Apesar do pedido feito pelo governo do estado, nessa segunda-feira (16), para que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) direcione a linha de produção própria para a fabricação do álcool em gel, ainda não há uma previsão de quando ou mesmo se o órgão terá condições de atender a demanda.
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O decreto publicado pelo governador na última segunda-feira (16), com medidas emergenciais para conter a disseminação do coronavírus, prevê que todas as repartições públicas disponibilizem álcool em gel para a higienização das mãos, além de instalar dispensadores nas áreas de circulação e no acesso a salas de reuniões.
Atualmente, o Tecpar não produz o álcool em gel em nenhuma de suas unidades. Antes de iniciar uma fabricação do produto, o instituto deverá realizar uma avaliação técnica da capacidade de produção, além de passar por inspeção para conseguir licenças e autorização de funcionamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não há um prazo para finalizar esses procedimentos. O mesmo processo de licenciamento e vistorias deve ser cumprido por empresas privadas que desejam passar a produzir o item.
Outro entrave para a fabricação própria pelo estado é a falta geral de insumos no mercado. Empresas privadas que já produzem o álcool em gel normalmente, relatam que a demanda mais do que triplicou nas últimas semanas, e os fornecedores de insumos, como o próprio álcool, não estão dando conta do aumento nos pedidos.
“Ninguém estava preparado para esse aumento exponencial da demanda. Até mesmo nosso fornecimento de embalagens está comprometido e mal conseguimos atender os nossos clientes antigos, quanto menos os novos que estão aparecendo”, afirma Jaqueline Almeida, que é gerente comercial de uma indústria de cosméticos e álcool em gel na região de Curitiba.
“Temos, inclusive, tentado conscientizar os nossos clientes para que sejam racionais nos pedidos, não comprando mais do que o que vão efetivamente utilizar. É uma forma de não deixar faltar para ninguém”, explica a gerente.
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