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Prédio da Copel no bairro Capão Raso, em Curitiba
Uma das sedes da Copel. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo| Foto:

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira (18) um reajuste médio de 3,41% nas tarifas da Copel. O porcentual de aumento na conta de luz dos paranaenses irá variar conforme o perfil da unidade consumidora. Para categorias ligadas às unidades residenciais, por exemplo, a média de reajuste será menor, de 2,92%.

Já para consumidores conectados à alta tensão, o aumento será de 4,32%. Para a baixa tensão, será de 2,92%.

As novas tarifas vigoram a partir desta segunda-feira (24). E o reajuste desta vez - que há um ano atingiu em média cerca de 15% - está abaixo da inflação medida pelo IPCA (4,66%).

O que decidiu a Aneel

A Aneel explicou que o índice de reajuste da Copel foi positivo principalmente pelos impactos dos componentes financeiros. Por outro lado, o pagamento antecipado do empréstimo da Conta ACR contribuiu com uma redução de 4,32% no reajuste.

A Conta ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura dos custos com exposição involuntária no mercado de curto prazo e o despacho de termelétricas entre fevereiro e dezembro de 2014. A quitação antecipada desse empréstimo foi anunciada em 20 de março e tem possibilitado reajustes menores para todas as distribuidoras do país.

A bandeira tarifária também contribuiu para reduzir em 4,81% o índice final do reajuste da distribuidora paranaense, acrescentou a Aneel.

Aumento do dólar e uso de térmicas

A Copel justificou que, para o resultado, "influenciou negativamente o aumento na cotação do dólar, moeda utilizada para calcular o valor da energia gerada pela Usina de Itaipu". E que "outro fator foi o maior uso de usinas térmicas no período, que encareceu o custo geral da energia".

A empresa atende a 4,6 milhões de unidades consumidoras no Paraná.

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