo porque é uma imprensa livre, transparente e de valores. E tem contribuído muito para a sociedade brasileira", avaliou.

Presidente do Lide Paraná, Heloisa Garrett conta que o convite para o bate-papo surgiu a partir do manifesto publicado pelo jornal. "Em meados de dezembro eu assisti ao manifesto da Gazeta do Povo sobre seu posicionamento e convicções. Fiquei bastante impactada e falei que precisávamos falar aos empresários, dar voz a esse movimento na classe empresarial (...). O papel do jornal nunca foi tão importante para o empresário como é hoje", destacou. "Não é comum que um veículo se posicione de forma tão enfática e transparente e [a Gazeta] traz essa transparência para o mercado, para os leitores, para os assinantes, para os anunciantes. Isso é muito benéfico", avaliou.

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