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Carlos Simões
Carlos Simões foi vereador em Curitiba e deputado estadual por cinco legislaturas entre 1991 e 2009.| Foto: Felipe Rosa/Arquivo Gazeta do Povo

O ex-deputado Carlos Simões, de 63 anos, morreu nesta quarta-feira (13) após o veículo que dirigia colidir com um caminhão no quilômetro 135 da BR-116, por volta das 19 horas, entre os municípios de Mandirituba e Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com as primeiras informações, ele ficou preso nas ferragens e foi levado às pressas, bastante ferido, ao Hospital do Trabalhador, na capital. Mas após os primeiros atendimentos sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.

Simões estava dirigindo uma caminhonete Hilux no sentido Mandirituba, quando teria tentado fazer uma conversão para entrar em um posto de combustíveis. Foi então atingido por uma carreta carregada com maças que, em seguida, bateu em uma ambulância do município de Três Barras (SC) que transportava seis pessoas, dentre eles uma criança de colo que usava cadeirinha. Cinco adultos ficaram feridos, mas sem gravidade. O motorista do caminhão nada sofreu.

Segundo o Blog Politicamente, Carlos Simões estava morando numa fazenda na cidade de Campo do Tenente (PR). Ele deixa uma ex-esposa e dois filhos. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.

Trajetória política

Carlos Simões nasceu em Pato Branco (PR) e fez carreira no rádio em Curitiba. O sucesso nos microfones o levou para carreira política. Foi vereador em Curitiba e deputado estadual por cinco legislaturas entre 1991 e 2009, e chegou a ser candidato a prefeito em 1996. Era irmão do ex-deputado federal Íris Simões.

Em maio de 2009, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) cassou o mandato de Carlos Simões sob a acusação de crime de abuso do poder econômico e uso irregular de meios de comunicação. Ele teria usado um programa de rádio indevidamente durante a campanha eleitoral, além de distribuir medicamentos, cadeiras de rodas, dentaduras e muletas, supostamente em troca de votos, na Casa do Povo, escritório político dele na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba.

Em 2012, chegou a ser preso acusado de peculato. Depois desse episódio, ele deixou a vida pública.

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