Diversos documentos foram apreendidos e quatro pessoas foram presas em flagrante por posse de drogas durante ação coordenada entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, a Polícia Militar e o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) na “Operação En Passant”.
RECEBA notícias do Paraná pelo messenger do Facebook
Durante a manhã desta quinta-feira (26), como parte de investigação conduzida há sete meses pelo Gaeco de Ponta Grossa, na qual apura a atuação de facção criminosa nos presídios estaduais, o grupo cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em sete cidades diferentes, dentro e fora de penitenciárias.
Assim, seis dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos presídios de Piraquara e Londrina e sete em residências de investigados - dois em União da Vitória, dois em Ponta Grossa, um em General Carneiro, um em Porecatu e um em Prudentópolis. Segundo Leonir Batisti, coordenador do Gaeco, além de organização criminosa, as investigações incluem ainda acusações de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e posse de armas, sequestro, cárcere privado e até mesmo homicídios, muitos dos quais efetuados dentro das prisões. Não é possível, ainda, apontar quantos crimes pesam contra cada integrante.
Entre os 18 mandados de prisão preventiva expedidos, 16 eram contra homens e outros 2 contra mulheres. Destes, três acabaram presos em flagrante por posse de drogas - além de uma quarta pessoa que não integrava a lista. Como alguns dos alvos da operação já estavam dentro das penitenciárias, a medida serve, nesses casos, como “reiteração da prisão”, segundo conta Batisti. “Isso impacta nos pedidos de progressão e outros benefícios penais. Em suma, em mais tempo preso”, afirma.
“O objetivo das buscas era a obtenção de celulares que estariam com os presos e também de outras pessoas, para acentuar os elementos indiciários contra os integrantes da facção”, resume o coordenador do Gaeco.
ESPECIAL: tudo sobre presídios privados no Brasil
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião