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Leito de UTI
Novos leitos serão abertos em todo o Paraná devido à alta demanda nas últimas semanas.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A ocupação de UTIs SUS chegou nesta quinta-feira (2) a 93%, de acordo com o governo do Paraná, com dados da Central de Regulação de Leitos. Essa disparada nos números levou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a confirmar a abertura de novos leitos em todo o estado. Serão no total 107 vagas nas Regiões Norte, Leste e Oeste, sendo 64 de UTIs, além de 43 de enfermaria. Os leitos passam a funcionar na próxima semana.

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As ampliações serão realizadas no Hospital Universitário de Ponta Grossa (10 UTIs e 8 enfermarias); Hospital Universitário de Cascavel (11 UTIs e 15 enfermarias); Santa Casa de Prudentópolis (10 UTIs); Hospital Regional de Ivaiporã (10 UTIs); Hospital Regional de Guarapuava (10 UTIs); Hospital Cruz Vermelha de Castro (3 UTIs); e no Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier em Curitiba (10 UTIs e 20 enfermarias).

Até então, a Central de Regulação de Leitos aponta que o Paraná possui 2.027 leitos de UTI geral, sendo 1.841 adulto (93% de ocupação) e 186 pediátricas (73% de ocupação). Já com relação a leitos clínicos, o Estado soma 6.455 enfermarias adulto (49% ocupadas) e 1.978 pediátricas (38%).

À Agência Estadual de Notícias, o secretário de Saúde César Neves indicou que a alta demanda deve obrigar a pasta a seguir abrindo novos leitos, assim como ocorreu durante a pandemia. “A Sesa monitora diariamente a ocupação de leitos e após verificar um aumento da demanda nas últimas semanas iniciou um plano de ação para abertura de mais leitos em todo o Estado. Estes mais de cem leitos fazem parte da primeira etapa dessas aberturas”, falou. "Estamos em contato com outros prestadores e dialogando para abrirmos mais leitos num segundo momento", completou.

A taxa elevada de ocupação de leitos se deve ainda à Covid, que segue apresentando número relevante de novos casos diários, mas também à maior propagação de doenças respiratórias - agravada pelo frio. O atendimento dos traumas na área de urgência e emergência, que voltou ao patamar normal com o fim das restrições ocasionadas pela emergência sanitária, é outro ponto que contribui para esse cenário.

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