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O jornalista Cristiano Freitas, de 46 anos, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (04), na casa onde morava, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba (PR). Querido pelos colegas de profissão, Freitas tinha larga experiência com assessoria de imprensa e trabalhou por anos na Gazeta do Povo.
Segundo testemunhas, um carro de modelo HB20 na cor prata foi visto deixando a residência do jornalista pouco antes de vizinhos notarem o portão aberto, o que chamou a atenção. Um dos vizinhos foi até a casa e chamou por Cristiano, sem resposta, entrou no local e encontrou o corpo do jornalista.
As circunstâncias do crime serão investigadas pela Polícia Civil. A delegada Magda Hofstaetter informou que Freitas foi encontrado amarrado e amordaçado, com um ferimento na cabeça.
Informações preliminares da polícia apontam que o suspeito, que dirigia o carro visto pelos vizinhos, entrou na residência a convite do jornalista, pois não foram encontrados sinais de arrombamento. A motivação do crime, no entanto, ainda será determinada pelas investigações.
Freitas apresentou o jornalismo para crianças e adolescente na Gazeta do Povo
Foi pelo trabalho de Freitas que muitas crianças e adolescentes tiveram o primeiro contato com o jornalismo no Paraná. Ele foi o editor responsável pelo suplemento Gazetinha e pelo caderno FUN, ambos da Gazeta do Povo.
Além disso, atuou no setor de comunicação de grandes empresas e eventos, como o Festival de Curitiba. Muito educado, de fala mansa, gentil e pacífico, Cristiano era muito querido por todos os colegas de profissão.