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Tendência é que seja mantida a bandeira laranja, indicando nível de risco médio para a pandemia de Covid em Curitiba.
Tendência é que seja mantida a bandeira laranja, indicando nível de risco médio para a pandemia de Covid em Curitiba.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Os indicadores da pandemia de Covid-19 em Curitiba nos primeiros 10 dias de maio dão poucas esperanças a quem gostaria de ver a cidade de volta à bandeira amarela, anunciada pela última vez em fevereiro de 2021. A Secretaria Municipal de Saúde vai anunciar na próxima quarta-feira (12) as mais recentes atualizações sobre o risco de alerta da doença na cidade, e a melhor das hipóteses é que por enquanto o município opte por manter a bandeira laranja, em vigor desde o dia 3 de abril deste ano.

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Os dados do Painel Covid de Curitiba mostram que a média móvel de casos confirmados na cidade está em tendência de alta de 22,8%, com 640 confirmações por dia na média dos últimos 14 dias. O pico mais recente deste índice foi em meados de março, e desde então vinha caindo seguidamente.

O número de casos ativos da doença também segue em alta, 17,6%. Os dados mais atuais, de domingo (9), mostram que em Curitiba há 7.147 pessoas com possibilidade de transmitir o coronavírus. A chamada “Taxa R”, que indica se a pandemia está regredindo ou avançando, mostra que cada 100 pacientes infectados estão transmitindo a Covid-19 para outras 106 pessoas – é um indicativo de aceleração da pandemia.

Com mais gente exposta à Covid, um dos índices que mais preocupa é o da taxa de ocupação de leitos. Em Curitiba, a Saúde aponta que os leitos de enfermaria para o tratamento de pacientes com a doença estejam com taxa de ocupação de 76%. Já para os casos mais graves, que precisam de tratamento intensivo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 92%.

A cidade já se aproxima dos 200 mil casos confirmados e 5 mil mortes – no domingo eram 197.035 confirmações e 4.902 óbitos provocados pela infecção do novo coronavírus. A média móvel de mortes mostra uma leve alta, 4,3%, com 24 mortes registradas por dia em média nos últimos sete dias. A taxa vinha em queda desde meados de abril, e agora voltou a apresentar tendência de elevação.

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