Um protocolo de intenções assinado nesta terça-feira (29) por representantes do governo do Paraná e do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) prevê a restrição da circulação de caminhões de transporte de cargas pesadas na futura ponte entre Matinhos e Guaratuba, no Litoral. A promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema), Dalva Marin Medeiros, representou o MP durante a assinatura, no Palácio Iguaçu. O protocolo de intenções foi anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e tratado como “mais um entrave derrubado em torno do projeto de construção da ponte”.
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A iniciativa, segundo o governo estadual, atende a um pedido de moradores da região, que temiam que a nova estrutura servisse de desafogo para veículos muito pesados (mais de dois eixos), com o incremento no transporte de carretas carregando contêineres entre o Porto de Paranaguá e os terminais marítimos de Santa Catarina, impactando diretamente no trânsito e na qualidade de vida.
Segundo o governo estadual, com a assinatura do documento, o processo de licitação da ponte não precisa ser interrompido para ajustes. Atualmente, especialistas contratados pelo DER estão no Litoral para elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e estudos preliminares de engenharia para implantação do modal.
Por necessitar que a análise seja feita em diferentes estações do ano, o prazo de conclusão é de 420 dias, com término previsto para setembro. Esse é o último passo antes da licitação dos projetos de engenharia e execução da obra.
O investimento apenas nesta etapa do projeto é de cerca de R$ 3,5 milhões (R$ 3.500.369,91) e tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Atualmente, a travessia entre Guaratuba e Matinhos é feita somente por ferry boat, com movimento estimado de 70 mil a 100 mil veículos por mês, número que salta para 200 mil na temporada de verão.
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