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Para a Polícia Civil do Paraná, o agressor que levou à morte o jornalista Cristiano Freitas, de 48 anos, na última terça-feira (4) em Curitiba, havia conhecido a vítima há pouco tempo. A informação divulgada na manhã desta quarta-feira (5). O velório do jornalista está marcado para 17h desta quarta, no Cemitério Municipal do Água Verde, na capital paranaense.
De acordo com o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações ainda estão em uma fase preliminar. O objetivo, afirmou, é encontrar elementos que possam auxiliar na linha de trabalho dos policiais. O corpo de Freitas foi encontrado amarrado e amordaçado dentro da própria casa, com um ferimento na cabeça.
Para os policiais que estão investigando o caso, vítima e agressor teriam se conhecido há apenas alguns dias. “Vamos tentar evoluir para tentar entender essa relação dos dois. É um caso que tomou bastante repercussão, vamos pegar mais informações da vítima, modo de vida e entender qual foi a motivação para o crime. As nossas equipes estão em diligências para tomar as providências necessárias”, disse o delegado.
Ainda segundo Viana, o laudo da necropsia, que deve ficar pronto nos próximos dias, deve trazer mais esclarecimentos sobre quais dos ferimentos levaram à morte de Freitas. Segundo testemunhas, um carro de modelo HB20 prata foi visto deixando a residência do jornalista pouco antes de vizinhos notarem o portão aberto, o que chamou a atenção.
Um dos vizinhos foi até a casa e chamou por Cristiano, sem resposta, entrou no local e encontrou o corpo do jornalista. Informações preliminares da polícia apontam que o suspeito, que dirigia o veículo visto pelas testemunhas, entrou na residência a convite do jornalista, pois não foram encontrados sinais de arrombamento.
Cristiano Freitas apresentou o jornalismo para crianças e adolescente na Gazeta do Povo
Foi pelo trabalho de Freitas que muitas crianças e adolescentes tiveram o primeiro contato com o jornalismo no Paraná. Ele foi o editor responsável pelo suplemento Gazetinha e pelo caderno Fun, ambos na Gazeta do Povo.
Além disso, atuou no setor de comunicação de grandes empresas e eventos, como o Festival de Teatro de Curitiba.





