Campo Largo é considerada a capital das louças, título que o município ganhou por causa das diversas empresas do setor instaladas na cidade que fica na Região Metropolitana de Curitiba. Uma delas é a Schmidt, empresa consolidada no mercado há 78 anos e conhecida pelas peças de porcelana. Mensalmente, a fábrica produz 1.150.000 porcelanas, sendo que 8% do estoque é exportado para países como Estados Unidos, Argentina e Chile.
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O empreendimento começou com Frederico Schmidt. “Ele foi para Alemanha para aprender a fazer salsicha e voltou sabendo fazer porcelana”, conta Roberto Lange, superintendente de produção da empresa.
O sonho de Frederico sempre foi trabalhar com porcelana e começou a trabalhar no setor m São Paulo, sendo considerado o pioneiro na produção de porcelanas no Brasil. Na década de 1940, Schmidt abriu a primeira fábrica no município catarinense de Pomerode, considerada uma das cidades mais alemãs do país.
“Os fornos vinham da Alemanha e como Pomerode tem colonização alemã, alguns pastores tinham influência na Alemanha e a fábrica tinha que ser em Pomerode”, conta Lange. Segundo ele, Frederico, se mudou para Campo Largo em 1978 e a riqueza de matéria-prima e as indústrias do segmento atraíram Frederico Schmidt para o município paranaense. “Existem algumas matérias-primas que entram na composição da massa, como a areia de quartzo, que é abundante aqui. Mas não é só por isso. Já tinha algumas cerâmicas pequenas e havia essa matéria-prima”, relata.
Por conta das indústrias no setor e do crescimento em Campo Largo, em 2010, a empresa fechou a fábrica em Mauá e concentra a produção de todas as porcelanas no município paranaense. Atualmente, a fábrica de Pomerode produz somente insumos para a empresa.
A marca já está há 78 anos no mercado e bem consolidada no ramo de porcelanas, até por ter sido a pioneira. A preocupação da empresa sempre foi entregar produtos de qualidade. “A Schmidt sempre se importou com a qualidade das peças e a durabilidade. A porcelana é resistente, dura e não precisa comparar com outras empresas, mas compara com as histórias. Hoje, você vê famílias que têm uma peça da Schmidt há 50 anos”, ressalta o superintendente de produção da empresa.
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