A aquisição de luminárias da iluminação pública em municípios paranaenses é alvo da quarta fase da Operação Luz Oculta da Polícia Civil nesta quinta-feira (7). Dez mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
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Desta vez, o alvo da investigação são contratos de aquisição de lâmpadas LED – mais econômicas e com maior potencial de iluminação – em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu, no Oeste, além de Londrina, no Norte do Paraná. A operação da Divisão de Combate à Corrupção (Deccpor) da Polícia Civil teve apoio da 6ª Promotoria do Ministério Público, dentro dos Grupos Especializados na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatrias).
"Há um direcionamento nessa licitação para uma empresa. Além disso, na execução do contratoa empresa começa a exigir a substituição das luminárias adquiridas por outras que não atendem os requisitos", explica a delegada Rita de Cássia Camargo Lira, da Deccor, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC. Levantamento do Tribunal de Contas do Estado do Paraná aponta que a empresa investigada firmou só no Paraná, 66 contratos com 27 municípios e 28 entidades, totalizando mais de R$ 83 milhões.
A primeira fase da Operação Luz Oculta foi em maio de 2020, com a investigação de fraude de R$ 10 milhões em licitação também na prefeitura de Foz do Iguaçu. A segunda foi em outubro do ano passado, quando foram apreendidas luminárias. A terceira fase também em outubro de 2020, foram apreendidos documentos que confirmaram as irregularidades.
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